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5 de jul. de 2008

Phelps quebra recorde dos 200m medley

O norte-americano Michael Phelps quebrou, nesta sexta-feira, o recorde mundial dos 200m medley. Durante as seletivas norte-americanas para os Jogos Olímpicos de Pequim, em Omaha, ele fechou a prova em 1min54s80.


O recorde anterior era do próprio Phelps. Em março do ano passado, no Mundial de Melbourne, o nadador havia estabelecido a marca de 1min54s98, superada nas piscinas do Nebraska.

Michael Phelps já havia quebrado um recorde nas seletivas norte-americanas, no último domingo, com 4min05s25 nos 400m medley. Por enquanto, ele está classificado para a Olimpíada nas seguintes provas: 200m livre, 200m borboleta, 200m medley e 400m medley para a Olimpíada.

Scheidt é confirmado como porta-bandeira

O presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Arthur Nuzman, confirmou nesta sexta-feira, em cerimônia realizada em Brasília com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que o velejador Robert Scheidt será o porta-bandeira do Brasil na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Pequim.

Segundo o próprio Nuzman, a escolha de Scheidt foi "uma surpresa" até para o velejador, visto que outros nomes vinham sendo cotados pelos dirigentes do COB.

"Tenho certeza que todos vocês atletas que aplaudiram a entrega (da bandeira) pelo presidente da República ao atleta Robert Scheidt representam um grande incentivo e uma grande força pelo exemplo que Scheidt é para todo o esporte brasileiro, o esporte mundial. É uma referência e um atleta de enorme carisma no mundo inteiro", justificou o mandatário do comitê brasileiro.

O atleta recebeu a bandeira nacional das mãos do presidente Lula em Brasília, na cerimônia de despedida dos esportistas que representarão o País na Olimpíada.

"Sempre é bom poder receber esse abraço do senhor antes de representar o Brasil nos Jogos Olímpicos. A atenção de todo o Brasil estará (voltada para o) no nosso desempenho", afirmou Scheidt, ao presidente.

Em Olimpíadas, o velejador paulista conquistou dois ouros (Atenas 2004 e Atlanta 1996), além de uma prata em Sydney 2000, todas na classe laser, sua categoria preferida e que lhe rendeu oito títulos mundiais e três medalhas de ouros em Jogos Pan-Americanos (Mar del Plata 1995, Winnipeg 1999 e Santo Domingo 2003). Scheidt também assegurou um campeonato mundial na classe Star, em 2007, em Portugal.

Pronto para participar de sua quarta Olimpíada, Scheidt competirá pela primeira vez nos Jogos na classe Star.

A cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Pequim acontecerá no próximo dia 8 de agosto, no principal estádio da competição, chamado de "Ninho de Pássaro".

"A Olimpíada é um evento mágico para cada um de nós, atletas. Dedicamos praticamente uma vida para estar aqui, mas só isso não basta", disse o velejador, que espera ter motivos para ser homenageado também no retorno ao País.

Proibido de usar sala, Roger se despede no pátio

A saída de Roger do Grêmio rumo ao Catar foi surpreendente e tumultuada no Olímpico. Criticado pelo presidente tricolor, Paulo Odone, o meia foi proibido de conceder sua última entrevista como jogador do clube gaúcho na sala de conferências, o que obrigou o ex-camisa 10 a falar com a imprensa no pátio.

"Estou saindo com o coração partido. Dá para perceber a minha emoção. São coisas que acontecem. Aqui eu recuperei o prazer de jogar futebol", afirmou Roger, 29 anos, que considerou a proposta do Catar irrecusável.

Questionado sobre a reação do presidente do clube, que o comparou a Ronaldinho - considerado traidor no Olimpíco - Roger lamentou o fato, mas entendeu o lado dos gremistas.

"Eu também não gostaria de sair. O Grêmio tem todo o direito de se sentir desta forma, porque eles me ajudaram bastante. Saio triste, porque aqui fui muito feliz e gostaria de deixar as portas abertas", apontou Roger, que ainda lembrou que a equipe gaúcha receberá uma indenização por sua saída, apesar de admitir que o valor a ser recebido pelo clube é baixo.