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14 de ago. de 2008

Com Phelps fora das finais, EUA amargam 1º dia sem ouros e vêem disparada chinesa

O primeiro dia das finais da natação sem a presença de Michael Phelps terminou de maneira amarga para os EUA. Nos eventos desta quinta-feira, o país não conquistou um ouro sequer e viu a China disparar na frente do quadro de medalhas com 22 triunfos, 12 a mais que os norte-americanos, nas Olimpíadas de Pequim. Foi o primeiro dia que o hino da maior potência esportiva nas últimas duas edições dos Jogos não foi tocado na China, já que mesmo quando não teve o seu nadador em finais, o país levou um ouro na esgrima em 9 de agosto.


Depois disso, Phelps foi o maior responsável por manter os dois países próximos na briga pela liderança. O nadador participou de metade das conquistas dos EUA e se transformou no atleta mais vitorioso da história das Olimpíadas. Porém, no sexto dia dos Jogos, os norte-americanos não puderam contar com os ouros de Phelps, já que ele não participou das quatro finais realizadas no Cubo d'Água, limitando sua participação às semifinais dos 200 m medley e às eliminatórias dos 100 m borboleta.

Sem a estrela, o país deixou a piscina neste dia com apenas dois bronzes. Jason Lezak dividiu o terceiro lugar com o brasileiro César Cielo nos 100 m livre, e a equipe feminina do revezamento 4 x 200 m livre foi surpreendida pela Austrália, que ganhou a prova com direito a quebra de recorde mundial por quase seis segundos de diferença, e ainda ficou atrás da China. As donas da casa, por sua vez, festejaram uma dobradinha nos 200 m borboleta feminino, com Zige Liu e Liuyang Jiao.

Tida como uma das armas dos EUA para ganhar a briga com a China, a natação vem se resumindo apenas às glórias de Phelps no momento. Se tirarmos as cinco provas vencidas por ele, o país teria apenas dois ouros obtidos com Natalie Coughlin e Aaron Peirsol, ambos nos 100 m costas, sendo que a prova masculina foi a única das 16 finais que teve uma dobradinha do país.

A queda é mostrada principalmente pela equipe feminina, que perdeu o revezamento 4 x 100 m livre para a Holanda, e viu a badalada Katie Hoff (que é chamada por jornais locais como a irmã de Michael Phelps) ser superada pela australiana Stephanie Rice e por Kirsty Coventry, do Zimbábue, nas finais dos 200 m e 400 m medley, além de ficar fora da final dos 800 m livre.

Outro ouro certo que escapou das mãos norte-americanas foi na prova feminina de equipes do sabre. De forma surpreendente, o trio Mariel Zagunis, Sada Jacobson e Becca Ward, que foram ouro, prata e bronze no individual, foi derrotado pela Ucrânia na semifinal e teve de se contentar com o bronze.

Enquanto isso, a China ganhou nesta quinta o terceiro ouro em três provas na ginástica artística, com o triunfo de Wei Yang no individual geral. As duas equipes também já haviam brilhado. O país ainda tem um aproveitamento de 100% nos saltos ornamentais e comemorou neste sexto dia as vitórias no tiro com arco (com Juan Juan Wang, a primeira no esporte em Pequim), no judô (com Xiuli Yang, na categoria até 78 kg) e no tiro (Li Du, na carabina três posições).

O dia também marcou o primeiro ouro de Cuba nos Jogos de Pequim. Mijain Lopez confirmou o favoritismo na categoria até 120 kg da luta greco-romana ao bater o russo Khasan Baroev na final. Além dos caribenhos, o quadro de vitoriosos viu a inclusão inédita na história olímpica da Mongólia, graças ao triunfo de Tuvshinbayar Naidan no judô. Ao mesmo tempo, um dos mais badalados nomes das Olimpíadas, o tenista suíço Roger Federer, foi eliminado nas quartas-de-final de simples, comprovando o seu momento ruim.

Já o Brasil só teve motivos para celebrar na natação com o bronze de Cielo, que recolocou a modalidade no pódio olímpico após oito anos. À noite (no horário local), o paulista ainda estabeleceu o novo recorde olímpico nos 50 m livre, mas teve a marca superada instantes depois pelo francês Amaury Leveaux. Nos 200 m medley, Thiago Pereira se classificou com o terceiro melhor tempo para a final da prova.

A judoca Edinanci Silva se aproximou do pódio, mas foi superada pela sul-coreana Gyeongmi Jeong na decisão do bronze. Campeão mundial, Luciano Corrêa foi eliminado com dois ippons em três lutas. Já o vôlei masculino amargou uma derrota de virada para a Rússia por 3 sets a 1, o handebol masculino foi superado pela Polônia, e o tênis de mesa viu a equipe ser eliminada sem vitórias.
Na votação da enquete os leitores estão achando que os EUA vão chegar na frente no quadro de medalhas. Não sei não hein...

Morais chega ao Corinthians disposto a mudar imagem

Morais, mais novo reforço do elenco corintiano para a disputa da Série B, já assinou contrato, realizou os exames médicos e se integrou ao grupo de jogadores do técnico Mano Menezes, do qual fará parte até 30 de dezembro de 2009.

Contratado por empréstimo, o jogador do Vasco da Gama foi apresentado oficialmente no Parque São Jorge no início da noite desta quinta-feira, logo após o treino de seus companheiros, que foi realizado no CT do Parque Ecológico.

Satisfeito com a mudança de ares, o meio-campista prometeu muito empenho para provar, em seu novo clube, que seu verdadeiro futebol é aquele que o levou a ser convocado para a Seleção Brasileira em 2006.

"O Corinthians é um clube muito grande. Todo mundo fala do Corinthians e quer jogar aqui. A torcida canta 90 minutos. Será um prazer imenso estar dentro de campo e participar dessa festa", avisou o jogador.

Apresentado pelo vice-presidente Mário Gobbi com pompas em "um dia de festa" para o Corinthians, o jogador agradeceu às palavras do dirigente e garantiu estar pronto para apagar a imagem de "jogador-problema" que ganhou no Vasco da Gama.

"A expectativa é a melhor possível. Só tenho a agradecer as palavras do vice e passar para todos que estou muito feliz. As coisas começaram muito bem", discursou o jogador, negando a fama de encrenqueiro.

"Cheguei a um ponto no Vasco em que não dava mais para jogar. Quando o time ganhava, todos ganhavam, mas, quando perdia, era tudo em cima de mim. Cansei, e isso acabou arranhando a minha imagem em relação à disciplina, mas sou um cara muito tranqüilo e o pessoal pode ficar despreocupado", concluiu.

Atleta de 12 anos competirá com rival de 41 em Pequim

A camaronesa Antoinette Guedia nasceu no dia 21 de outubro de 1995. Onze anos antes, a norte-americana Dara Torres conquistou a primeira de suas 10 medalhas olímpicas. Nos Jogos de Los Angeles, a nadadora venceu a prova do revezamento 4x100 metros livre ao lado da equipe dos Estados Unidos. Nesta sexta-feira, as duas serão rivais nos 50 metros livre dos Jogos de Pequim. Com 12 anos e 10 meses, a atleta mais jovem da competição será adversária da veterana, 41 anos, dona de quatro ouros olímpicos.


Chamada de "Campeã" pelas amigas de escola em Camarões, Antoinette Guedia treina em uma piscina de 22 m de um hotel onde ela aprendeu a nadar há apenas quatro anos. A piscina a céu aberto é a mais extensa disponível em Douala, maior cidade do país africano. Prestes a nadar no moderno Cubo d'Água de Pequim, ela competiu somente uma vez em uma piscina de 50 metros, quando participou dos Jogos Africanos de 2007, disputados na Argélia.

Na China, Dara Torres conquistou a prata com a equipe dos Estados Unidos no revezamento 4x100 m livre, a mesma prova na qual ganhou a primeira medalha olímpica de sua carreira, há 24 anos. Desta forma, se tornou a primeira nadadora da história a ganhar medalhas em cinco edições dos Jogos. Além disso, a atleta é a mais velha a levar uma medalha na natação. "A idade é realmente apenas um número e eu espero que minha idade abra caminho para que outros atletas, que talvez pensem estar muito velhos para fazer algo, voltem ou continuem no esporte", afirmou, logo após ganhar a prata.

Mãe de uma filha de dois anos, Dara Torres chegou a se aposentar duas vezes, mas resolveu voltar para acrescentar mais medalhas à sua coleção. Quando Antoinette Guedia nasceu, ela já tinha dois ouros, uma prata e um bronze. Na Vila Olímpica, jogadores de vôlei e halterofilistas fazem a camaronesa parecer ainda menor. "É um pouco opressivo. Eu sou pequena", disse a atleta em um francês cantado, enfeitada com um colar de pedras verdes, vermelhas e amarelas escrito "África" que usa como amuleto.

O recorde mundial dos 50 m livre, de 23s97, é da australiana Lisbeth Trickett. Já o tempo de qualificação de Antoinette Guedia é de 36s00. Ela compete na segunda bateria da categoria, que deve roubar a cena no Cubo d'Água. Neste momento, estarão reunidas algumas das atletas mais jovens e vagarosas dos Jogos. Elsie Uwamahoro, do Burundi, nascida em 1988, se classificou com o tempo de 40s00. Com míseros 14 anos, Pinto Zahra, do Malawi, chega com a marca de 34s38. Também de 1993, a nepalesa Karishma Karki tem o tempo de 34s97.

No outro extremo, estão as nadadoras da 10ª bateria, entre elas Dara Torres, que tem o tempo de classificação de 24s25, e a brasileira Flávia Delaroli, inscrita com o tempo de 25s25. O abismo que separa as duas atletas pode ser verificado até mesmo no site oficial dos Jogos. Enquanto a página oferece o peso da norte-americana em libras e em kilogramas, no perfil de Antoinette Guedia não consta seu local de nascimento, o lugar onde reside e muito menos seu peso ou altura.
Apesar da diferença brutal de experiência e performance, a jovem camaronesa mantém a tranqüilidade.

"É incrível estar aqui na minha idade. Estou orgulhosa", afirmou. Há quem critique a participação de crianças em competições de alto nível, mas Guedia, de chinelos, camiseta vermelha e jeans verde rasgado, é mais relaxada do que grande parte nadadoras mais velhas, estressadas em busca de meios para ganhar mais um centésimo de segundo em suas provas.

Guedia escuta hip-hop para acalmar os nervos e, como qualquer criança, come fast food no restaurante da Vila Olímpica. A capital de Camarões, Yaounde, planeja construir uma piscina olímpica, mas a cidade fica a várias horas de viagem para a menina.

"Eu quero ir para fora do país. Acho que posso progredir mais", sonha a jovem. Ela ganhou seu primeiro troféu ao vencer um torneio regional poucos meses após receber as primeiras lições na água. Depois de três anos, já era campeã nacional de natação.

"Eu ainda me lembro, fiquei tão feliz", disse Guedia ao recordar o primeiro troféu, conquistado em uma piscina de 18 m. "Comecei atrás das outras, mas no fim, não sei o que aconteceu, eu passei todo mundo. Depois disso, comecei a ganhar tudo", acrescentou.

O quarto da garota ficou tão cheio de troféus, que seu pai - um oficial de alfândega fanático por esportes, cujo maior sonho está se tornando realidade ao ver a filha na Olimpíada - passou alguns deles para que parentes tomem conta.

Guedia garante que o sucesso não subiu à cabeça. Ela leva a escola a sério e seus treinadores dizem que competir em Pequim é mais um treino para prepará-la para os Jogos da Juventude, na Índia, ainda neste ano.

"Comecei a nadar porque meu pai pensava que seria um bom hobby. A competição foi uma grande surpresa", declarou a nadadora africana, que pretende levar cada vez mais a sério a atividade que começou como passatempo e serviu para colocá-la entre os melhores esportistas do planeta.

Fã de Zico, Marcelinho Paraíba veste camisa do Fla

O atacante Marcelinho Paraíba desembarcou no Rio de Janeiro nesta quinta-feira e já foi apresentado pelo Flamengo. Ao lado do vice-presidente de futebol Kleber Leite e do técnico Caio Júnior, ele vestiu camisa, boné e cachecol rubro-negros e disse que torcia pelo time da Gávea na infância.

"Eu recebi outras propostas, tanto do Brasil quanto do exterior, mas eu queria jogar pelo Flamengo. Era o time que eu torcia na infância e onde jogou meu maior ídolo, o Zico", declarou o jogador, que, em sua Campina Grande, acompanhava a equipe apenas pelo rádio e pela televisão.
Agora, Marcelinho viverá no próprio Rio de Janeiro sua paixão pelo clube rubro-negro. Na Europa desde 2001, ele afirmou que estava com vontade de retornar ao Brasil. Quando apareceu a proposta de sua equipe do coração, não demorou para tomar uma decisão.


O jogador disse estar em condições físicas de estrear rapidamente, mas sua situação ainda não está regularizada. O Flamengo aguarda um documento do Wolfsburg, da Alemanha, clube anterior do atleta. Ele deve ser liberado para atuar na próxima quinta, contra o Grêmio, no Maracanã.

Ultimas do Mercado da Bola

Real confirma saída de Júlio Baptista para a Roma

A diretoria do Real Madrid anunciou na tarde desta quarta-feira a saída do meia-atacante Júlio Baptista, que acertou sua ida para a Roma por cerca de 10 milhões de euros (cerca de R$ 24 milhões), após longo período de negociações entre os clubes e o empresário do atleta brasileiro.

Com o acordo entre os clubes já fechado, alguns detalhes financeiros foram resolvidos em reunião realizada nesta quarta. O ex-são-paulino deve assinar contrato de quatro anos com o time italiano e deve se apresentar ao novo clube nos próximos dias, onde será submetido a exames médicos.

Desde que foi contratado junto ao Sevilla, em 2005, o brasileiro nunca teve muitas chances na equipe madrilena e chegou a ser emprestado ao Arsenal, da Inglaterra. Mesmo assim, o atual campeão espanhol agradeceu aos serviços prestados por Júlio Baptista no clube, em comunicado oficial.

"A entidade quer agradecer especialmente seus serviços a um homem que sempre se destacou por seu profissionalismo, seu árduo trabalho e seu espírito de sacrifício pelo clube", afirma. "O Real Madrid deseja, portanto, a melhor das sortes e um vitorioso futuro em sua carreira profissional, assim como reintera seu agradecimento por todos os serviços prestados por um futebolista que é um verdadeiro exemplo de profissionalismo", diz a nota.

Valencia chega a acordo e mantém David Silva
Os diretores do Valencia chegaram a um acordo com os representantes de David Jiménez Silva para renovar o contrato do atacante com o clube e encerrar os rumores de uma possível saída do jogador, segundo anunciou o vice-presidente de esportes, Fernando Gómez, e o agente de Silva, Julio Llorente.

Segundo o jornal espanhol Marca, o contrato foi renovado até 2013, o que acaba com as especulações de uma possível transferência de Silva para o Barcelona.

Para o dirigente do clube espanhol, o acordo comprova o bom trabalho do jogador e do clube. "É uma satisfação mantê-lo pelas próximas cinco temporadas e comprovar a predisposição do atleta para continuar o trabalho realizado pela equipe", afirmou.

Com a renovação de Silva, outra dúvida que aparece no clube é a respeito da permanência do meia David Villa. "É um jogador que tem contrato conosco e a intenção é que ele permaneça. Espero que possamos anunciar sua continuidade na equipe, porque esta é uma situação parecida", concluiu.

Rapidinhas
> Santos negocia contratação de Sobis
> Anderson Polga renova com o Sporting até 2012
> Atacante Crespo pode deixar a Inter e voltar para Lazio
> Zagueiro Léo, do Grêmio, na mira

Argentina embala, vence a 2ª e fica perto de vaga

Com mais de 20 pontos de vantagem no placar, a Argentina provou que se recuperou da derrota na estréia dos Jogos Olímpicos. Na manhã desta quinta-feira (horário de Brasília), os sul-americanos comprovaram que estão de volta à briga pelo bicampeonato olímpico ao vencerem a Croácia por expressivos 77 a 53 (40 a 22 no intervalo), em Pequim, em duelo válido pelo Grupo A da disputa masculina.


Com este resultado, a Argentina assume a segunda colocação do Grupo A, ficando justamente atrás dos lituanos, que os venceram na primeira rodada, ainda não perderam na competição e encaram os croatas daqui a dois dias. Na próxima rodada, a equipe do técnico Sergio Hernandez não deve ter problemas diante da fraca seleção do Irã, lanterna da chave.

Com uma boa atuação de todo o time, a Argentina viu quatro de seus jogadores superarem a marca dos dez pontos: Nocioni (18), Delfino (15), Ginóbili (14) e Scola (12). Pela Croácia, os cestinhas foram Marko Tomas e Marko Banic, com nove pontos.

Apesa de ter conseguido travar o começo do jogo (a primeira cesta só foi sair com mais de três minutos), o time do Leste Europeu não conseguiu ficar à frente da Argentina em nenhum momento. Com boa movimentação no ataque, os argetinos foram para o segundo quarto com oito pontos de vantagem, 21 a 13.

O massacre seguiu na segunda etapa e, na volta do intervalo, a Argetina ameaçou dar uma relaxada, deixando a vantagem cair de 18 para 14 pontos. Porém, tudo não passou de um rápido momento ruim, logo superado pelos vencedores em Atenas, que deram um verdadeiro show no último quarto e chegaram a estar 30 pontos à frente (74 a 44).

No final do duelo, a Croácia ainda conseguiu tirar nove pontos da diferença, mas uma cesta de três de Quinteros encerrou o placar em 77 a 53.

Irritado com resultado, sueco arremessa medalha no chão

O sueco Ara Abrahamian, da luta greco-romana, se irritou com o juiz suíço Jean-Marc Petoud durante a semifinal da competição contra o italiano Andrea Minguzzi. O atleta não concordou com a decisão final, discutiu com o árbitro e, no momento da premiação, jogou a medalha de bronze no chão antes mesmo do hino ser tocado em Pequim.


Inconformado, após colocar a medalha no peito, o esportista, da categoria até 84 quilos, jogou um dos símbolos olímpicos no chão e se retirou do local, mas logo em seguida, uma das voluntárias que trabalha na organização do evento, recolheu a medalha.

"Não me importo com essa medalha, eu queria o ouro", disse o sueco, medalhista de prata na Olimpíada de Atenas 2004. Abrahamian disse ainda que vai abandonar o esporte.

O ouro ficou com o próprio italiano, seguido do húngaro Zoltan Fodor, com a prata. O bronze foi dividido entre o sueco rebelde e o turco Nazmi Avluca.

Nadal vence austríaco e pega Djokovic na semifinal

O futuro número um do ranking mundial, o espanhol Rafael Nadal, venceu nesta quinta-feira o austríaco Jurgen Melzer por 2 sets a 0, parciais de 6/0 e 6/4, e avançou para a semifinal do torneio de simples de tênis dos Jogos Olímpicos.


Como a chuva atrasou o início das partidas no Centro de Tênis, Nadal e Melzer entraram em quadra depois da 0h de Pequim, ou seja, já na sexta, dia 15 de agosto.

Com o atraso, Nadal parecia querer adiantar o final do jogo e não deu chances para o adversário no primeiro set. Com três quebras de saque, o espanhol venceu com o chamado "pneu", 6 a 0.
No segundo set, Melzer entrou no jogo e endureceu a vida de Nadal. Com o saque afiado, conseguiu segurar o espanhol até o nono game, quando a partida estava empatada em 4 a 4.

O atual campeão de Wimbledon e Roland Garros não desperdiçou a chance e depois de quebrar o saque do adversário, confirmou o seu e fechou o set e o jogo com um 6/4.

Cabeça-de-chave número dois, Nadal enfrenta na próxima fase o sérvio Novak Djokovic, cabeça-de-chave número três, que bateu nesta quinta o francês Gael Monfils de virada, 2 sets a 1, parciais de 4/6, 6/1 e 6/4.

Na outra semifinal, o confronto será entre o norte-americano James Blake, que eliminou o favorito Roger Federer por 2 a 0, parciais 6/4 e 7/6 (7/2), e o chileno Fernando Gonzales, atual medalhista de bronze olímpico, que bateu o francês Paul-Henri Mathieu por 2 a 0, duplo 6/4.

Italiano leva ouro na luta e rouba beijo de chinesa

O italiano Andrea Minguzzi conquistou nesta quinta-feira a medalha de ouro de categoria de 84kg da luta greco-romana nos Jogos Olímpicos de Pequim, ao derrotar Zoltan Fodor, da Hungria.


Depois de comemorar muito a vitória, com piruetas no ar e com a bandeira de seu país, o italiano ainda roubou um beijo da chinesa que lhe entregou a medalha de ouro durante a cerimônia de entrega.

O bronze foi dividido pelo turco Nazmi Avluca e o sueco Ara Abrahamian, que não gostou nada do resultado da semifinal contra Minguzzi. O lutador sueco jogou a medalha de bronze no chão e se recusou a participar do pódio.

Com show de Kobe e LeBron, EUA se vingam da Grécia

A torcida chinesa novamente lotou o Wukesong Stadium, mas ao contrário dos últimos jogos, desta vez não teve como torcer contra os Estados Unidos. Em dia inspirado de Kobe Bryant e LeBron James, o "Dream Team" abusou das jogadas de efeito - principalmente as enterradas - e cativou o público na boa vitória por 92 a 69 (51 a 32 no intervalo) sobre a Grécia, resultado que lhe mantém invicto no Grupo B dos Jogos Olímpicos de Pequim.


O resultado também vinga de certa forma o tropeço dos EUA nas semifinais do último Mundial masculino de basquete, em 2006, quando a equipe caiu por 101 a 95 para os gregos, no Japão, e forçou a equipe mais badalada do mundo a sair da Ásia com um "pífio" terceiro lugar.

Nesta quinta, entretanto, tudo foi diferente. Desde os primeiros minutos de jogo os EUA buscaram as enterradas e lances de atenção ao público. No primeiro quarto, entretanto, os gregos conseguiram apertar o jogo e mantiveram o placar equilibrado em 20 a 16 para o rival.

No segundo quarto, foi a vez dos norte-americanos deslancharem no placar. E dois lances em particular chamaram a atenção dos chineses e torcedores presentes. Primeiro foi um passe de Dwayne Wade, que salvou uma bola quase saindo da quadra e lançou para uma ponte aérea de Kobe, que fez a torcida aplaudir de pé.

Em seguida, foi a vez de uma enterrada de LeBron James de costas, após roubar uma bola de um adversário, em um contra-ataque. Entre os lances de efeito, o "Dream Team" conseguiu ampliar a vantagem no placar para 51 a 32. Aí foi só os EUA administrarem o placar favorável. Apesar dos mais de 20 pontos de vantagem no marcador, a torcida grega lotou um espaço no anel superior do ginásio e não parou de gritar e incentivar os ídolos com bandeiras e gritos tradicionais. Os presentes só "falaram a mesma língua" quando Kobe deixou a quadra e foi ovacionado de pé por todos os presentes. O jogador do Los Angeles Lakers foi cestinha do jogo com 18 pontos, ao lado de Chris Bosh.

Os gregos deixam a quadra como a única seleção a marcar menos de 70 pontos nos norte-americanos, diferente de China e Angola, outros adversários dos EUA. Os europeus, que só derrotaram a Alemanha em três partidas realizadas, terão justamente os angolanos e chineses pela frente para tentar a sonhada classificação à próxima fase.

Enquanto isso, o "Dream Team", líder absoluto, voltará à quadra no sábado, para enfrentar a Espanha. Uma nova vitória classifica por antecipação a equipe, que dificilmente acabará eliminada mesmo perdendo os duelos restantes.