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11 de ago. de 2008

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Após gol, Adriano diz que "Imperador está voltando"

O atacante Adriano se mostrou confiante quanto à sua volta aos bons tempos na Inter de Milão, em entrevista ao jornal Corriere dello Sport. O brasileiro acredita que pode retomar o seu melhor futebol nesta temporada, após se recuperar vestindo a camisa do São Paulo no primeiro semestre do ano.

No último sábado, o jogador marcou o gol da vitória da tricampeã italiana sobre o Ajax por 1 a 0, em Amsterdã, e comemorou a sua volta aos gramados pela equipe italiana. "O Imperador ainda não voltou. Está voltando aos poucos, com tranqüilidade e humildade", disse Adriano.

O atacante disse ainda que, para chegar ao seu máximo, precisa continuar se dedicando nos treinamentos. "Estou muito feliz porque as coisas estão indo bem, mas não posso descansar.

Preciso continuar treinando com muita seriedade durante a semana. Tenho certeza que ainda posso dar mais de mim porque estou muito tranqüilo", afirmou.

Adriano também acha que precisa de mais treinos para se entrosar com o atacante sueco Ibrahimovic, principal destaque da Inter na última temporada.

"Ainda devemos trabalhar muito, mas gosto muito de fazer dupla com ele. Na temporada passada, jogamos pouco juntos e esperamos que isso aconteça mais neste ano, para a equipe a vencer torneios importantes", ressaltou.

Marcos Daniel perde e Brasil dá adeus à chave de simples

O tenista brasileiro Marcos Daniel perdeu nesta segunda-feira em sua estréia no torneio olímpico de tênis para o austríaco Jurgen Melzer, por 2 sets a 1, parciais de 6/7 (9/11), 6/1 e 8/6. Com a derrota, o Brasil dá adeus a chave de simples de tênis nos Jogos Olímpicos de Pequim.

O outro brasileiro na chave de simples, Thomaz Bellucci, também foi derrotado nesta segunda. O algoz foi o checo Dominik Hrbaty, que bateu Bellucci também de virada, com parciais 2/6, 6/4 e 6/2.
A única esperança de medalha para o tênis brasileiro está no torneio de duplas. Os brasileiros André Sá e Marcelo Melo enfrentam nesta terça a dupla checa Tomas Berdych e Radek Stepanek.

Dupla brasileira vence russas e se classifica

A dupla Larissa/Ana Paula assustou no começo e, após perder o primeiro set, conseguiu a virada sobre as russas Uryadova/Shiryaeva por 2 sets a 1 (parciais de 19/21, 21/12 e 15/13), nesta segunda-feira, em Pequim. O resultado classifica por antecedência as brasileiras às oitavas-de-final do torneio feminino de vôlei de praia dos Jogos Olímpicos.

As brasileiras decidirão o primeiro lugar do Grupo C dos Jogos com as australianas Barnett/Cook na próxima quarta-feira, à 1h (de Brasília). Ambas as duplas têm 100% de aproveitamento e já estão classificadas para a próxima fase.


Nesta segunda, as australianas venceram a dupla brasileira Cris/Andrezza, que defende a Geórgia, por 2 sets a 0 (parciais de 21/18 e 21/12). As naturalizadas já haviam caído para Ana Paula/Larissa por 2 sets a 1 (23/25, 21/17 e 15/5).

Mostrando algumas dificuldades, em virtude da falta de entrosamento, a dupla do Brasil sofreu durante toda a partida. No primeiro set, as russas venceram por 19/21 em 23 minutos, mas no segundo as brasileiras reagiram e fecharam com um ace de Larissa.

Já o terceiro set foi marcado pelas viradas no placar. Primeiro as brasileiras abriram 4 a 1, mas acabaram permitindo a virada. No entanto, logo se recuperaram e voltaram a ficar na frente.

Perto do fim da partida as brasileiras venciam por 13 a 11, mas passaram a errar muito e permitiram novo empate. Em uma bola polêmica as brasileiras conseguiram o 14º ponto. Posteriormente, em um bloqueio de Ana Paula, fecharam a partida.

Brasil tem 'apagão' e é derrotado pela Austrália no basquete feminino

O Brasil teve outra noite para esquecer no basquete feminino. Depois de levar uma virada da Coréia do Sul na estréia, nesta segunda-feira a seleção comandada por Paulo Bassul foi derrotada pela Austrália por 80 a 65 pela segunda rodada dos Jogos Olímpicos de Pequim.

Além do resultado negativo, causou preocupação o apagão sofrido pela equipe brasileira no final do primeiro tempo. Em três minutos, a seleção permitiu que a Austrália abrisse uma larga vantagem, que não foi mais alcançada.

"A gente nem sabe o que acontece de tão rápido que é. A gente fica até com vergonha", disse a ala Micaela.

Atual campeã mundial, a Austrália era favorita à vitória. E conseguiu o feito de maneira surpreendentemente fácil. Em nenhum momento o Brasil liderou o placar da bela Arena de Wukesong.

O Brasil começou a partida com Kelly, Micaela, Êga, Claudinha e Patrícia. Uma cesta de três de Suzy Batkovic logo aos 19 segundos de jogo foi o cartão de visitas da seleção australiana.

Enquanto as adversárias marcavam com facilidade, principalmente com Lauren Jackson, o Brasil sofria para fazer cestas. Assim, as australianas abriram oito pontos de diferença (12-4).

O Brasil, que contou com um bom desempenho de Kelly, encostou no marcador, diminuindo a vantagem para apenas um ponto (14-13). A partir daí, a seleção viveu três minutos tenebrosos.

Sem poder de marcação, o Brasil viu a Austrália fazer 15 a 1 no período. A derrota de 29 a 14 no primeiro quarto desestabilizou a seleção brasileira, que não conseguiu reagir.

Apesar das mudanças realizadas pelo técnico Paulo Bassul, a Austrália abriu 23 pontos de diferença (45-22) e fechou o primeiro tempo com o placar de 50 a 29.

A torcida brasileira, que de tempos em tempos gritava "Vamos virar, vamos virar", quase não acreditou quando o time reagiu no terceiro quarto. Aproveitando a ausência de Lauren Jackson, poupada após ter cometido a quarta falta, o Brasil diminuiu a vantagem para oito pontos (57-49). E a diferença só não foi menor porque Micaela desperdiçou uma bandeja inacreditável.

Lauren Jackson voltou no último quarto, e a Austrália seguiu com uma vantagem confortável. O Brasil ainda lutou até os segundos finais, mas não evitou a sua segunda derrota no torneio olímpico.

A pivô brasileira Kelly foi a cestinha da partida, com 21 pontos. Pela Austrália, a maior pontuadora foi a reserva Summerton, que fez 18 pontos.O Brasil volta a jogar na próxima quarta-feira, às 3h30 (de Brasília), contra a Letônia. Já a Austrália vai encarar a Coréia do Sul.

Balanço Europeu

Com desfalques, Manchester garante título nos pênaltis

Na partida que marcou a estréia da temporada inglesa, o Manchester United conseguiu superar o excessivo número de desfalques e conquistou a Supercopa da Inglaterra ao vencer o Portsmouth na disputa de pênaltis por 3 a 1, na tarde deste domingo, no Estádio de Wembley.

A equipe de Old Trafford teve as ausências dos principais jogadores de seu elenco e não conseguiu modificar o marcador durante todo o tempo normal. Sem contar com sua dupla de ataque titular, o português Cristiano Ronaldo e o inglês Wayne Rooney, o técnico Alex Ferguson também não pôde escalar o brasileiro Anderson, que está com a Seleção Olímpica em Pequim.

Depois de se ver envolvido em grande novela com seu clube e o Real Madrid, o astro português assistiu à partida nas tribunas do estádio inglês, ao lado do companheiro de ataque e de Owen Hargreaves. Enquanto Ronaldo não atuou devido a uma lesão no tornozelo direito, o inglês foi impedido de jogar por estar com uma virose, dando chance para o argentino Carlos Tevez.

Aliviada por ver seu atacante garantir a permanência em Manchester após os insistentes assédios dos madrilenos, o atual vencedor da Copa dos Campeões e do Campeonato Inglês venceu o campeão da Copa Inglaterra, que por sua vez não contou com o meio-campista francês Lassana Diarra. No entanto, o técnico Harry Redknapp teve em campo o gigante Peter Crouch, contratado do Liverpool.

Na decisão por pênaltis, Tevez, Giggs, Carrick não desperdiçaram suas cobranças e marcaram pelo Manchester. Já pelo lado do Portsmouth, Defoe converteu o seu, enquanto Diarra, Mvuemba e Johnson falharam nas conclusões.

Grafite brilha e garante vaga ao Wolfsburg

O atacante Grafite, ex-São Paulo, foi o grande destaque da vitória por 3 a 0 do Wolfsburg sobre o FC Heidenheim, time da quarta divisão do futebol alemão, neste domingo, em jogo que garantiu a vaga antecipada à segunda fase da Copa da Alemanha.

O camisa 23 da equipe verde comandou o triunfo dos visitantes ao marcar o gol que abriu o caminho para a vitória, aos 9min do segundo tempo do duelo. O ex-são-paulino ainda foi o autor das assistências dos dois outros gols de sua equipe, marcado por Saglik, aos 13min e outro aos 30min.

Para conseguir a vaga, o Wolfsburg não contou com a presença de seu outro atacante brasileiro, o também ex-são-paulino Marcelinho Paraíba, que negocia a sua saída do clube alemão e pode reforçar o Flamengo no restante da temporada.

Por outro lado, o time vencedor contou com a presença de outro jogador que teve passagem no clube do Morumbi, o volante Josué.

Bayern vence no sufoco
O Bayern de Munique suou muito para derrotar por 4 a 3 o Erfurt, da terceira divisão do Campeonato Alemão, em sua estréia na Copa da Alemanha. A equipe comandada pelo técnico Jürgen Klinsmann contou com gols de Lahm, Podolski, Klose e Kross para alcançar a vitória.

Quem também não teve vida fácil na competição foi o Bayer Leverkusen, que derrotou o Oberhausen, apenas na prorrogação, por 3 a 2. Nesta partida, o meia brasileiro Renato Augusto, ex-Flamengo, teve boa atuação e marcou o primeiro gol do Leverkusen.

Tottenham atropela Roma em amistoso de pré-temporada

Durante preparação das equipes para o início da temporada européia de futebol, Tottenham e Roma se enfrentaram na tarde deste domingo, em Londres, e a equipe inglesa não teve dificuldades para vencer por 5 a 0, para delírio dos torcedores locais que lotaram o Estádio White Hart Lane.

A equipe vencedora, que contou com a presença dos brasileiros Gomes e Gilberto, teve a atuação decisiva do meia inglês Bentley e da novidade Darren Bent, que marcaram dois gols cada no duelo. O outro tento dos ingleses foi anotado pelo meia-atacante Aaron Lennon.

Outro destaque do confronto, do lado do time inglês, foi a participação da jovem revelação mexicana, o meia Giovanni dos Santos, ex-jogador do Barcelona.

Com apenas quatro minutos após o apito inicial, o Tottenham já estava em vantagem de dois gols, marcados pelos seus artilheiros do dia. Após fazer o primeiro aos 3min, Bentley voltou à rede no minuto final da primeira etapa.

Já na volta dos vetiários, Lennon balançou as redes romanas aos 5min e Bent fechou o placar quatro minutos depois, decretando a goleada da formação inglesa.

Lyon derrota Toulouse e começa bem no Francês

O Lyon iniciou com o pé direito a sua caminhada rumo ao oitavo título seguido do Campeonato Francês, ao derrotar neste domingo o Toulouse, por 3 a 0, em casa.

O grande destaque da partida foi o atacante Benzema, que balançou as redes adversárias duas vezes.

Entretanto, quem abriu o placar, aos 12min do primeiro tempo, foi o meia camaronês Makoun, que acaba de chegar ao Lyon.

No segundo tempo, aos 13min, Benzema ampliou para 2 a 0. O segundo gol do jovem atacante saiu aos 21min da mesma etapa.

Perto do Fla, Love faz 2 em goleada do CSKA

O atacante Vágner Love, que pode estar de partida do CSKA para o Flamengo, marcou dois gols na goleada por 4 a 0 de sua equipe contra o Saturn, em partida ocorrida neste domingo, válida pela 17ª rodada do Campeonato Russo.

Com o resultado, o CSKA foi aos 25 pontos conquistados, alcançando a sexta colocação na tabela. Já o Saturn estacionou na 17ª, com apenas 13 pontos.

Os representantes de Love, que admitiu estar interessado em retornar ao futebol brasileiro e à Seleção, devem reunir-se com a diretoria do time russo nas próximas semanas para decidir o futuro do craque.

Olimpíadas > Tênis

Irregular, Nadal perde set, mas confirma favoritismo e vence a estréia em Pequim

Não foi a estréia dos sonhos do futuro número 1 do mundo, mas Rafael Nadal jogou o bastante para vencer seu primeiro desafio nas Olimpíadas de Pequim. O espanhol, que ultrapassará Roger Federer e assumirá a ponta do ranking no dia 18 deste mês, esteve inconstante em quadra e até perdeu um set, mas conseguiu superar o italiano Potito Starace por 2 sets a 1, com parciais de 6/2, 3/6 e 6/2.
Nadal voltará à quadra ainda nesta segunda-feira para a disputa da chave de duplas. Ele atuará ao lado do compatriota Tommy Robredo, por volta das 7h30m (de Brasília), contra a parceria sueca formada por Jonas Bjorkman e Robin Soderling.

Na segunda rodada, Nadal vai medir forças com Lleyton Hewitt, ex-número 1 do mundo e atual 37º do ranking. Também nesta segunda, o australiano passou pelo sueco Jonas Bjorkman por 2 sets a 0: 7/5 e 7/6(2).

Federer vence a primeira rumo à medalha

Roger Federer começa com pé direito seu caminho rumo à sonhada medalha olímpica. O suíço, campeão de 12 Grand Slams e ainda número 1 do mundo, abriu sua campanha em Pequim com vitória sobre o russo Dmitry Tursunov, número 29 do mundo, por 6/4 e 6/2, nesta segunda-feira.

Federer enfatiza há muito tempo a importância de ter um ouro olímpico em seu currículo, e agora, sabendo que Rafael Nadal tomará seu posto como líder do ranking no dia 18 deste mês, o suíço sabe que o torneio de tênis em Pequim ganha valor extra. Mesmo que seja campeão, ele não ficará à frente do espanhol, mas um bom resultado o ajudará a se manter na briga pelo topo do ranking.

O próximo jogo de Federer não deve ser dos mais complicados. Ele vai encarar, na segunda rodada, o desconhecido Rafael Arevalo, número 447 do mundo. Convidado da organização, o tenista de El Salvador aproveitou a chance e surpreendeu, também nesta segunda, o sul-coreano Hyung-Taik Lee, 96º no ranking mundial, por 2 sets a 1: 4/6, 6/3 e 6/4.

Brasil não toma conhecimento e atropela a Rússia nas Olimpíadas de Pequim

Nos Jogos Olímpicos de Pequim, Brasil e Rússia se encontraram pela primeira vez em 2008. Em um duelo repleto de história devido à grande rivalidade entre as equipes, a seleção brasileira mostrou que realmente está amadurecida e pronta para conquistar o inédito ouro olímpico. Depois de algumas quedas marcantes diante das russas, as brasileiras entraram agressivas nesta segunda-feira e venceram por 3 sets a 0, com parciais de 25/14, 25/14 e 25/16. Trauma de Atenas? Parece que não mais...

Com duas vitórias, somando quatro pontos, o Brasil lidera o Grupo B. Se vencer a Sérvia na madrugada da próxima quarta-feira (às 3h30m de Brasília), a seleção brasileira já se classifica para a fase seguinte. Isso porque as Olimpíadas consistem em quatro etapas: preliminar, quartas-de-final, semifinal e final. Na primeira fase, as seis equipes de cada grupo se enfrentam entre si. As quatro primeiras de cada chave vão à próxima etapa. A partir das quartas, os confrontos passam a ser eliminatórios até a decisão da medalha de ouro. Os perdedores das semifinais enfrentam-se na disputa pelo bronze.

Nada de vingança ou trauma: só a vitória
Sobre o trauma em 2004, foram as russas quem impediram as brasileiras de chegarem à final. Até hoje, a fatídica semifinal lembrada pelo ‘famoso 24 a 19’ atormenta a seleção brasileira. Além disso, em 2006, no Campeonato Mundial, a Rússia entrou no caminho do Brasil e abocanhou o ouro. Em 2007, no Grand Prix, mais uma vez as ‘gigantes’. Esta derrota, no entanto, foi a gota d’água para o técnico José Roberto Guimarães. Na ocasião, aos berros, ele perguntou para as suas jogadoras até quando elas iriam se intimidar. Parece que, com a convincente vitória desta segunda, essa história acabou.

A seleção feminina do Brasil manteve boa parte da base das Olimpíadas de Atenas para buscar o inédito, e tão almejado, ouro em Pequim. Para o jogo contra a Rússia o técnico Zé Roberto listou a levantadora Fofão, a oposta Sheilla, as ponteiras Paula Pequeno e Mari, as centrais Fabiana e Walewska, além da líbero Fabi. Embaladas pela conquista do heptacampeonato do Grand Prix, as meninas deram um show.

Rússia não ameaça em nenhum set
Conhecidas como ‘gigantes’, o primeiro ponto das jogadoras da Rússia foi de bloqueio. O momento assustou: a muralha vai parar o Brasil? Mas o susto durou pouco... A seleção brasileira não se abalou com o toco e colocou seu jogo em quadra. Bem na defesa, elas souberam usar o fundamento como a principal arma. Além disso, Fofão, a mais experiente da equipe, fez o possível para tirar o seu ataque do bloqueio russo. O Brasil esteve a frente do marcador durante todo o primeiro set, chegando a colocar seis pontos de vantagem: 17 a 11.

Fofão, uma das principais jogadoras em quadra, sobe no bloqueio com a central Fabiana
Uma linda largada de Sheilla deu o 18º ponto para a seleção. Após uma virada pelo meio de Fabiana, o técnico da Rússia Giovanni Caprara tirou Gamova do jogo. Em resposta, Zé Roberto pôs Sassá para sacar. Bom para o Brasil, que chegou a 20. Administrando a boa vantagem, a seleção venceu por 25 a 14.


No segundo set, as russas voltaram mais atentas e saíram na dianteira. Chegaram a pôr 3 a 1 no placar. Porém, o Brasil se recuperou e virou para 5 a 3. No primeiro tempo técnico obrigatório, a seleção saiu na frente em 8 a 6. Na volta à quadra o jogo passou a ser muito equilibrado, com as equipes se revezando no marcador. Uma linda jogada mostrou como está o espírito do grupo: sincronizado. Após um bloqueio brasileiro, a bola voltou fácil para o contra-ataque. Mari atacou fraco na ponta para explorar e defender. Fofão levantou no meio e Fabiana cravou.

A seleção continuou dando um show. Quando não usava o meio, Fofão tinha Sheilla na saída e Paula Pequeno pela ponta. De 10 a 9, o Brasil avançou para 16 a 11. Sentindo o bom momento do Brasil, a Rússia começou a errar muito e Caprara parou o jogo para acalmar suas jogadoras. Não adiantou... A vantagem brasileira foi para oito pontos, 19 a 11. Sassá entrou em quadra e, com um ace, deixou suas companheiras mais próximas da vitória no período. Outro ace, dessa vez de Sheilla, foi o set point. E foi ela quem finalizou com um ataque. De novo, 25 a 14.

O Brasil continuou dando um passeio na Rússia no terceiro set. Sem perder a frente do placar, Fofão orquestrou muito bem o ataque brasileiro. Pelo outro lado, o técnico da Rússia foi à loucura com a sua levantadora Sheshenina, que não tirava as bolas do bloqueio da seleção brasileira. Com 20 a 11, Paula Pequeno deu lugar a Jaqueline. Na seqüência, Thaisa entrou. Pela primeira vez na partida, as russas chegaram ao 15º ponto, mas já sabiam que não tinham mais chances, pois era match point para o Brasil. E em uma largadinha no fundo da quadra da novata meio-de-rede, as brasileiras fecharam em 25 a 16.

Del Potro bate Roddick e leva título em Los Angeles

O argentino Juan Martín Del Potro conquistou, neste domingo, seu terceiro título consecutivo no circuito da ATP, ao derrotar o norte-americano Andy Roddick na final do Torneio de Los Angeles.

Por 2 sets a 0, com parciais de 6/1 e 7/6 (7/2), Del Potro, terceiro cabeça-de-chave em Los Angeles, obteve sua 14ª vitória consecutiva e tirou de Roddick o título do torneio conquistado pelo tenista norte-americano em 2007.


Além de valiosos pontos no ranking mundial, o argentino leva para casa um cheque de US$ 80.650 por ter desbancado o tenista da casa na Califórnia.

Com bronze, judoca ganha 1ª medalha do Brasil e faz história

Com um bronze, a judoca Ketleyn Quadros, 20 anos, deu a primeira medalha ao Brasil nos Jogos Olímpicos de Pequim. Na manhã desta terça-feira (horário de Brasília), terceiro dia de competições, a atleta venceu a australiana Maria Pekli na categoria leve (até 57 kg). Além disso, a brasiliense entrou para a história como a primeira medalhista mulher do País em esportes individuais.

Ao todo, o judô brasileiro conquistou 13 medalhas na modalidade, incluindo a conquista de Ketleyn: duas de ouro, três de prata e oito de bronze.


Desde os primeiros minutos de luta, a brasileira atacou a australiana. Recuada, Pekli acabou comentendo infração e deu um ponto de vantagem para Ketleyn, quando restavam 2min33s para o término da luta.

A australiana, 36 anos, muito mais experiente que Ketleyn, tentou reagir aos golpes da brasileira, mas demonstrava cansaço. Mesmo assim, a lutadora sul-americana acabou se entusiasmando mais que o nomal e também acabou penalizada, empatando o placar em 1 a 1 a 0min33s do final.

A decisão do combate foi para a morte súbita, onde a brasileira levou a melhor. Após uma falsa ameaça de dupla falta da australiana, quando restavam 2min34s para o final, Ketleyn conseguiu aplicar um wazari decisivo, aos 36 segundos, que selou a conquista da primeira medalha brasileira na Ásia.

Na trajetória de Ketleyn em Pequim, a lutadora bateu a sul-coreana Sinyoung Kang por um wazari. Na segunda luta, entretanto, a brasiliense perdeu a chance de disputar o ouro ao cair por um koka para a holandesa Deborah Gravenstijn, medalha de bronze nos Jogos de Atenas, em 2004.

Na repescagem, a brasileira superou atletas de respeito, como a espanhola Isabel Fernardez e a japonesa Aiko Sato, respectivamente segunda e terceira colocada no último Mundial da modalidade.

Na disputa da medalha de ouro, a judoca italiana Giulia Quintavalle derrotou a holandesa Deborah Gravenstijn.

O outro bronze ficou para a chinesa Yan Xu, que passou pela francesa Barbara Harel.

No último segundo, Brasil deixa vitória escapar no handebol

A Seleção Brasileira feminina de handebol quase conseguiu uma das principais vitórias de sua históra, nesta segunda-feira, nos Jogos Olímpicos. As meninas do Brasil venciam até um segundo do final da partida a Hungria, vice-campeã olímpica em Sidney 2000 e campeã européia em 2006, e em um arremesso de longa distância as húngaras empataram a partida em 28 a 28, e conseguiram a recuperação na competição.

O jogo começou como se esperava, com a Hungria partindo para cima do Brasil e abrindo vantagem no marcador. As húngaras pareciam que jogavam junto com a sua torcida que não parava de cantar um minuto e empurravam a equipe que estava bem postada na defesa e terminou a primeira etapa vencendo por 17 a 12.


O Brasil voltou ligado no segundo tempo e com uma defesa muito forte e bem postada não deu chances à Hungria que, com uma jogadora a menos nos primeiros dois minutos, e viu a diferença de cinco gols no placar acabar e as brasileiras empatarem a partida em 17 a 17.

As húngaras ficaram quase sete minutos sem marcar um gol e só conseguiram vazar a meta da goleira brasileira Chana, em um tiro de sete metros.

Depois disso o jogo seguiu muito equilibrado, com as duas equipes marcando gols e mantendo a partida sempre empatada. Perdendo inúmeras chances, as brasileiras não conseguiam assumir a liderança no marcador.

Faltando pouco mais de três minutos para o fim do Jogo, as brasileiras finalmente conseguiram passar na frente do placar com um gol de Aline fazendo 26 a 25 no placar.

Com a partida empatada em 27 a 27 e faltando menos de um minuto para acabar, Alexandra fez o gol que parecia ser o da vitória do Brasil. Porém, faltando apenas um segundo para o fim do jogo, Tomori acertou um arremesso de longa distância e acabou com o sonho das brasileiras de uma histórica vitória contra a Hungria.

Na próxima rodada do Grupo, o Brasil tenta a reabilitação contra as atuais campeãs mundiais, a Rússia, na quarta-feira, dia 13 de agosto. Já a Hungria, tenta a sua segunda vitória contra as alemãs, que venceram as brasileiras na estréia da Olimpíada.

Phelps ganha segundo ouro no sufoco e ao som de Xuxa

A equipe dos EUA composta por Michael Phelps, Garret Weber-Gale, Cullen Jones e Jason Lezak conquistou no sufoco a medalha de ouro na prova do revezamento 4 x 100 m, nesta segunda-feira, em Pequim. Ao fim da prova, Phelps comemorou o seu segundo ouro na competição ao som de Ilariê, de Xuxa, que tocava como som ambiente no Cubo D´Água, local da prova.

Phelps foi o primeiro a entrar na piscina e acabou superado pelo australiano Eamon Sullivan, que bateu o recorde mundial da prova nos 100 m nado livre. "Trocaria esse recorde pela medalha de ouro", afirmou ao fim da prova o australiano.


Sullivan marcou 47s24 e superou a marca anterior de 47s50, obtida por Alain Bernard, da França, no Europeu de Eindhoven, em março.

Os Estados Unidos ficaram entre o segundo e o terceiro lugar até a última parcial, quando Jason Lezak pulou na piscina.

Numa arrancada sensacional, o norte-americano tirou a diferença nos últimos metros e garantiu a medalha de ouro para a sua equipe.

"Jason (Lezak) terminou esta prova melhor do que podíamos pedir. Estava muito envolvido na disputa e, no final, fiquei muito contente, perdi a voz, foi sensacional", disse Phelps.

No final, a equipe norte-americana bateu o recorde mundial da prova com a marca de 3min8s24. Em segundo lugar chegou a equipe francesa com 3min8s32. A Austrália, com 3min9s91, ficou com o bronze.