Com delegação recorde, brasileiros planejam ficar entre as dez maiores potências

Chefe da missão brasileira no oriente, o professor Alberto Martins comemora um sucesso garantido antes mesmo da viagem para a China.
- A delegação ainda não está fechada. Temos algumas modalidades onde podem surgir convites e na natação e no atletismo teremos a última etapa classificatória do circuito nacional, em junho. Mas já são 183 vagas garantidas, o que garante o recorde na história, visto que em 2004 levamos 98 atletas para Atenas.
Com atletas classificados para 17 das 20 modalidades dos Jogos, o dirigente do Comitê Paraolímpico Brasileiro foge quando o assunto é a perspectiva quanto ao número de medalhas.
- Não paramos para pensar nisso, até porque ainda não definimos a delegação. As expectativas são boas, a preparação está sendo completa e não queremos fazer pressão por resultados. Sabemos que um evento da grandeza de uma Paraolimpíada pode gerar resultados surpreendentes - despista Professor Alberto, que, pouco depois, traça, ao menos, objetivos.
- Nossa meta em Atenas era estar entre as 20 maiores potencias, ficamos em décimo-quarto. Agora, queremos subir para décimo-segundo, quem sabe entrar no 'top ten'. Depois de uma determinada posição fica mais difícil evoluir.
Concentração em Macau
Faltando pouco mais quatro meses para o início das Paraolimpíadas de Pequim, o Brasil enfatiza ainda mais a preparação das delegações com planejamentos específicos para cada modalidade.
Faltando pouco mais quatro meses para o início das Paraolimpíadas de Pequim, o Brasil enfatiza ainda mais a preparação das delegações com planejamentos específicos para cada modalidade.
- Cada uma das modalidades está tendo seu período de treinamentos específico. Os esportes coletivos já começaram as fases de treinamentos e os atletas individuais têm feito intercâmbio pela Europa. Isso tudo faz com que a competitividade fique cada vez maior. Uma semana antes do início dos Jogos as equipes de natação e atletismo irão para Macau, fazer um intensivo.
O professor Alberto Martins comemora também a renovação da delegação brasileira em relação ao grupo que defendeu o país na Grécia há quatro anos. Para ele, trata-se do reflexo tanto da boa exibição em Atenas quanto nos Jogos Parapan-Americanos do Rio, quando o Brasil liderou o quadro de medalhas.
- O Parapan e as Paraolimpíadas de Atenas servirão para abrir portas. Hoje em dia nossa delegação é mais completa e mais jovem. Essa é um tendência para depois de Pequim também. Com a visibilidade cada vez maior, a população passa a conhecer o esporte paraolímpico e a procura é maior. Sempre temos gratas surpresas.
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