TVGolo.com - Novos Golos

16 de ago. de 2008

Estados Unidos dão show e arrasam a Espanha, atual campeã mundial

Este era considerado o melhor jogo do torneio de basquete antes das Olimpíadas de Pequim. No entanto, os Estados Unidos tornaram a tarefa muito fácil. Com show de LeBron James e Dwyane Wade, a seleção americana venceu a Espanha, atual campeã mundial, com tranqüilidade, por 119 a 80.


Os espanhóis só equilibraram o jogo na metade inicial do primeiro quarto. Depois, os EUA abriram uma boa vantagem, que só fez aumentar nos períodos seguintes. seguintes. LeBron foi o cestinha dos americanos, com 18 pontos, seguido por Wade e Carmelo Anthony, com 16. O maior pontuador foi o ala Felipe Reyes, da Espanha, com 19.

Após início equilibrado, americanos abrem boa vantagem
O jogo começou bastante equilibrado. A Espanha enfrentava os Estados Unidos de igual para igual. As duas seleções trocaram cestas até uma cesta de três pontos do ala-armador LeBron James, que fez os americanos abrirem 14 a 11 no placar. Os europeus, então, começaram a errar e a cometer muitas faltas. As estrelas da NBA se aproveitaram e fecharam o primeiro quarto em 31 a 22.

O segundo quarto começou uma defesa mais apertada no garrafão. Mas o aproveitamento nas bolas de três pontos dos Estados Unidos fez a diferença. Os americanos acertaram quatro das cinco tentadas no período, enquanto a Espanha chutou o mesmo número, mas converteu apenas uma. No fim, os espanhóis ainda tentaram reagir comandados por Pau Gasol, mas a desvantagem já era de 16 pontos.

Com jogadas rápidas no garrafão, os americanos começaram o terceiro quarto com show. Mesmo com a forte defesa da Espanha, LeBron James, Dwyane Wade e Kobe Bryant abusavam das enterradas. Carmelo Anthony, por sua vez, mostrou que estava com a pontaria em dia e acertou três cestas de fora do perímetro seguidas. Com os espanhóis desanimados, a tarefa dos Estados Unidos ficou ainda mais fácil e a vantagem passou facilmente dos 20 pontos: 86 a 63.

O último quarto foi ainda mais tranqüilo para os americanos. Com muita velocidade, os astros da NBA logo ampliaram a vantagem sobre os espanhóis para mais de 30 pontos. Com cestas de três de Tayshaun Prince e Carmelo Anthony, além de enterradas de LeBron James e Chris Paul, os Estados Unidos jogaram com muita tranqüilidade contra os desanimados europeus. No fim, a vantagem americana ficou em 39 pontos, graças ao excelente aproveitamento nas bolas de fora do perímetro, com 48% contra 29% nos três primeiros jogos.

Com a benção de Maradona, Messi brilha e põe Argentina no caminho do Brasil

Apontado como sucessor de Diego Maradona, Lionel Messi aproveitou a presença do ídolo no estádio de Xangai para colocar a Argentina na semifinal do futebol masculino das Olimpíadas contra o Brasil. O craque do Barcelona fez o primeiro gol e deu outro de presente para Di Maria, na prorrogação, fazer 2 a 1 sobre a Holanda, neste sábado.


Maradona chegou à China quase na hora da partida e sofreu com pelos menos três chances claras desperdiçadas por seu genro Agüero, namorado de Gianina. Riquelme, dono da camisa 10 que já foi sua, também pouco apareceu em campo. Coube a Messi chamar a responsabilidade. Na etapa inicial, driblou o goleiro e abriu o placar. Depois, a Holanda empatou com Bakaal e levou para a prorrogação. No tempo extra, o camisa 15 deixou Di Maria na cara do gol para garantir a classificação.

Atual campeã olímpica, a Argentina será o rival da seleção de Dunga na semifinal de terça-feira, no Estádio dos Trabalhadores em Pequim, às 10h (de Brasília). A partida terá transmissão ao vivo da Rede Globo e do SporTV, além de acompanhamento em Tempo Real no GLOBOESPORTE.COM. A outra vaga na final será decidida por Nigéria e Bélgica, às 7h (de Brasília), em Xangai.

Maradona incentiva a Argentina no estádio de Xangai: show de Messi, erros do genro Agüero
Nos primeiros 15 minutos, a Argentina mandou no jogo. E contou com a ajuda da zaga holandesa para pressionar e chegar ao gol. Aos 8, Messi teve a primeira chance. A defesa da Laranja saiu jogando errado, Riquelme tocou para o craque do Barcelona, que invadiu a área, driblou o goleiro Vermeer e chutou para o gol, mas Pieters tirou em cima da linha. Na seqüência, mais pressão. Novo erro holandês, Agüero ficou com a bola na área e bateu forte, por cima.

O gol saiu aos 13, em lance de Messi muito parecido com o anterior. O meia-atacante entrou na área, driblou Vermeer de novo e chutou sem chance de perder o gol: 1 a 0.

Mas a vantagem no placar fez a atual campeã olímpica diminuir o ritmo. Pagou o preço. Aos 36, a Laranja chegou ao empate. Em cobrança de falta, Babel rolou para Sno soltar a bomba. A bola bateu em um argentino e sobrou para Bakaal, na marca do pênalti. A defesa argentina parou esperando impedimento, mas o holandês, em posição legal, aproveitou para empatar o jogo.

Os hermanos voltaram do intervalo dispostos a marcar o segundo gol logo. Com dois minutos, Agüero recebeu belo lançamento de Mascherano, pela direita e bateu cruzado, para fora. Cinco minutos depois, o genro de Maradona perdeu mais uma grande chance: Di Maria cruzou da esquerda, Agüero tocou de cabeça e a bola saiu perto – muito perto – da trave direita.

Aos 28, a Argentina perdeu o goleiro Ustari, que fazia boa partida. O camisa 1 se machucou sozinho e saiu para a entrada de Sergio Romero. O novo goleiro levou um susto aos 42. De Guzman limpou a jogada na entrada da área e achou Drenthe sozinho pela ponta direita. O jogador do Real Madrid entrou na área e bateu forte, por cima.

Mas a chance do jogo foi nos pés de Messi, dois minutos depois. O craque arrancou pela esquerda, driblou Jong-a-Pin, colocou entre as pernas de Zuiverloon e bateu de canhota, para grande defesa de Vermeer. Gol? Só na prorrogação.

Depois de perder mais uma boa chance antes do primeiro minuto da prorrogação, Agüero foi substituído por Lavezzi aos nove. Sem Agüero e com Riquelme apagado, Messi chamou a responsabilidae. E resolveu.

Aos 14 do primeiro tempo da prorrogação, o craque do Barça dominou no meio-campo, limpou a jogada e achou Di Maria entrando pela esquerda, nas costas da zaga. Di Maria entrou na área e tocou na saída do goleiro holandês: 1 a 0. Era o que precisava para Maradona comemorar antes de ver Brasil x Argentina.

Federer dá show e se despede da ponta do ranking com ouro na chave de duplas

Roger Federer não será mais o número 1 do mundo na próxima segunda-feira, mas o suíço foi simplesmente espetacular em seu último jogo como líder do ranking. Ele deu uma aula de tênis nas duplas e conquistou, neste sábado, a medalha de ouro olímpica na modalidade ao lado do compatriota Stanislas Wawrinka.

Pouco importou a decepcionante derrota na chave de simples. Após entrar em quadra neste sábado ao som da Marcha Imperial do filme "Guerra nas Estrelas", o número 1 da Suíça voltou a atuar como Darth Federer e foi impiedoso na vitória por 6/3, 6/4, 6/7 (4/7) e 6/3 sobre os suecos Simon Aspelin e Thomas Johansson.


Já no primeiro set, Federer foi decisivo. No quarto game, fez duas devoluções baixas dificultaram a vida de Aspelin, que sacava, e permitiram que Wawrinka matasse ambos pontos, consolidando a única quebra da parcial. No décimo game, Federer sacou em 5/4 e fez três aces, fechando o set sem dar chances de recuperação aos suecos.

A segunda parcial foi mais dura, mas a "Força" continuou com Federer. Embora Aspelin e Johansson tenham sido quebrados logo no terceiro game, o número 1 da Suíça precisou de seguidos aces para se salvar de dois break points. Em outras duas chances de quebra suecas, Federer voleou firme para salvar a parceria. A Suíça manteve o serviço até o fim da parcial e abriu 2 sets a 0.

A Suécia ameaçou uma reação no terceiro set e quebrou o saque de Federer logo no primeiro game, mas o número 1 e Wawrinka recuperaram a igualdade em seguida, quebrando Aspelin. A parcial ficou empatada até o tie-break. No game de desempate, dois erros de Wawrinka em voleios deram dois mini-breaks aos adversários, e a Suécia forçou o quarto set.

Aspelin e Johansson começaram a forçar o jogo em cima de Wawrinka, e foi justamente o número 10 do mundo que desequilibrou. No quarto game da parcial, dois break points apareceram para a Suíça, cortesia de um voleio e uma passada vencedores de Wawrinka. Com um voleio preciso, Federer selou a quebra. Firme no saque, a parceria suíça não deu chances e fechou o jogo com tranqüilidade.

Gêmeos com o bronze
Os americanos Bob e Mike Bryan, irmãos gêmeos e números 2 do mundo, ficaram com a medalha de bronze. Eles superaram, neste sábado, os franceses Arnaud Clément e Michael Llodra por 3/6, 6/3 e 6/4.

Bolt bate recorde e é novo campeão dos 100 m

A final dos 100m dos Jogos Olímpicos de Pequim acabou ao som de muito reggae. O jamaicano Usain Bolt conquistou a medalha de ouro, quebrou o recorde mundial com o tempo de 9s69 e venceu a prova realizada neste sábado que definiu o "homem mais rápido do mundo".

O domínio de Bolt, 21 anos, foi tanto que o atleta pôde diminuir o ritmo, dar sua típica olhada para os lados e bater no peito como quem diz que ninguém é mais rápido do que ele. A marca anterior pertencia ao próprio jamaicano, 9s72, no meeting de Nova York, em junho deste ano.

A diferença para o segundo colocado, o atleta Richard Thompson, de Trinidad e Tobago, foi de incríveis 20 centésimos. A medalha de bronze ficou com o velocista norte-americano Walter Dix, com o tempo de 9s91.

Após a conquista, o velocista nascido em Trelawny mostrou toda sua irreverência. Fez muita festa, abraçou torcedores, "disparou" flechas e sorrisos para a platéia, dançou para câmeras e posou para fotos ao lado de sua nova marca.

"Todos os dias eu treino para ser um campeão. Mostrei o melhor que posso fazer, estou muito feliz. Não estou preocupado em ser o homem mais rápido do mundo, sou um campeão olímpico, isso que importa", afirmou Bolt.

"Agradeço meu técnico, que vem me guiando durante anos. Ele me fez virar um campeão olímpico", acrescentou o jamaicano, que disse que em seu país o ouro já era esperado.
"Todo mundo na Jamaica sabe que eu sou campeão olímpico. Sempre achei que eu pudesse ser um campeão olímpico", avisou.

Segundo colocado na prova, Thompson enalteceu o desempenho de Bolt. "Eu não acho que era possível derrotar Usain do jeito que ele correu neste sábado. Ele é um fenômeno, um grande atleta e corre bem desde que era muito jovem. Estou muito satisfeito com a segunda colocação", comemorou.

Ainda nas semifinais, Bolt esteve muito perto de quebrar o recorde olímpico do canadense Donovan Bailey - 9s85 -, ao cravar apenas um centésimo acima do tempo do campeão olímpico de Atlanta 1996. Só que o atleta claramente "tirou o pé" nos metros finais, poupando-se para a etapa seguinte.

Na mesma fase, um dos atletas apontados como rival do jamaicano, o norte-americano Tyson Gay, decepcionou e não se garantiu entre os finalistas olímpicos.

Confira a classificação da final masculina dos 100 metros (vento: 0,0 m/s):
1. Usain Bolt (JAM) - 9s69 (RM)
2. Richard Thompson (TRI) - 9s89
3. Walter Dix (EUA) - 9s91
4. Churandy Martina (AHO) - 9s93
5. Asafa Powell (JAM) - 9s95
6. Michael Frater (JAM) - 9s97
7. Marc Burns (TRI) - 10s01
8. Doc Patton (EUA) - 10s03

Ricardo/Emanuel salva 4 match points e mantém sonho do bi

A dupla brasileira formada por Ricardo e Emanuel, atuais campeões olímpicos no vôlei de praia, passaram sufoco, mas conseguiram virar e derrotar os russos Barsuk e Kolodizkiy. Os atletas chegaram a salvar quatro match points no segundo set antes de vencer e classificar o Brasil para as quartas-de-final da competição olímpica.


Medalhista de ouro em Atenas 2004, a dupla avançou ao vencer por 2 sets a 1, com parciais de 18/21, 25/23 e 15/12, neste sábado.

Com a vitória, os brasileiros enfrentarão nas quartas os norte-americanos Gibb e Rosenthal, que superaram os espanhóis Herrera e Mesa por 2 sets a 0, com parciais de 26/24 e 21/17.

Antes de Ricardo e Emanuel pisarem nas areias de Pequim neste sábado, os compatriotas Márcio e Fábio Luiz passaram pelos japoneses Asahi e Shiratori e também confirmaram presença na próxima fase do torneio olímpico.

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Com Giba, Brasil se reabilita e garante vaga

No retorno do ponteiro Giba como titular, a Seleção Brasileira conseguiu se recuperar da derrota para a Rússia e voltou a vencer nos Jogos Olímpicos de Pequim. O time comandado por Bernardinho passou pela Polônia por 3 sets a 0, com parciais de 30/28, 25/19 e 25/19, e assegurou sua vaga para as quartas-de-final do torneio olímpico de vôlei.


Capitão da Seleção, Giba ficou de fora da vitória brasileira sobre a Sérvia e atuou somente no último set na derrota para os russos. No entanto, recuperado de uma lesão no ombro, o jogador retornou à liderança da equipe verde e amarela com uma vitória neste sábado.

Na primeira parcial, o Brasil teve dificuldades para colocar a bola no chão dos poloneses e fechou o set somente em 30/28.

Com isso, os poloneses se desestabilizaram e o Brasil passou a dominar as ações, fechando os sets seguintes por 25/19 e 25/19, sem deixar qualquer reação da Polônia.

O último compromisso da equipe pela fase de grupos é nesta segunda-feira, diante da Alemanha, em jogo marcado para 1h (de Brasília). Caso a Polônia derrote a Rússia, o Brasil tem chances de ficar com o primeiro lugar no grupo.

Djokovic se recupera de vacilo e fica com o bronze após triunfo sobre James Blake

O choro das semifinais deu lugar a um agradecimento aos céus. Menos de 24h depois de cometer um erro infantil que lhe tirou da final olímpica e sair da quadra às lágrimas, Novak Djokovic mostrou-se recuperado psicologicamente e superou o americano James Blake. Por 6/3 e 7/6 (7/4), o sérvio número 3 do mundo garantiu a medalha de bronze nos Jogos de Pequim.

Ao forçar um erro de Blake no match point, Djokovic se ajoelhou na quadra, juntou as mãos em posição de oração e olhou para o céu, agradecendo pela conquista. O sérvio voltará à quadra principal do Centro de Tênis de Pequim neste domingo, após a final entre Rafael Nadal e Fernando González, para subir ao pódio e receber o sonhado prêmio.

Djokovic foi mais regular durante toda a partida, e não permitiu que o americano quebrasse seu serviço uma vez sequer. O sérvio também teve poucas chances no game do adversário, mas converteu um break point, que acabou sendo decisivo no primeiro set. No tie-break decisivo da segunda parcial, o sérvio foi praticamente perfeito. Sacou bem e esperou por erros de Blake.

Asafa Powell e Usain Bolt travam duelo final nos 100m; Tyson Gay decepciona

O aguardado duelo entre os jamaicanos Usain Bolt, Asafa Powell e o americano Tyson Gay para saber quem é o homem mais rápido do mundo na prova dos 100m ficou restrito aos dois primeiros. Recuperando-se de lesões musculares, Gay fez apenas o quinto tempo da segunda semifinal e está fora da final da prova mais nobre do atletismo.

Bolt, recordista mundial com 9s72, venceu a primeira semifinal com o tempo de 9s85. Na prova seguinte, Churandy Martina queimou a primeira largada. Na partida que valeu, Asafa Powell venceu com 9s91.

Nas quartas-de-final da prova, Gay já havia demonstrado não ter recuperado o ritmo de competição após se lesionar nas seletivas americanas, em junho. Na ocasião, ele sofreu uma distensão muscular na coxa esquerda e só voltou a competir em Pequim. Entre os 16 semifinalistas no estádio Ninho do Pássaro, o americano tinha apenas o nono tempo - 10s09. Conseguiu mehorar 0s04, mas não foi o bastante para chegar à final.

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Sueco que protestou na luta greco-romana fica sem medalha

O sueco Ara Abrahamian, atleta de luta greco-romana que jogou a sua medalha de bronze no chão em protesto contra a arbitragem, foi desclassificado dos Jogos Olímpicos de Pequim. O seu prêmio deve ser repassado ao francês Milonin Noumonvi, porém, a decisão ainda não foi tomada pelo COI (Comitê Olímpico Internacional).

O sueco, ganhador da medalha de prata nos Jogos de Atenas, em 2004, subiu ao pódio indignado, onde iniciou o seu protesto. Depois de recebê-la, tirou o prêmio do pescoço, desceu do pódio e categoricamente a jogou no meio do ringue da luta greco-romana.

Abrahamian acredita que venceu a semifinal contra o italiano Andrea Minguzzi, que mais tarde conquistaria a medalha de ouro na categoria até 84kg. O triunfo, entretanto, foi dado para o adversário. Revoltado, o lutador partiu para cima dos árbitros argumentando furiosamente. Abrahamian teve que ser contido pelos companheiros de equipe.

Furioso e sem falar com os repórteres, o sueco deixou a arena, mas não sem antes dar um murro na placa de alumínio que ficava ao redor do ringue.

O sueco, então, venceu a repescagem e acabou ganhando uma das duas medalhas de bronze da modalidade. No momento da premiação, Abrahamian abandonou o pódio e livrou-se da medalha.
Após o protesto de Abrahamian, a medalha foi devolvida à organização dos Jogos Olímpicos.

Márcio e Fábio dormem no 1º set, mas batem japoneses e vão às quartas

Márcio e Fábio Luiz precisaram pegar no tranco. Mas, depois de um primeiro set quase dormindo, venceram os japoneses Asahi e Shiratori por 2 sets a 0 (23-21, 21-15) para avançar na chave olímpica de vôlei de praia. Nas quartas-de-final, a dupla encara os austríacos Gosch e Horst, que levaram 47 minutos para bater os letões Samoilovs e Plavins também por 2 sets a 0 (21-17, 21-18).

A torcida da arena olímpica de vôlei de praia começou o jogo pouco animada, assim como os brasileiros. Parecia que precisavam de uma injeção de energia. Aos poucos, os torcedores verde-amarelos presentes passaram a gritar "Brasil jia you", algo como "vai Brasil". O animador da arena também ajudou, as músicas deram o pontapé, e, na metade do primeiro set, as arquibancadas acordaram. Foi mais ou menos ao mesmo tempo que os brasileiros em quadra também reagiram.


"O importante é se sentir em casa", disse Fábio Luiz. "É muito legal contar com o apoio dos torcedores. Não ter ninguém gritando contra". A marca da descontração veio com Márcio, que em um momento do jogo fez uma brincadeira e chegou a beijar a juiza da partida.

Os japoneses começaram o jogo com uma estratégia bem clara: forçar o saque em Márcio e fugir dos ataques de Fábio Luiz. Durante grande parte do primeiro set, a tática deu certo, e logo de cara Asahi e Shiratori abriram quatro pontos de vantagem (7-3). "Eu comecei o jogo apreensivo. Estava fora de ritmo", disse o capixaba.
A reação brasileira demorou muito a acontecer. Depois de errar dois ataques agressivos, Márcio passou a abusar das largadas, o que também não funcionou, já que os japoneses estavam atentos na defesa. Com muitos erros, os brasileiros viram os adversários dispararem: 13-7.

A partir daí, foi mais uma vez o bloqueio de Fábio Luiz que passou a fazer diferença. Foi assim que a dupla verde-amarela iniciou sua reação, reduzindo a diferença no placar (14-11). Na reta final, o capixaba pegou Asahi três vezes, uma delas no ponto do empate (20-20), outra na virada (22-21) e, por fim, no ponto final (23-21), garantindo a vitória brasileira na primeira etapa.

No segundo set, os brasileiros mantiveram o ritmo do primeiro. Com isso, rapidamente abriram 7-3. Com a força do bloqueio de Fábio Luiz e do saque de Márcio, os japoneses passaram a errar muito mais do que no primeiro set.

Tanto que, em poucos minutos, os brasileiros abriram para 14-8. Depois, foi só manter o ritmo para fazer 20-12. O problema, porém, foi fechar o jogo.

A dupla do Japão salvou três match points, mas os brasileiros fecharam em 21-15, com um ataque de Fábio Luiz, e garantiram vaga nas quartas-de-final.

Brasil bate Camarões na prorrogação e vai à semi com 'trauma' vencido

No primeiro compromisso de características dramáticas nas Olimpíadas, diante de um adversário tecnicamente mais exigente do que os frágeis rivais da 1ª fase, o Brasil derrotou Camarões por 2 a 0 na prorrogação neste sábado, no estádio Olímpico de Shenyang, e assegurou com muita dificuldade uma vaga na semifinal dos Jogos de Pequim.

Com excesso de cartões (foram doze amarelos e um vermelho ao todo no jogo) e ausência de chances ofensivas no tempo normal, a partida acabou decidida na prorrogação, quando o Brasil, com um jogador a mais, definiu a vitória com gols do atacante Rafael Sobis, a 'aposta-surpresa' de Dunga para a partida, e do lateral Marcelo.


Assim, com doses altas de sofrimento, fica para trás a história traumática recente de insucessos contra adversários africanos, já que a seleção vinha de três derrotas seguidas para rivais desse continente em Olimpíadas e de eliminações nas duas últimas participações nos Jogos (Atlanta-1996, para Nigéria, e Sydney-2000, para Camarões).

Desta forma também, o futebol brasileiro volta a uma semifinal do torneio olímpico masculino depois de 12 anos. A última aparição da seleção nessa fase havia sido nos Jogos de Atlanta-1996, em que o time então dirigido por Zagallo terminou com o bronze.

O time de Dunga volta a campo na próxima terça-feira (às 10h, de Brasília), finalmente em Pequim, quando enfrenta o vencedor do duelo entre Argentina e Holanda, em confronto que valerá a sonhada vaga na decisão pelo ouro. Argentinos e holandeses se enfrentam ainda neste sábado, em Xangai.

Em um jogo duro, repleto de faltas violentas e cartões amarelos, os brasileiros acabaram entrando na estratégia africana de tornar a partida mais física e tensa. Com esse cenário, três jogadores da seleção acabaram punidos pela arbitragem apenas na etapa inicial.

A equipe brasileira começou com a surpresa no ataque de Rafael Sobis, ocupando lugar que tinha sido de Alexandre Pato na 1ª fase. O atacante do Betis apareceu pouco no jogo, mas acabou sendo decisivo no final, compensando a atuação abaixo da média da maioria dos companheiros de meio-campo e frente, como Ronaldinho Gaúcho, sumido e sem iniciativa entre a marcação camaronesa.

No primeiro tempo, o Brasil teve imensas dificuldades para escapar da marcação adiantada de Camarões e fazer a bola chegar ao ataque. A válvula de escape acabou sendo muitas vezes os 'bicões' da defesa para frente, em alternativa fracassada. Assim, a melhor chance de gol aconteceu numa falta batida por Ronaldinho da lateral direita.

Na etapa final, Camarões ficou com dez homens em campo logo aos 6min, quando Baning recebeu seu segundo cartão amarelo por reincidência de jogada violenta. A partir daí, o Brasil passou a ter mais espaço para tocar e enfim se aproximar da área africana. Mesmo assim, o time de Dunga seguiu sem competência de armar boas finalizações.

Após 40 minutos em campo com um jogador a mais, o Brasil não conseguiu mudar o placar de 0 a 0 e teve que encarar a necessidade de prorrogação, em uma repetição do choque com os camaroneses nos Jogos de Sydney há oito anos. No entanto, o desfecho foi favorável aos brasileiros desta vez.

A vitória foi definida somente no primeiro tempo da prorrogação. Primeiro aos 10min da primeira etapa, quando Sobis recebeu lançamento preciso de Diego, entrou na área e tocou na saída do goleiro Tignyemb. Quatro minutos mais tarde, após linha de passe de Ronaldinho e Thiago Neves, Marcelo desviou para o gol e selou a classificação brasileira para a semifinal olímpica.

Brasil
Renan; Rafinha, Alex Silva, Breno, Marcelo; Lucas, Hernanes (Thiago Neves), Anderson, Diego (Ramires); Ronaldinho e Rafael Sobis (Jô)
Técnico: Dunga

Camarões
Tignyemb; Ghomsi, Bikey, Song, Nkoulou; Mbia (Olle Olle), Songo'o (Ngal), Chedjou, Baning; Bekamenga (Mboua) e Bebbe
Técnico: Martin Ndtoungou

Data: 16/08/2008 (sábado)
Local: estádio Olímpico de Shenyang (China)
Público: 41.043 torcedores
Arbitragem: Damir Skomina (SLO)
Auxiliares: Primoz Ahar e Marko Stancin (SLO)
Cartões amarelos: Marcelo, Diego, Rafinha, Breno, Ramires (BRA); Baning, Bikey, Ghomsi, Bekamenga, Song, Ngal, Nkoulou (CAM)
Cartão vermelho: Baning (CAM)
Gols: Rafael Sobis, aos 10min; Marcelo, aos 14min do primeiro tempo da prorrogação

Série B - 19ª rodada (jogos de sexta)

Avaí arranca empate, mas não tira ponta do Corinthians

Depois de viver um momento conturbado e passar seis jogos sem vencer, o São Caetano conseguiu fechar o primeiro turno da Série B do Campeonato Brasileiro com um importante empate por 3 a 3, diante do vice-líder Avaí, que vinha de um empate com o líder Corinthians. Por pouco o time do ABC não saiu com a vitória, mas, aos 42min do segundo tempo, o time de Florianópolis conseguiu decretar a igualdade.

Com o resultado desta noite, no Estádio Anacleto Campanella, em São Caetano do Sul, o time completou uma invencibilidade de cinco partidas na Série B do Campeonato Brasileiro, conseguindo subir para a 10ª colocação. Já o time catarinense foi aos 35, continuando em segundo lugar, mas perdeu a chance de ultrapassar, ao menos temporariamente, o Corinthians.

Mesmo com alguns desfalques, o time da casa começou melhor na partida, mostrando um futebol mais agressivo e acossando os catarinenses no campo de defesa. Apesar da pressão, o primeiro tempo de partida passou em branco.

Na segunda etapa, a partida mudou de figura, e foi o Avaí que tomou as rédeas do jogo, abrindo o placar logo aos 3min, quando Evando tabelou com Marquinhos e tocou na saída do goleiro, colocando o time visitante na frente.

Com o susto, no entanto, o São Caetano acordou e, poucos minutos depois, já igualaria o placar novamente, aos 11min, quando Tuta recebeu bola de Everton Ribeiro e chutou forte no ângulo. Dois minutos mais tarde, aos 13min, o mesmo Tuta faria o São Caetano passar à frente: 2 a 1.

Com a virada, o Avaí acordou e resolveu partir para o ataque para tentar os três pontos que o fariam passar o líder Corinthians. Aos 19min, Rafael Costa, que acabara de entrar, deixou sua marca, retomando o empate.

Depois disso, outro que havia acabado de entrar, Vandinho, marcou pelo São Caetano, colocando os paulistas na frente e deixando o jogo eletrizante nos seus momentos finais.

Quando tudo já parecia perdido para o time de Florianópolis, aos 42 min, depois de um cruzamento da esquerda, o zagueiro Emerson desviou de cabeça para o fundo das redes, fazendo com que o time visitante saísse com ao menos um ponto do duelo contra o São Caetano.

Santo André vence Paraná e se garante no G-4

O Paraná Clube perdeu a sexta partida seguida e continua afundando na Série B do Campeonato Brasileiro, terminando o primeiro turno na zona de rebaixamento e em crise. O adversário da vez foi o Santo André, que venceu por 1 a 0, em pleno Estádio da Vila Capanema, e garantiu-se no G-4 por mais uma rodada, com 33 pontos ganhos.

Pressionado pelos poucos torcedores que compareceram ao estádio, o time tricolor tentou mostrar serviço rapidamente. Logo no primeiro ataque, Everton arriscou, a bola desviou na zaga e saiu em escanteio. Aos 3min, Murilo levantou na área e Gilson apareceu para tocar de cabeça por cima da meta. Aos 8min, depois de cobrança de escanteio, Neneca saiu na cabeça de Daniel Marques para salvar.

Além da escalação diferente, o time da casa mostrava outra atitude em campo e dominava a partida. Aos 16min, após cruzamento de Marcelinho, Cristian dominou mal e desperdiçou o chute de frente para o gol. A ansiedade tomava conta dos jogadores paranistas, que desperdiçavam os ataques com passes errados e chutes totalmente sem direção.

O Santo André tentava travar o jogo no meio-de-campo e aguardava para explorar os contra-ataques que, no entanto, não aconteciam. Porém, na primeira chance, aos 29min, Cicinho arriscou o chute e a bola foi para o fundo das redes. Nas arquibancadas, revolta dos torcedores. Alguns, com uniforme completo, simulavam aquecimento, pedindo para jogar. Aos 42min, Éverton cobrou falta, mas acertou a barreira, que afastou.

No segundo tempo, o técnico Paulo Comelli colocou em campo o atacante Leonardo, tentado dar mais força ao setor ofensivo. Aos 3min, Marcelinho entrou na área e bateu no peito de Neneca, que ficou com a bola. Aos 5min, Leonardo apareceu na frente do goleiro do time paulista, que saiu do gol e tirou o perigo. Na resposta, aos 9min, Pará limpou o lance e bateu por cima das traves.

O Paraná continuava melhor na partida, mas não conseguia converter as chances em gols. Aos 12min, Marcelinho tentou um lance acrobático na área, mas a bola saiu pela linha de fundo. Aos 17min, o mesmo Marcelinho chegou na lateral da área e levantou para Leonardo, que não alcançou a bola.

O tempo passava e o Paraná continuava ansioso, sem saber aproveitar o domínio da posse de bola. Aos 30min, Leonardo subiu com liberdade na área, mas cabeceou muito mal. Aos 33min, o jovem Everton tentou resolver sozinho, entrou na área e bateu na rede, mas pelo lado de fora.
Aos 43min, o Santo André chegou. Tata recebeu no ataque e bateu à esquerda do goleiro paransita, que quase não pegou na bola durante o jogo.

Na próxima rodada, o Paraná Clube vai a Florianópolis, onde enfrenta o Avaí, na próxima sexta, no Estádio da Ressacada. Já o Santo André estréia no segundo turno da competição já na próxima terça, diante do Bragantino, no Estádio Bruno José Daniel, no ABC.
Outros Resultados
Ceará 3 x 2 Marília
Bahia 2 x 2 Gama

Isinbayeva e Murer avançam fácil à final do salto com vara

A atleta brasileira Fabiana Murer se classificou para a final do salto com vara nos Jogos Olímpicos de Pequim após ultrapassar a marca de 4,50 m. O melhor desempenho foi da russa Yelena Isinbayeva, única a a alcançar 4,60 m na semifinal, em apenas uma tentativa.

Além do recorde mundial de 5,04 m, Isinbayeva é a recordista olímpica com a marca de 4,91 m, alcançada em Atenas. Na ocasião, a russa conquistou a medalha de ouro. Ela já superou 23 vezes o recorde mundial.

A brasileira Fabiana Murer fez duas tentativas. Saltou 4,40 m na primeira e 4,50 m na segunda, alcançando a classificação.

A tranqüilidade de Isinbayeva era tanta que antes de saltar ela chegou a tirar um "cochilo" no estádio. Devido ao forte calor, ela cobriu o rosto com uma toalha enquanto descansava.
"Está muito quente, mas todas estão nas mesmas condições, então não tem problema", disse. "Fizemos as qualificações hoje e espero ir bem na final", disse.

A russa afirmou estar contente em disputar uma nova Olimpíada. "Estou muito feliz por estar aqui. É uma competição muito especial", disse ela.

Murer
Fabiana Murer é detentora da terceira marca do ano, ao saltar 4,80 m em São Paulo. "Foi tranquila a eliminatória. Passei todas as alturas de primeira e classifiquei com a segunda colocação. Agora é só descansar para a final. Dá para fazer o melhor salto e quero buscar o 4,80 m que é a minha melhor marca", disse a brasileira.

A brasileira diz que a primeira vez que viu o estádio Ninho de Pássaro, onde acontecem as provas de atletismo, ficou emocionada.

"Na primeira vez fiquei arrepiada de ver esse estádio, mas na prova estava tranqüila".

Em jogo de cinco gols, Bélgica elimina Itália no futebol

Mesmo saindo na frente e com um jogador a mais desde a metade do primeiro tempo, a Itália não soube aproveitar as chances para golear a Bélgica e perdeu por 3 a 2 em um jogo acirrado no Estádio dos Trabalhadores, em Pequim. Com a vitória, os belgas garantiram vaga na semifinal das Olimpíadas e aguardam agora o vencedor do confronto entre Costa do Marfim e Nigéria, que duelam ainda neste sábado.

A Itália se impôs no início do primeiro tempo. Apostando no lado falho da defesa belga, o direito, os italianos assustaram logo aos cinco minutos com o meio campista Sebastian Giovinco, que entrou na área, passou pela marcação, mas chutou na rede pelo lado de fora. Do outro lado, eram raros os momentos em que os belgas conseguiam chegar à meta adversária. Em um deles, aos quinze minutos, Kevin Mirallas entrou na área, mas bateu longe do gol.

Os italianos deram o troco no ataque seguinte. Acquafresca foi derrubado na área. O juiz deu o pênalti e expulsou o zagueiro belga Thomas Vermaelen. Na cobrança, Giuseppe de Rossi inaugurou o marcador. Apesar da desvantagem no placar e no número de jogadores, a Bélgica melhorou na partida e aos 22 minutos, Moussa Dembele cabeceou após cobrança de escanteio para empatar a partida. O gol chegou a ser contestado pelos italianos, alegando que a bola não havia ultrapassado a linha.

A igualdade deixou a partida equilibrada. Até o final do primeiro tempo, cada equipe teve mais uma chance de marcar. A Itália até contou com uma "forcinha" do árbitro. Aos 43 minutos, os belgas chutaram para o ataque, mas acertaram a cabeça do juiz argentino Hector Baldassi. A bola sobrou para Acquafresca que lançou Giovinco. O meia entrou na área e bateu cruzado e por pouco não desempatou para a Itália. No ataque seguinte foi a Bélgica quem fez. O atacante Mirallas recebeu na área, girou em cima da zaga italiana e bateu para virar.

Atrás no marcador, o técnico italiano Pierluigi Casiraghi adiantou a marcação e mudou o posicionamento de sua equipe em campo. Giovinco, que jogou pelo meio no primeiro tempo foi deslocado para a ponta esquerda, como terceiro atacante, ao lado de Rossi pela direita e Acquafresca pelo meio. A armação ficou por conta de Montolivo.

A mudança deu certo e a Itália pressionou desde o início. Até os vinte minutos do segundo tempo, a Itália já havia desperdiçado duas chances de igualar o marcador com Giovinco e Rossi. Enquanto isso, a Bélgica se segurava na defesa e arriscava pouco no ataque.

De tanto insistir, a Itália chegou ao gol de empate. Acquafresca recebeu pela direita e ganhou de dois zagueiros. Na sequência foi tocado e Baldassi não hesitou em marcar mais uma penalidade para os italianos. Rossi bateu e marcou seu segundo gol na partida, chegando a 4 no campeonato e assumindo a artilharia.

O empate parecia não servir para Itália que continuou no ataque. Mas o que os italianos não contavam era com a falha do goleiro Emiliano Viviano, que não segurou um chute no meio do gol de Dambelle. Após o gol, a Bélgica soube se fechar e segurar o resultado que lhe garantiu entre os quatro melhores times dos Jogos de Pequim.

Phelps vence por 1 centésimo e iguala Spitz

Michael Phelps conquistou sua sétima medalha de ouro nos Jogos de Pequim neste sábado. Ao vencer a prova dos 100 m borboleta com o tempo de 50s58, um centésimo mais rápido que o segundo colocado, o nadador norte-americano quebrou o recorde olímpico e igualou a marca histórica de Mark Spitz, que ganhou sete ouros na Olimpíada de 1972, em Munique.


Em uma chegada emocionante, o sérvio Milorad Cavic perdeu de Phelps na batida e ficou com a prata ao completar a prova em 50s59. O bronze terminou nas mãos do australiano Andrew Lauterstein, que alcançou a marca de 51s12.

O jovem nadador já superou o compatriota no número de recordes mundiais batidos. Entre 1967 e 1972, Mark Spitz estabeleceu 23 marcas. Michael Phelps, 23 anos, já bateu 26 recordes mundiais em sua ainda curta carreira. O nadador contabiliza 15 medalhas olímpicas, quatro a mais que o veterano.

O título de maior ganhador de medalhas de ouro em uma única edição dos Jogos é um dos poucos que falta a Michael Phelps, maior atleta olímpico da história, dono de 13 medalhas douradas. Além dos sete ouros conquistados em Pequim, ele ganhou seis nos Jogos de Atenas, disputados em 2004.

Com nove medalhas de ouro, quatro atletas estão cada vez mais atrás de Phelps. A ginasta Larissa Latynina, que competia pela União Soviética, o velocista norte-americano Carl Lewis, o fundista finlandês Paavo Nurmi e o nadador Mark Spitz, dos Estados Unidos, dividem o segundo posto.

Como ainda ganhou mais dois bronzes nos Jogos de Atenas, Michael Phelps totaliza 15 medalhas olímpicas. Desta forma, ele iguala o recordista Nikolai Andrianov. O ginasta que competia pela União Soviética ganhou sete ouros, cinco pratas e três bronzes durante os Jogos de 1972, 1976 e 1980.

Phelps também é um dos dois atletas que mais conquistou medalhas em uma única edição dos Jogos. Na Olimpíada de Atenas, ele ganhou oito. O único a igualar o feito do nadador norte-americano é o ginasta soviético Aleksandr Dityatin (3 de ouro - 4 de prata - 1 de bronze), nos Jogos disputados em Moscou, em 1980.

Em Pequim, Phelps não bateu o recorde mundial apenas nos 100m borboleta. Nas provas do revezamento 4x200 m livre, 400 m medley, 200 m livre, 200 m borboleta, 200 m medley e revezamento 4x100 m livre, o maior medalhista olímpico da história da natação deixou a piscina do Cubo D'Água com novos recordes mundiais.

Phelps ainda tem mais uma prova para disputar nos Jogos Olímpicos de Pequim. O nadador dos Estados Unidos voltará à piscina do Cubo D'Água às 23h58 (de Brasília) deste sábado para participar do revezamento 4x100 m medley ao lado da equipe norte-americana. Se conquistar mais uma medalha de ouro, o atleta finalmente supera o lendário Mark Spitz.

Brasil vence e tem chance no handebol

O Brasil conseguiu uma importante vitória no torneio olímpico de handebol. Neste sábado, os brasileiros venceram a China por 29 a 22, conseguiu o primeiro triunfo na competição, e com o resultado manteve viva a chance de conseguir uma vaga entre os quatro primeiros colocados do Grupo A.


Para que isso aconteça, os Brasileiros precisam torcer por uma derrota dos espanhóis na partida deste sábado, contra a França, e vencer a mesma seleção da Espanha na última rodada do Grupo, na segunda-feira, dia 18.

Caso essa combinação de resultados aconteça o Brasil rouba dos espanhóis o quarto lugar no Grupo, garantindo assim um lugar nas quartas-de-final dos Jogos Olímpicos, contra o primeiro colocado do Grupo B, que está entre as seleções da Islândia, Alemanha e Coréia do Sul.

Cielo conquista primeiro ouro do Brasil em Pequim

César Cielo conquistou a primeira medalha de ouro do Brasil nos Jogos de Pequim neste sábado. Vencedor da prova dos 50 m livre disputada no Cubo d'Água, com o tempo de 21s30, o nadador ouviu, do lugar mais alto do pódio, o hino nacional brasileiro ser tocado de forma inédita nesta Olimpíada.

Assim, César Cielo faz história. Ele é o primeiro atleta brasileiro a conquistar uma medalha de ouro olímpica na natação. O feito inédito veio com o novo recorde olímpico, marca que já pertencia ao nadador de Santa Bárbara d'Oeste, no interior paulista.


Essa é a segunda medalha de César Cielo nos Jogos Olímpicos de Pequim. Logo depois de chegar na terceira colocação na prova dos 100 m livre ao lado do norte-americano Jason Lezak, o brasileiro havia prometido mais uma medalha na prova dos 50 m livre, sua especialidade.

Para conquistar a medalha de ouro, César Cielo bateu concorrentes de peso. Com o tempo de 21s45, o nadador francês Amaury Leveaux ficou com a medalha de prata. Alain Bernard, também francês, ficou com o bronze ao cravar 21s49.

César Cielo bateu o recorde olímpico em Pequim três vezes, uma nas eliminatórias, uma na semifinal e outra na final. Uma das marcas durou apenas cinco minutos, já que foi tomada por Amaury Leveaux, compatriota de Alain Bernard, ouro nos 100 m livre.

O brasileiro ainda competiu ao lado do recordista mundial da distância, o australiano Eamon Sullivan. Ele terminou apenas na sexta colocação, com o tempo de 21s65, longe de sua melhor marca de 21s28. Cielo chegou a dizer que pensava em quebrar o recorde mundial, e ficou a três centésimos de fazê-lo.

Confira todas as medalhas do Brasil na natação:
1952 - Helsinque
Tetsuo Okamoto - bronze nos 1.500 m livre

1960 - Roma
Manuel dos Santos Jr. - bronze nos 100 m livre

1980 - Moscou
Cyro Delgado, Djan Madruga, Jorge Fernandes e Marcus Mattioli - bronze no revezamento 4x200 m livre

1984 - Los Angeles
Ricardo Prado - prata nos 400 m medley

1992 - Barcelona
Gustavo Borges - prata nos 100 m livre

1996 - Atlanta
Gustavo Borges - prata nos 200 m livre e bronze nos 100 m livreFernando Scherer - bronze nos 50 m livre

2000 - Sydney
Carlos Jayme, Edvaldo Valério, Fernando Scherer e Gustavo Borges - bronze no revezamento 4x100 m livre

2008 - Pequim
César Cielo - ouro nos 50 m livre e bronze nos 100 m livre