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29 de abr. de 2008

Faltam 100 dias para os Jogos de Pequim

Relembre as instalações, os protestos, e saiba quem são os candidatos brasileiros ao pódio

A 100 dias da cerimônia de abertura, as Olimpíadas de Pequim já podem ter garantido o seu lugar na história como a mais surpreendente e polêmica edição dos Jogos. Conflitos internos e violentas manifestações contra a política de direitos humanos da China, aliados às imagens imponentes e impressionantes das instalações esportivas compõem uma colcha de retalhos que certamente ficará marcada para sempre na lembrança dos mais de dois bilhões de espectadores que desde já acompanham com atenção redobrada os últimos meses antes do evento. Veja, abaixo, os fatos mais marcantes dos protestos ao redor do mundo, conheça as instalações olímpicas e saiba quem serão os principais nomes do Brasil em Pequim.

Protestos marcam tour da tocha olímpica

A polêmica envolvendo as relações entre a China e o Tibete ganhou as páginas dos jornais de todo o mundo quando manifestantes contrários à política exterior chinesa iniciaram protestos exigindo que o Tibete ganhasse autonomia cultural e política. A cada cidade em que a tocha olímpica desfilava, centenas de manifestantes buscavam apagá-la, ou impedir que os seus condutores seguissem adiante. A chama foi apagada, transportada de ônibus e até mesmo escondida pelos organizadores, que temiam as manifestações de protesto dos simpatizantes do Tibete.

Durante cerca de um mês, desde o dia 24 de março, quando foi acesa, a tocha olímpica enfrentou todos os tipos de manifestações contrárias à sua presença. Condutores recusaram-se a carregá-la, pessoas tentaram imolar-se em protesto, houve tumulto e muitas reações enérgicas por parte da polícia e de seguranças para impedir que o seu trajeto fosse interrompido. Com a proximidade da chegada da tocha definitivamente ao território chinês, no entanto, espera-se que os protestos diminuam consideravelmente.

Instalações suntuosas

A 100 dias do início dos Jogos, as instalações olímpicas já estão prontas para serem utilizadas por atletas de mais de 200 países. A beleza e a suntuosidade dos locais de competição impressionaram. O destaque ficou com o estádio olímpico, chamado de "Ninho de Pássaros", e o parque aquático, apelidado de "Cubo d'Água".

Heróis brasileiros

A 100 dias da estréia do Brasil nos Jogos Olímpicos, alguns atletas são tidos como grandes esperanças de medalhas do país em Pequim, já que são incluídos entre os melhores do mundo em suas modalidades.
Os saltadores Jadel Gregório e Maurren Maggi, as duplas de vôlei de praia Emanuel/Ricardo e Juliana/Larissa, os craques de futebol Marta e Alexandre Pato, os judocas João Derly e Tiago Camilo, o cavaleiro Rodrigo Pessoa, o iatista Robert Scheidt, os jogadores de vôlei Giba e Fofão, os nadadores Thiago Pereira e Cesar Cielo, o ginasta Diego Hypolito e a saltadora com vara Fabiana Murer formarão uma verdadeira tropa de elite do esporte brasileiro na China, que certamente brigará por muitas medalhas.

Manchester bate Barça e fará final inglesa

Com golaço de Scholes, Diabos Vermelhos garantem lugar na decisão do dia 21 de maio

O Manchester United é o primeiro classificado para a final da Liga dos Campeões, que terá dois times ingleses. Nesta terça-feira, os Diabos Vermelhos venceram por 1 a 0 o Barcelona, no Old Trafford, e garantiram seu lugar na decisão do dia 21 de maio em Moscou. Para o Barça, ainda sem Ronaldinho Gaúcho e vendo o Real Madrid com a mão na taça do Espanhol, é o fim da temporada.


O adversário do Manchester será conhecido nesta quarta-feira no confronto entre Chelsea e Liverpool, em Londres, a partir das 15h45m.

Manchester e Barcelona haviam ficado no 0 a 0 no Camp Nou, semana passada. O gol da vitória inglesa foi de Scholes, com um belo chute de fora da área no primeiro tempo.

Os Diabos Vermelhos só foram campeões europeus duas vezes em sua história (1967/1968 e 1998/1999). No atual Campeonato Inglês, o time divide a liderança com o Chelsea (81 pontos) faltando duas rodadas para o término.

No duelo entre Cristiano Ronaldo e Messi, o português levou a melhor com a vitória, mas teve atuação mais discreta que o argentino. Artilheiro da temporada européia, o camisa 7 do Manchester está há duas semanas sem fazer gol.

A bomba de Scholes

Com Messi "elétrico", o Barcelona tomou a iniciativa no início do jogo. O argentino, sempre pela ponta-direita, levava o time espanhol para o ataque e chegou a sofrer uma falta quase na linha da grande área. Por pouco não foi pênalti.

Após bons contra-ataques do Barça, o Manchester United deu o troco. E foi certeiro. Cristiano Ronaldo avançou pela esquerda, mas foi desarmado por Zambrotta. O lateral italiano deu azar e acabou dando a bola para Scholes, que arriscou uma bomba de fora da ára e acertou o ângulo de Valdés. Golaço: 1 a 0, aos 14 do primeiro tempo.

O Barcelona continuou apostando nos contra-ataques e teve chance de empatar aos 19, com Messi. O argentino deu boa arrancada pela direita e bateu de longe, mas Van der Sar pegou no cantinho. Dois minutos depois, foi a vez de Park, também de fora, assustar Valdés, rente à trave.
Aos 36, Deco perdeu a oportunidade de empatar para o Barcelona. O brasileiro, naturalizado português, ficou com a bola após boa jogada de Messi e Eto'o e chutou muito perto da trave direita de Van der Sar.

Nem Henry se salva

Na etapa final, foi a vez de o Manchester começar no ataque atrás do segundo gol. Aos 7, Cristiano Ronaldo foi mais esperto que a defesa, ganhou uma despedida e chutou para dentro da área. Nani pegou de primeira, mas tocou para fora. Três minutos depois, Tevez entrou sozinho na área e chutou, mas Valdés fez grande defesa.

Habilidosos, Messi, pelo Barça, e Nani, pelo Manchester, protagonizaram belos dribles aos 15, mas sem sair o gol. Logo em seguida, Henry, ídolo do Arsenal, entrou em campo sob vaias dos ingleses no Old Trafford. Rijkaard também tirou Eto'o, que fez uma péssima partida, para a entrada de Bojan. Nos minutos finais, o atacante Gudjohnsen também foi ao gramado.

As modificações não deram resultado. O Manchester continuou conseguindo segurar os ataques do Barça e ainda levou perigo nos contra-ataques contra Valdés. Nos minutos finais, o time espanhol foi todo para o ataque e pressionou, sem sucesso. No final, festa dos Diabos Vermelhos.