Suíço Mat Rebeaud se assusta com os tiroteios, mas prepara festa para a torcida carioca

Em uma eleição na Suíça, Federer foi eleito o esportista mais popular do país. Mat ficou em terceiro.
- Não o conheço pessoalmente, mas gostaria muito. Ele mora na parte alemã da Suíça, e eu na parte francesa - explica Mat.
O piloto chegou ao Rio na terça-feira. Sabe pouco sobre o Brasil: quer ir a uma festa com samba e curtir a praia. O tempo chuvoso no Rio o deixou meio decepcionado. Mas a preocupação mesmo fica por conta da violência na cidade. Ele e sua equipe estão hospedados em um hotel de luxo na orla de Copacabana. Da favela do Pavão-Pavãozinho, que fica logo atrás, dá para escutar o som dos tiroteios, freqüentes nos últimos dias.
- Da janela dá para ver a favela - conta.
Mas Mat prefere não pensar nisso. Assim como não pensa nos riscos que envolvem o esporte que pratica. Superstição ou não, ele não gosta nem de falar sobre tombos ou acidentes.
- Há riscos, mas é um esporte muito profissional - resume.
- Há riscos, mas é um esporte muito profissional - resume.
Mat tem 25 anos, um a menos do que o tenista. Anda de moto desde os 4, incentivado pelo pai e pelo avô, pilotos consagrados de seu país. O pai veio com ele, para ajudar nos reparos da moto. Ao lado de membros de sua equipe, em um restaurante, ele pede ajuda para saudar os brasileiros na noite de sábado. E anota tudo em seu celular. - Valeu, galera! Amigos do Brasil.