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27 de jun. de 2008

Rally dos Sertões > Campeões

Brasileiro vence Rally dos Sertões nas motos

O piloto José Hélio, da Honda, conquistou nesta sexta-feira o tetracampeonato nas motos do Rally dos Sertões, cuja linha de chegada ocorreu em Natal (RN). A diferença do brasileiro para o segundo colocado, o francês Cyril Despres, da KMT, foi de 4min49s.

Despres, que é bicampeão do Rally Dakar - venceu em 2005 e 2007 - e conquistou o Rally dos Sertões em 2006, liderava a atual edição do rali até a sexta etapa, na última segunda-feira.

O paulistano, que já havia conquistado o Rally dos Sertões em 1999, 2003 e 2007, comemorou bastante seu quarto título, no Rio Grande do Norte, onde disse se sentir em casa.

Edu Piano vence nos caminhões e é tricampeão

O piloto Edu Piano confirmou no final da tarde desta sexta-feira o seu tricampeonato no Rally Internacional dos Sertões ao vencer a última etapa da disputa entre os caminhões com cerca de 2min de vantagem para os seus principais concorrentes.

Acompanhado de Solon Mendes e Davi Fonseca, Piano mostrou grande superiodidade durante toda a competição e voltou a comemorar após as conquistas do ano passado, nos caminhões, e de 2005, na categoria dos carros.

Nahas vence última etapa e garante bicampeonato

Após liderar grande parte das dez etapas do Rally Internacional dos Sertões na categoria quadriciclos, o paulista Robert Naji Nahas, da Honda, venceu a última prova do campeonato nesta sexta-feira e conquistou o bicampeonato ao cruzar a linha de chegada no Rio Grande do Norte.

Depois de passar por seis estados em dez dias, na maior prova off-road da América Latina, o piloto fechou o percurso com o tempo de 41h17min03s, impondo uma tranqüila vantagem de mais de três horas para seus concorrentes.

Nahas se sagrou o campeão de uma categoria marcada por diversos imprevistos e problemas mecânicos. Das oito máquinas que iniciaram a disputa, apenas três cruzaram a linha de chegada nesta sexta-feira.
Villiers e Zitzewitz confirmam título nos carros

Líderes de ponta a ponta durante as dez etapas do Rally Internacional dos Sertões na categoria dos carros, a dupla formada pelo sul-africano Giniel de Villiers e pelo alemão Dirk von Zitzewitz confirmou o favoristimo no último trecho da disputa, realizado nesta sexta-feira, e garantiu o título da categoria.

A bordo do Touareg número 302, pilotado por Villiers, a parceria oficial da montadora alemã Volkswagen não deu chances aos seus competidores e dominou sete das dez etapas da prova que largou em Goiânia (GO) e passou ainda por Tocantins, Piauí, Maranhão, Ceará e terminou em Natal (RN).

Com grande vantagem na ponta, os campeões só foram superados em três oportunidades, na quinta, na sétima e na penúltima etapa, quando seus companheiros de equipe, o norte-americano Mark Miller e o sul-africano Ralph Pitchford, ficaram com o primeiro lugar. A dupla número dois da Volkswagen, aliás, ficou com o vice-campeonato da competição.

Ricardinho dispara: 'Bernardinho é uma pessoa que morreu para mim'

Levantador revela a revista que mágoa com técnico da seleção brasileira permanece e que Giba não é o amigo que pensou que fosse

Afastado da seleção brasileira de vôlei às vésperas dos Jogos Pan-Americanos, o levantador Ricardinho permanece muito magoado com o técnico Bernardinho e seus antigos colegas. Em entrevista à revista "UM", o jogador garantiu que não tem planos de voltar a defender o Brasil.


- O Bernardinho é uma pessoa que morreu para mim. Passei por muita tristeza, sofri pra caramba. Se ele (Bernardinho) me ligar, querendo resolver o caso, simplesmente vou responder 'não quero, muito obrigado'. Não conseguiria aceitar depois de tanto tempo - admite Ricardinho, de 32 anos.

" Se ele (Bernardinho) me ligar, querendo resolver o caso, simplesmente vou responder 'não quero, muito obrigado'. Não conseguiria aceitar depois de tanto tempo"

O levantador disse ainda que teve atritos com o treinador por reinvindicar os direitos dos jogadores, o que seria uma de suas funções enquanto capitão do grupo.
- Como capitão, estava na linha de frente mesmo. Reivindicava pelos nossos direitos e isso pode ter criado algum atrito. Participei da conversa sobre a divisão de prêmios, também conversamos sobre longas viagens desgastantes. Sei que no dia da apresentação para o Pan, no Rio, a única desculpa que recebi do Bernardinho para minha dispensa era o desgaste no nosso relacionamento - lembra o levantador.

Ricardinho se mostrou especialmente decepcionado com o atacante Giba, a quem tinha como um irmão na seleção brasileira.

- Não somos mais amigos, agora é tudo no profissional. Eu acreditava que ele deveria ser o cara que tinha de apontar o que fiz de errado, o que o Bernardo fez de errado. E todo mundo errou. No começo foi a pessoa que me deixou chateado, mas agora, com calma, entendo que essa é a personalidade dele, em cima do muro. Não poderia esperar do Giba essa reação porque é o jeito dele. Ele não era o amigo que eu pensava que ele fosse.

Sobre sua relação com Gustavo, com quem passará a jogar, já que se transferiu para o Treviso, da Itália, Ricardinho afirmou que a relação será apenas profissional.

- Agora, no Treviso, com o Gustavo, será estritamente profissional. Não adianta falar que vou sair pra jantar com ele porque isso não vai rolar. Mas na quadra jogamos junto, não há qualquer problema - garante.

Apaixonado pelo esporte, Ricardinho revelou que pretende se tornar técnico depois de se aposentar.

- Há uns dois anos eu procuro me aperfeiçoar mais nesse caminho, tentando tirar o melhor de cada técnico, do Andréa Giani (italiano), do Julio Velasco (argentino) e até do Bernardinho. Não quero repetir os erros que eles cometeram. A manha de ser técnico é conhecer cada profissional, como é a convivência com a família dele, em casa, se ele gosta de sair. É enxergar o jogador como ser humano. Fácil é montar o trabalho em quadra, difícil é manter o grupo fora - diz o jogador, que pretende torcer pela conquista do ouro olímpico em Pequim.

Marcos Senna quer título para fazer história

Entrar para a história do futebol espanhol. Esse é o pensamento do volante Marcos Senna, que após a vitória por 3 a 0 da Espanha sobre a Rússia na útima quinta-feira, pelas semifinais da Eurocopa, busca o feito de ser o primeiro brasileiro campeão da principal competição do Velho Continente.

"Eu estou muito contente de fazer parte da história da Espanha, mas eu quero seguir adiante. Vamos disputar uma final histórica e gostaria de ganhar. Para a minha carreira, para muitos aqui, isso seria muito importante", assegurou o ex-jogador de São Caetano e Corinthians.

A Espanha não conquista um título de relevância no futebol mundial desde 1964, justamente quando assegurou o único troféu da Eurocopa em sua história. Tentará quebrar o incômodo jejum logo diante da Alemanha, neste domingo, em Viena. Os germânicos são os maiores vencedores da competição, com três títulos. Motivo pelo qual Senna prega respeito aos rivais.

"Primeiro espero que não fique no quase de novo. Tomara que a gente ganhe e que eu possa entrar de uma vez por todas na historia da Espanha. Estamos bastante confiantes, mas sabemos da tradição que a Alemanha tem. Se entrarmos com nossa maneira de jogo, como estamos desde o começo, dificilmente deixaremos esse titulo escapar", avaliou.

O volante brasileiro também não mostra abatimento com o favoritismo dado à Alemanha desde que o confronto da final foi definido. E o recado é direto: a vitória sobre os russos empolgou o grupo espanhol.

"Com certeza o jogo de ontem (quinta) nos dá muita moral. Mas precisamos de cuidado. A Alemanha fez um excelente jogo diante de Portugal, equipe que muitos apostavam que iria mais à frente. E contra a Turquia, onde todo mundo esperava uma goleada alemã, foi parelho. Futebol nem sempre acontece o que se espera, não tem uma teoria", completou.

Apesar da chance concreta em assegurar um título europeu, Senna não esquece as origens. Planeja o retorno ao País no futuro e mostra surpresa com sua trajetória em gramados europeus. Não guarda, entretanto, mágoas pela falta de oportunidades na Seleção Brasileira. pelo contrário.
"Eu tenho orgulho pelo país de onde nasci. Continuo torcendo, continuo acompanhando daqui, não está passando um bom momento agora, mas eu acredito que melhorará", avaliou o jogador do Villarreal.

Federação italiana anuncia volta de Marcelo Lippi

A Federação Italiana de Futebol anunciou nesta quinta-feira que o técnico Marcello Lippi voltará ao comando da seleção, substituindo o ex-jogador Roberto Donadoni.

A volta de Lippi, que levou a equipe ao título da Copa de 2006 e deixou o cargo por conta própria após a conquista, já vinha sendo apontada pela imprensa italiana, mas só para segunda-feira.


Mais cedo, a federação anunciou a intenção de não renovar com Donadoni e justificou a medida com base no contrato do técnico, que previa a saída caso a seleção não chegasse às semifinais da Eurocopa.

Segundo nota no site oficial da federação, ele se apresenta no dia 1º de julho, em Roma.