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21 de ago. de 2008

Série A > 21ª rodada (jogos de quinta)

Após pontapé de Cielo, Vasco bate Portuguesa

Com a presença do nadador César Cielo, responsável pelo pontapé inicial do confronto, o Vasco bateu a Portuguesa na noite desta quinta-feira. Em Santa Bárbada D'Oeste, cidade do único medalhista de ouro do Brasil nos Jogos de Pequim, o time carioca venceu por 1 a 0.


Leia também (jogos de quarta):
>> Série A > 21ª rodada (jogos de 7h30 e 8h30)

Punida pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) por incidentes no jogo diante do Flamengo, no Estádio do Canindé, a Portuguesa resolveu mandar o jogo no interior paulista. Mesmo fora de casa, o Vasco saiu com o triunfo para comemorar seu aniversário de 110 anos.

Nascido em Santa Bárbara D'Oeste, César Cielo é o maior destaque brasileiros nos Jogos de Pequim até o momento. Além de ganhar o ouro na prova dos 50 m livre, ele bateu o recorde olímpico da distância três vezes e ainda levou o bronze nos 100 m livre.

Flamengo vence e breca disparada do Grêmio

O Flamengo derrotou o Grêmio nesta quinta-feira por 2 a 1, pela 21ª rodada do Campeonato Brasileiro, e impediu a equipe gaúcha, que vinha de 11 partidas invicta, de se distanciar ainda mais na liderança da competição.

Maxi Biancucci e Toró anotaram os gols do time rubro-negro, no Maracanã, enquanto Souza, em cobrança de falta quando o Flamengo vencia por um gol de diferença, fez o da equipe gaúcha.

Na última quarta-feira, Cruzeiro e Palmeiras perderam fora de casa e haviam dado oportunidade à equipe gaúcha de abrir mais três pontos na tabela. O Grêmio, no entanto, não conseguiu aproveitar nesta quinta. Botafogo e São Paulo, que venceram seus jogos, por sua vez, voltam a sonhar com a taça do Brasileiro.

Com a vitória, o time de Caio Júnior, que já esteve em primeiro lugar na classificação, chega aos 35 pontos e encosta no grupo dos quatro primeiros colocados, que por ora brigam por uma vaga na Copa Libertadores.

Já Celso Roth, que não comandava uma derrota do Grêmio desde o dia 8 de julho - no revés para o Botafogo, no Engenhão -, vê seu grupo estacionar nos 44 pontos.

Na próxima rodada, Flamengo e Grêmio jogam fora de seus domínios. No sábado, a equipe rubro-negra pega o Internacional, no Estádio Beira-Rio, ao passo que a formação tricolor vai ao Recife, onde terá pela frente o Náutico, no Estádio dos Aflitos.
Goiás perde pênalti e empata com Atlético-MG

Atlético-MG e Goiás empataram na noite desta quinta-feira, em Belo Horizonte, por 1 a 1. Apesar dos gols, a partida teve pouquíssimas emoções, especialmente no segundo tempo. Os mineiros agora ocupam a 14ª colocação, com 25 pontos, dois a menos que os goianos, que estão no 12º lugar.

Com o meia Yuri escalado no lugar do volante Serginho, o Atlético-MG teve dificuldades para se encontrar em campo. Mais organizado, o Goiás tinha mais presença ofensiva, rondando a área adversária. Pior para a defesa atleticana, que se mostrava particularmente insegura nesta partida.

Mesmo assim, foi o time da casa quem chegou ao primeiro gol, logo em seu segundo ataque. Jael tentou o giro para cima do zagueiro Ernando, mas foi derrubado dentro da área. Petkovic bateu firme, à meia altura, no canto oposto ao que estava o goleiro Harlei, aos 19min.

O Goiás assimilou bem o golpe e continuou a atacar, demonstrando tranqüilidade. Aos 22min, Vítor fez boa jogada no meio do campo pela direita. De lá, o lateral conseguiu lançar Paulo Baier, que apareceu livre dentro da área e precisou de apenas um toque para empatar a partida.

O gol deu mais ânimo para a equipe visitante, que partiu para o ataque em busca da virada. Após bola alçada na área, Mariano pôs a mão na bola, mas o árbitro não viu. Na seqüência da rodada, porém, Édson derrubou Romerito, e este pênalti sim foi marcado. Iarley fez a paradinha, mas o goleiro, em vez de cair, deu alguns passos para a frente. Édson conseguiu desviar a bola, que ainda tocou a trave, evitando o gol do time esmeraldino, aos 25min.

Os últimos 20min da primeira etapa seguiram com muito equilíbrio e pouca emoção. A única finalização relativamente perigosa foi um desvio de cabeça de Leandro Almeida após uma cobrança de falta, bem defendido por Harlei.

No segundo tempo, nenhuma das equipes foi incisiva na busca pelo gol. Houve pouquíssimas finalizações de destaque. A melhor do Goiás foi de Júlio César, batendo cruzado para fora, após um contra-ataque. Para o Atlético-MG, Jael conseguiu levar perigo duas vezes em cobranças de faltas.

Na próxima rodada, o Atlético-MG volta a jogar no Estádio do Mineirão. O adversário será o Atlético-PR. O Goiás continua na estrada, em Minas Gerais, já que seu próximo desafio é diante do Ipatinga, fora de casa. Os dois jogos são no próximo domingo.

Próxima Rodada

> Sáb, 23/08/2008
18:20 - Figueirense x Vitória
18:20 - Fluminense x Sport

> Dom, 24/08/2008
16:00 - Ipatinga x Goiás
16:00 - Santos x Cruzeiro
16:00 - Coritiba x São Paulo
16:00 - Palmeiras x Portuguesa
16:00 - Internacional x Flamengo
18:10 - Atlético-MG x Atlético-PR
18:10 - Náutico x Grêmio
18:10 - Vasco x Botafogo

Para Massa, circuito de rua de Valência é "impressionante"

A expectativa para a estréia do novo traçado da temporada da Fórmula 1, no GP da Europa, no circuito de rua de Valência, na Espanha, não poderia ser mais alta entre os pilotos da categoria. Após um primeiro contato com a pista, a opinião dos pilotos é consensual: sobram elogios ao projeto e expectativa para a inauguração.

O brasileiro Felipe Massa, da Ferrari, comparou a pista com as demais do calendário, afirmando que o GP espanhol é peculiar. O piloto, no entanto, não deixou de notar certas similaridades com asfalto já percorrido neste ano.

"O circuito é impressionante, a pista é diferente de tudo aquilo que nós estamos acostumados a correr. Mas notei que aqui temos pontos parecidos com o GP de Mônaco, e também trechos similares ao Bahrein. Espero fazer uma boa corrida para alegrar todos os espectadores", disse Massa.

Já o piloto Jarno Trulli, da Toyota, falou sobre suas altas expectativas para a prova, principalmente pela paixão dos espanhóis pelo automobilismo, intensificada nos últimos anos com a dupla conquista do Mundial por Fernando Alonso.

"Gostei muito do circuito, me pareceu bem organizado e sem problemas aparentes, sem falar na atmosfera impressionante, afinal estamos na Espanha e sabemos que aqui existem muitos fãs da F-1", afirmou.

Por fim, o piloto brasileiro Rubens Barrichello, da Honda, concordou com Trulli e elogiou muito a pista. "Eu gostei muito de tudo. Acredito que as instalações da pista e o asfalto merecem nota máxima. Foi tudo muito agradável", comentou.

Após lambanças, EUA perdem chance de diminuir mais a vantagem da China

O dia que prometia ser dourado para os Estados Unidos acabou com um sentimento de frustração, já que os americanos só conseguiram reduzir a diferença de ouros em relação aos chineses de 19 para 17. Algumas vitórias, como a da dupla Walsh e May no vôlei de praia e na prova dos 400m rasos, foram confirmadas, mas alguns primeiros lugares que eram considerados certos, como no softbol e no pólo aquático, não aconteceram. O que falar das equipes de revezamento 4x100m, que tanto no masculino quanto no feminino deixaram o bastão cair e ficaram de fora da final? A boa notícia para os EUA foi o ouro no futebol feminino, depois da vitória sobre o Brasil.


Após o 14º dia de competição, os chineses reinam absolutos no topo do quadro de medalhas: 46 de ouro, 15 de prata e 22 de bronze, um total de 83. Os Estados Unidos estão com 29 ouros, 35 pratas e 31 bronzes, total de 92. No somatório das medalhas, os americanos seguem na frente (92 a 83). Até o fim das olimpíadas, 65 ouros ainda estão em jogo, mas os EUA não dão sinais de que têm força para se recuperarem.

15º dia de competição
Nesta quinta-feira, o dia no atletismo não deve reservar muitas conquistas para os Estados Unidos, que estão fora das provas de revezamento 4x100m. A maior esperança é no decathlon, já que o americano Bryan Clay está na liderança. Na prova dos 5.000m, o etíope Tirunesh Dibaba promete acabar com as chances dos rivais. No vôlei de praia, a dupla Rogers e Dalhausser encara os brasileiros Márcio e Fábio Luiz na luta pelo ouro. Há ainda a possibilidade do lugar mais alto do pódio com o boxeador Steven Lopez, da categoria até 80kg.

A China, por sua vez, disputa o ouro no hóquei de grama feminino e ainda tem boas chances no tênis de mesa. Nesta quinta-feira, a canoagem é a modalidade que mais vai distribuir medalhas de ouro (seis), mas nem EUA nem China têm tradição neste esporte.

Esportes coletivos são o sopro de esperança dos EUA
A esperança dos Estados Unidos para tentar a reação no quadro de medalhas é melhorar o rendimento no atletismo e conquistar medalhas nos esportes coletivos, como o vôlei e o basquete. O taekwondo poderá ser outra fonte de medalhas. Já os chineses esperam manter a folga na liderança com medalhas no salto ornamental e no tênis de mesa.

Kléber pede apoio da torcida e diz: "esse é o grupo até o fim do BR"

O Palmeiras retornou na tarde desta quinta-feira a São Paulo, após ser goleado pelo Internacional por 4 a 1 em Porto Alegre, já ciente da insatisfação de parte da torcida, que pichou os muros do estádio do Parque Antártica após mais uma derrota em casa.

Os jogadores saíram apressados após o desembarque e apenas o atacante Kléber e o zagueiro Jéci pararam para falar com a imprensa no aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, região metropolitana de São Paulo.


Kléber pediu o apoio dos torcedores. Ele acredita que a equipe alviverde vai reagir e ainda tem chances de brigar pelo título do Campeonato Brasileiro.

"É difícil com o apoio deles [torcedores], e vai ser mais difícil sem eles", considerou o camisa 30. "Temos que trabalhar, acertar os erros, principalmente na bola parada, porque esse é o grupo que temos até o final do ano.

"O setor mais criticado foi o defensivo, que mais uma vez demonstrou ser frágil, principalmente no jogo aéreo - o Inter marcou dois gols de cabeça na partida realizada na noite de quarta-feira, no Beira-Rio.

"Temos que encarar, ter tranqüilidade e personalidade para superar essa deficiência. O setor defensivo não é só os dois zagueiros. É um todo, com os laterais, os volantes, o pessoal do meio", observou Jéci, titular da zaga ao lado de Gladstone.

O Palmeiras tem a pior defesa entre as oito equipes que ocupam o bloco da frente da tabela do Brasileirão: sofreu 25 gols em 21 partidas. O líder Grêmio sofreu apenas 12 gols em 20 jogos.

O elenco do clube paulista volta aos trabalhos já nesta quinta, na Academia de Futebol da Barra Funda. Domingo o compromisso é contra a Portuguesa, no estádio do Pacaembu, às 16h.

Com a sexta derrota fora de casa, o Palmeiras segue com 37 pontos, mas caiu para a quarta colocação na tabela. Se o Grêmio vencer o Flamengo no encerramento da 21ª rodada do certame, no Maracanã, abre dez pontos de vantagem.

Norte-americanos comemoram milésima medalha de ouro

A vitória da seleção feminina de futebol dos Estados Unidos sobre o Brasil por 1 a 0 na final do torneio olímpico de futebol representa uma marca para os norte-americanos.


Trata-se da milésima medalha de ouro dos EUA na história dos Jogos Olímpicos, segundo informou o Comitê Olímpico norte-americano.

Em Pequim, os americanos conquistaram até esta quinta um total de 95 medalhas, sendo 29 de ouro, 34 de prata e 32 de bronze.

Os Estados Unidos não consideram as medalhas dos Jogos de 1906, que não são reconhecidos pelo Comitê Olímpico Internacional (COI).

Coritiba nega acordo com Corinthians por Keirrison

O diretor de futebol do Coritiba, Homero Halila, negou que Dinélson esteja sendo cedido gratuitamente pelo Corinthians como forma de atração para uma futura negociação com o atacante Keirrison, jogador pretendido por outros clubes do Brasil e do exterior.

"Não ouve nada disso, ninguém falou nada sobre isso. Na realidade ele está encerrando contrato lá (Corinthians), depois vai assinar com o Coritiba, mas não está sendo cedido não. Eles estão rescindindo contrato porque não têm interesse", explicou Halila.


A negociação entre Coritiba e o meia Dinélson ainda não está oficializada. De acordo com Halila, o contrato só será assinado após o jogador rescindir com o Corinthians.

"Enquanto ele não fizer a rescisão com o Corinthians não podemos fazer a contratação, estamos aguardando", disse Halila.

Aguardando a confirmação da rescisão de contrato com a equipe paulista, o diretor espera que até o início da semana possa oficializar a contratação de Dinélson.

"Enquanto não fizer a rescisão não podemos fazer a contratação, estamos aguardando. Esperamos que ele acerte sua saída até o final da semana".

E com a negociação ainda em andamento, Homero garante que se não der certo já outros dois nomes na lista de possíveis contratados, sem dizer quais são os jogadores que interessam ao clube.

Além de um meia, o Coritiba também está buscando um zagueiro para o lugar de Nenê, que sofreu uma lesão grave no tendão de Aquiles e está fora do time até o final da temporada.
"Precisamos de um zagueiro e um meia-direita, posição de Dinélson caso não dê certo com ele.

Quanto ao Nenê, vamos ter que repor e o (Paulo) Jamelli está vendo no mercado. Como tínhamos contratado Evaldo recentemente temos contatos feitos anteriormente", afirmou Homero Halila.

Em sexto, Jadel Gregório repete Atenas, decepciona, e fica fora do pódio

Um dos favoritos a ocupar um lugar no pódio do salto triplo, Jadel Gregório piorou em uma posição a quinta colocação de Atenas-2004 e ficou longe da sua primeira medalha olímpica. Nesta quinta-feira, no Ninho de Pássaro, o vice-campeão mundial não deu mostras da qualidade que o levou a quebrar o recorde sul-americano em 2007 e voltou a decepcionar.

Após chegar em Pequim esbanjando confiança, o paranaense não encontrou seu salto em nenhum momento na China. Nas eliminatórias, foi o nono colocado. Na final, melhorou apenas cinco centímetros o que fizera anteriormente e, com apenas 17,20 m - 70 centímetros menos que sua marca sul-americana -, amargou a sexta posição.

Lutando pela ponta da prova, quatro atletas fizeram uma bela disputa, em que o ouro acabou ficando com seu algoz no Mundial de Osaka, em 2007, o português Nélson Évora, com a marca de 17,67 m. "A disputa do ouro olímpico foi mais difícil e emocionante que o Mundial de Osaka. O último salto corri chorando pela vitória garantida", afirmou ele, emocionado por acabar com o jejum de 12 anos sem medalha olímpica de Portugal. O país não ganhava ouro desde Atlanta-1996, com Fernanda Ribeiro, nos 10.000 metros.

Completaram o pódio Phillips Idowu, do Reino Unido, com a prata e a marca de 17,62 m, e o terceiro colocado foi Leevan Sands, de Bahamas, com 17,59 m.
Jadel, que chegou a fazer gracejos às câmeras no maior estilo Usain Bolt, no aquecimento, começou mal a prova. Na primeira tentativa, fez a marca de 17,14 m e deu a impressão de que estava esquentando. No entanto, suas três tentativas decepcionaram, enquanto seus rivais começaram a crescer. O triplista alcançou 16,55 m e, sem ao menos fazer o terceiro salto, passou reto pelo banco de areia e teve 13,79 m.

Assim, acabou apenas na sétima colocação entre os oito que têm direito a fazer mais três saltos na disputa por medalhas. Enquanto isso, quatro atletas despontaram com boas marcas: Idowu, Sands, Évora e Arnie Girat (Cuba), todos superando os 17,50 m.

Na quarta tentativa, quem assumiu a liderança e não a deixou mais foi Évora, passando em cinco centímetros Idowu, que tinha 17,62 m. O paranaense continuou sem conseguir encontrar seu ritmo. Com a corrida fraca e pouca potência, fez apenas 16,83 m e, em seguida, 16,78 m, permanecendo em sétimo.

O brasileiro ainda melhorou em seu último salto, mas fez apenas 17,20 m, ganhando uma posição, marca insuficiente para chegar entre os três primeiros.

Até a chegada a Pequim, Jadel Gregório somava uma incrível marca e algumas decepções nos últimos anos. A primeira falha foi o quinto lugar em Atenas-2004, quando afirmava que só faltava saber a cor de sua medalha. Com o segundo melhor salto da temporada, era um dos favoritos para o ouro, mas nem bronze conquistou.

Depois, quando perdeu o ouro do Mundial de Osaka, em 2007, para um rival até então desconhecido, o português Nélson Évora. Se os resultados colocaram dúvidas na cabeça do torcedor brasileiro, sua melhor marca dizia o contrário.

Com 17,90 m, recordista sul-americano batendo João do Pulo, o brasileiro sustenta o melhor salto da atualidade, e seus adversários acompanham com certa distância. Entre os finalistas, o romeno Marian Oprea já fez 17,81 m e Évora tem como recorde pessoal apenas 17,74 m. Mesmo o seu arqui-rival Christian Olsson, da Suécia, nunca chegou próximo disso, fazendo 17,79 m - ele ficou fora dos Jogos por lesão.

Brasil supera trauma de final, vence a China e decide o ouro

Depois de quatro tentativas frustradas, o Brasil finalmente superou o trauma de semifinais de Jogos Olímpicos. Nesta quinta-feira, no Ginásio Capital, a equipe feminina derrotou a China por 3 sets a 0, com parciais de 27-25, 25-22 e 25-14, e se classificou pela primeira vez para uma decisão olímpica no vôlei.

Na final do campeonato, às 9h do próximo sábado (horário de Brasília), a equipe do técnico José Roberto Guimarães vai enfrentar os Estados Unidos. China e Cuba vão jogar pela medalha de bronze.

Desde os Jogos de Barcelona-1992, o Brasil bate na trave da final olímpica. Na Espanha, a seleção ficou em quarto lugar, depois de perder a semifinal para a CEI (Comunidade dos Estados Independentes, que reunia as ex-repúblicas soviéticas). Em Atlanta-1996 e Sydney-2000, o time perdeu para Cuba nas semifinais e acabou com o bronze. Já em Atenas-2004, o Brasil caiu em uma semifinal histórica contra a Rússia, levando a virada depois de estar vencendo por 24-19 no quarto set. Na ocasião, a equipe também era dirigida por José Roberto Guimarães.

Nesta quinta-feira, o Brasil fez uma exibição de gala para chegar à final. A seleção literalmente calou o Ginásio Capital, que se pintou de vermelho para ver as donas da casa, campeãs no vôlei feminino em Atenas.

O time brasileiro começou o jogo nervoso. Um ataque errado de Mari fez a China abrir 5-1 de vantagem, e o técnico José Roberto Guimarães pedir tempo. Após a conversa, a seleção se encontrou, diminuindo a diferença.

"O time entrou um pouco ansioso, mas isso faz parte. A gente não tinha sentido ainda esta pressão", disse a líbero Fabi.

O Brasil, entretanto, pecava muito na cobertura do bloqueio. Mesmo assim, conseguiu empatar em 12-12 em um lance estranho, com um ponto de manchete de Mari, contando com a colaboração da defesa chinesa.

A seleção só assumiu a liderança após o segundo tempo técnico. Um ace de Walewska fez 18-17. Na seqüência, Sheilla explorou o bloqueio e aumentou a diferença. A China reagiu e empatou de novo (22-22).

A parcial seguiu equilibrada até que Sheilla, que não estava bem na partida, explorou bem o bloqueio adversário para fazer 27-25, em 28 minutos, para delírio do banco de reservas, que comemorou como se fosse um gol.

A vitória animou o Brasil, que com uma bola de segunda da levantadora Fofão abriu logo três pontos de vantagem (6-3). O time seguiu controlando o jogo, mas perdeu um pouco do ritmo na parcial.

A China, com ataques fortes e velozes, passou à frente com um bloqueio de Ma sobre Paula Pequeno. Mas o Brasil, mais uma vez, manteve a cabeça no lugar. Um ataque de Sheilla e um ace de Fofão retomaram a vantagem (22-20). As chinesas ficaram nervosas e cometeram dois erros seguidos. E foi com outro erro, no saque de Zhou, que o Brasil fechou o set em 25-22, em 24 minutos.

O terceiro set foi um passeio. O Brasil marcou os três primeiros pontos, diminuindo ainda mais o poder de reação das chinesas. Com ataques certeiros de Mari e Sheilla e um desempenho brilhante da defesa, a seleção fez logo 8-2.

A equipe brasileira manteve a seriedade até o final. E ganhou o jogo até com certa tranqüilidade. Dois aces de Jaqueline definiram a parcial em fáceis 25 a 14, para delírio das jogadoras e da comissão técnica, que se abraçaram na quadra.

"É uma alegria imensa saber que o trabalho desses quatro anos deu resultado", comemorou a meio-de-rede Fabiana. "Todo mundo tem um guerreiro dentro de si, um Deus, uma fé. Duvido que tenha um time que trabalhou mais que a gente", completou a ponta Mari.

Alemanha se reabilita e conquista o terceiro bronze olímpico

A Alemanha conseguiu se reerguer após a derrota acachapante para o Brasil pelas semifinais e faturou a medalha de bronze dos Jogos Olímpicos de Pequim com uma vitória por 2 a 0 sobre o Japão. Foi o terceiro lugar consecutivo das atuais campeãs mundiais nos Jogos. Elas já haviam ficado fora da decisão em Sydney-00 e Atenas-04 e só não subiram ao pódio do futebol feminino em Atlanta-96, no primeiro ano da modalidade.

Passada a goleada por 4 a 1 diante do Brasil, a Alemanha voltou a ser o time de muita marcação e poucos gols, futebol que o grupo comandado por Silvia Neid vinha demonstrando desde o início das Olimpíadas. Das três vitórias que o time alemão havia conquistado antes da semifinal, nenhuma teve mais de um gol no tempo regulamentar. A Alemanha só havia balançado a rede mais de uma vez diante da Suécia, na prorrogação das quartas-de-final (2 a 0).

Ao longo do torneio, a Alemanha em nada fez lembrar o time que se sagrou campeão mundial com 21 gols marcados e nenhum sofrido. Na China, porém, a única equipe que se mostrou capaz de vencer Angerer foi o Brasil. Considerada a melhor camisa 1 do mundo, a goleira foi decisiva na disputa do bronze com três defesas milagrosas quando a partida ainda estava empatada por 0 a 0 no primeiro tempo.

O terceiro bronze consecutivo, entretanto, passou longe de ser um bom resultado para as bicampeãs mundiais. A Alemanha é a única seleção que jamais conseguiu transformar um título na Copa do Mundo em ouro olímpico.

Desde que a Fifa instituiu a competição mundial para as mulheres em 1991, três times diferentes levaram a taça. Os Estados Unidos, campeões na primeira edição e em 1999, conquistaram os Jogos em 1996 e 2004. Já a Noruega, vencedora da edição de 1995, levou o título de Sydney-00.

A decisão do ouro entre Brasil e Estados Unidos está marcada para as 10h, no mesmo Estádio dos Trabalhadores. O confronto remonta a decisão da última Olimpíada, quando as norte-americanas levaram a melhor por 2 a 1. As atuais campeãs, entretanto, têm entaladas na garganta a goleada que as tiraram da decisão da última Copa do Mundo.

O jogo
O Japão, que teve na goleada sobre a Noruega seu melhor momento nos Jogos, iniciou a partida no Estádio dos Trabalhadores disposto a aprontar uma zebra para cima das alemãs. As asiáticas só não saíram na frente porque Angerer não deixou.

A primeira japonesa a tentar o gol foi Miyama, que arriscou chute rasteiro de fora da área, mas viu a oportunidade morrer nas mãos da camisa 1 alemã. Na seqüência, Angerer espalmou para escanteio outro chute distante, agora de Kinga. Na cobrança, a goleira conseguiu ainda tirar bola em cima da linha do gol.

Passado o susto, a Alemanha bem que buscou criar algumas jogadas, mas errou muitos passes e deixou a atacante Prinz isolada na frente. A jogadora eleita a segunda melhor do mundo pela Fifa praticamente não tocou na bola durante a etapa inicial.

As alemãs conseguiram melhorar no segundo tempo. Passaram a sofrer menos sustos, mas os erros de passe impediram a criação da maioria dos contragolpes. O Japão, por sua vez, tentou levar perigo em jogadas ensaiadas e cobranças de falta da intermediária, mas não conseguiu concluir em gol.

O jogo se manteve equilibrado até que, aos 24min, Garefrekes recebeu cruzamento da direita e escorou de cabeça. A goleira Fukumoto saltou e conseguiu espalmar. No rebote, Bajramaj, que havia acabado de entrar, chutou forte da esquerda para marcar.

Na etapa final, Bajramaj fez mais um para a Alemanha e garantiu o bronze, mantendo o país no pódio olímpico.

Rodrigo Pessoa dá adeus à briga por medalha

O cavaleiro brasileiro Rodrigo Pessoa, montando Rufus, zerou o percurso de desempate pelo bronze, mas fez em um tempo maior (37s04) que seus adversários e ficou fora da disputa por medalha nos Jogos Olímpicos.


O canadense Eric Lamaze ficou com a medalha de ouro após bater o sueco Rolf-Goran Bengtsson no desempate dos líderes. Bengtsson cometeu uma falta e Lamaze zerou o percurso.

O bronze ficou com a norte-americana Beezie Madden, com a montaria Authentic, que não cometeu faltas no desempate e realizou sua performance em menor tempo: 35s25.

Pessoa terminou na quinta colocação geral, e Camila Benedicto empatou com outros cinco competidores na décima posição.

Desde os Jogos de Atlanta, o hipismo brasileiro conquistava ao menos uma medalha. Na Olimpíada de 1996, Pessoa ganhou o bronze com o time de cavaleiros do Brasil.

Em sua terceira Olimpíada, Sidney 2000, o cavaleiro brasileiro levou novamente o bronze por equipes. Na Austrália, Pessoa chegou como favorito para a conquista da medalha de ouro no individual. Mas seu cavalo Baloubet refugou em três obstáculos e o atleta não conseguiu nem alcançar o pódio.

Quatro anos depois, a dupla não decepcionou. Na Olimpíada de Atenas 2004, o cavaleiro ganhou a medalha de prata no individual.

A conquista viria a se tornar dourada um ano depois, quando o irlandês Cian O'Connor e seu cavalo foram desclassificados dos Jogos por uso de doping, e o brasileiro herdou então a medalha de ouro olímpica.

Nos Jogos de Pequim, os cavaleiros brasileiros não conseguiram se classificar para a final por equipes. Mas chegaram com dois representantes na final individual do salto: Bernardo Alves e Rodrigo Pessoa.

Nesta quinta-feira, a Federação Internacional de Hipismo confirmou a suspenção o cavalo de Alves, Chupa Chups, provisória por suspeita de doping. Em seu lugar competiu a amazona Camila, que havia terminado na 38º colocação geral.

Substituta do cavaleiro Álvaro Affonso de Miranda, o Doda, que não pôde competir devido à lesão de sua égua AD Picolien Zeldenrust, Camila conseguiu zerar o primeiro percurso da final e tinha chances de medalha.

No entanto, a amazona cometeu dois erros na segunda etapa e ficou fora da disputa pelo pódio.

Brasil domina, não marca e entrega ouro aos EUA

Mais de 51 mil pessoas assistiram a um jogo que parecia uma repetição da final feminina do torneio olímpico de futebol de Atenas 2004. Outra vez as norte-americanas acabaram com o sonho do ouro da Seleção Brasileira e derrotaram a equipe verde e amarela na prorrogação da decisão dos Jogos de Pequim por 1 a 0, garantindo a medalha dourada. As brasileiras tiveram mais toque de bola, mais volume de jogo, mas não conseguiram balançar as redes dos EUA e ficaram novamente com a prata.


Os números mostram que o volume de jogo brasileiro foi superior ao das norte-americanas. 60% da posse de bola para o Brasil, contra 40% dos Estados Unidos. No ataque, mais finalizações da equipe verde e amarela: 13 contra 11. Foram 15 escanteios brasileiros, enquanto os EUA tiveram apenas três tiros de canto. Na defesa, mais domínio do Brasil. 40 desarmes contra 22 das adversárias.

Com o triunfo, os Estados Unidos sobem ao lugar mais alto do pódio em Olimpíada pela terceira vez na história. Os outros ouros vieram em Atlanta 1996 e há quatro anos, na Grécia. Na ocasião, em 2004, as norte-americanas venceram por 2 a 1, também na prorrogação, com um gol na morte súbita após os 90 minutos do tempo normal.

Em Pequim, a Seleção havia conseguido espantar o primeiro fantasma na semifinal: as alemãs. As européias derrotaram o Brasil na final do Mundial do ano passado. No entanto, faltavam as norte-americanas e, após um 0 a 0 no tempo normal, a equipe dos EUA conseguiu sair na frente do marcador, segurar o jogo e garantir o ouro.

Se na partida entre a Seleção Brasileira masculina e a Argentina Fabio Capello, técnico da Inglaterra, e Diego Armando Maradona assistiram ao jogo, outras estrelas do esporte marcaram presença nesta quinta-feira para ver as meninas do futebol.

Além de Kobe Bryant, astro da NBA que também esteve na partida da equipe de Dunga, ninguém menos que Pelé presenciou a derrota brasileira. O presidente da Fifa, Joseph Blatter, e o presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Jaqcues Rogge, também fizeram questão de comparecer à decisão das meninas.

Mesmo com duas das melhores jogadoras do mundo dentro de campo, a Seleção não conseguiu um resultado positivo. Marta e Cristiane, eleitas pela Fifa a primeira e a terceira jogadora mais completa do mundo, respectivamente, foram as atletas que mais se emocionaram. A camisa 10 chegou a lacrimejar ainda durante a partida.

Ao contrário de 2004, desta vez a seleção dos EUA tinha jogadoras menos experientes. A equipe passou por uma reformulação nos últimos quatro anos até chegar à equipe atual, campeã olimpíca em Pequim.
O jogo
Na primeira etapa as duas equipes não criaram boas chances de gol. Muitos erros nos passes e um primeiro tempo fraco tecnicamente. Algo raro em confrontos entre brasileiras e norte-americanas no futebol.

Já no segundo tempo, a equipe verde e amarela decidiu partir para cima das adversárias. No entanto, as principais estrelas da Seleção, Marta e Cristiane, estavam muito bem marcadas pelas adversárias e não conseguiam trabalhar individualmente.

Os erros de passe continuaram e Marta insistia em tentar resolver sozinha. Mas o domínio era brasileiro e, se não fosse a goleira Hope Solo, a camisa 10 teria marcado um gol de placa. A jogadora dominou dentro da área, se livrou de duas marcadoras e chutou forte, para linda defesa da camisa 1 norte-americana.

Alguns minutos depois foi a vez da goleira Bárbara salvar o Brasil. A bola sobrou para Hucles no meio da área. A jogador chutou forte e rasteiro, mas a arqueira da Seleção caiu bonito para impedir o gol norte-americano.

Já nos acréscimos, os EUA tiveram a chance do jogo. Rodriguez avançou pelo meio e, cara a cara com Bárbara, tentou por cobertura e desperdiçou a última chance em tempo normal. A partida seria decidida na prorrogação.

Assim como terminou os últimos 45 minutos, a Seleção caiu de produção no início da prorrogação e, logo aos 6min, sofreu o baque. Os Estados Unidos abriam o placar. Lloyd recebeu na esquerda, ajeitou e chutou forte no canto esquerdo de Bárbara, sem chances para a arqueira brasileira.
O time do Brasil ficou apático após o gol e não conseguiu reagir, perdendo mais uma vez para os Estados Unidos em uma final olímpica.

Série A > 21ª rodada (jogos de 22h)

Pelo alto, Inter goleia Palmeiras e volta a vencer


O Inter aproveitou a fragilidade da zaga do Palmeiras pelo alto para voltar a vencer após três rodadas do Campeonato Brasileiro na noite desta quarta-feira. Com dois gols em bolas alçadas na área, o time gaúcho ganhou por 4 a 1 no Beira-Rio.


Desta forma, o Inter se recupera da goleada sofrida contra o Vasco na última rodada e totaliza 29 pontos, na nona colocação do Campeonato Brasileiro. A equipe comandada pelo técnico Tite volta a campo às 16h do próximo domingo, diante do Flamengo, mais uma vez no Beira-Rio.
Já o Palmeiras segue com os mesmos 37 pontos, na quarta colocação da tabela. Com melhor saldo e o mesmo número de pontos, o Botafogo aparece em terceiro lugar. Na próxima rodada, às 16h deste domingo, o time paulista enfrenta a Portuguesa, no Pacaembu.

O Palmeiras saiu na frente logo aos 4min do primeiro tempo. Alex Mineiro foi lançado na área pela esquerda, tentou passar por Clemer e caiu. O árbitro viu pênalti e deu cartão amarelo para o goleiro. O próprio atacante bateu para abrir o placar.

O time alviverde aproveitou o momento favorável e manteve a pressão. Aos 12min da etapa inicial, desperdiçou uma grande oportunidade de ampliar a vantagem. Diego Souza invadiu a área livre pela esquerda e, frente a frente com o goleiro Clemer, perdeu a chance.

O Internacional conseguiu chegar ao empate quando decidiu aproveitar a grande deficiência da zaga formada por Gladstone e Jéci: as bolas alçadas na área. Aos 18min, Alex cobrou falta pela esquerda e Índio subiu completamente sozinho para cabecear de forma certeira.

O Palmeiras sentiu o empate e tomou o segundo apenas um minuto depois. Depois de cruzar para o gol do zagueiro Índio, Alex decretou a virada. Ele carregou pela esquerda e chutou com força. Adiantado, Marcos não conseguiu fazer a defesa.

Ainda no primeiro tempo, Vanderlei Luxemburgo colocou Denílson no lugar de Jumar. Já na etapa complementar, ele trocou Kléber por Maicosuel. Logo aos 9min, o Palmeiras assustou. Martinez bateu de longe e obrigou Clemer a espalmar para escanteio.

Aos 16min da etapa complementar, o Internacional usou a bola aérea para fazer o terceiro. Como Alex saiu no intervalo para a entrada de Taison, D'Alessandro cobrou falta do lado esquerdo. Mais uma vez, Índio completou de cabeça sem ser incomodado e aumentou.

Aos 31min do segundo tempo, após ter mais um gol de cabeça anulado pela arbitragem, o Inter ganhou um novo presente da zaga palmeirense. Guiñazu aproveitou vacilo de Gladstone para tomar a bola e bater da entrada da área. Com grande defesa, Marcos conseguiu salvar.

Aos 26min, Luxemburgo promoveu sua última alteração ao substituir Diego Souza pelo estreante Thiago Cunha. Dois minutos depois, Tite respondeu e trocou Magrão por Maycon. Aos 36min, o treinador do time colorado reclamou com a arbitragem e foi expulso.

Seis minutos antes do final do tempo regulamentar, o Internacional decretou a goleada no Beira-Rio. Adriano deixou Jéci no chão pelo lado esquerdo e chutou para defesa de Marcos. No rebote, Taison completou para o gol.

Com 3 de Washington, Flu vence e deixa zona de risco

O Fluminense conseguiu uma importante vitória na sua luta contra o rebaixamento. Nesta quarta-feira, os cariocas venceram o Náutico, por 3 a 1, nos Aflitos, em Recife e com três gols de Washington, os cariocas deixaram momentaneamente a zona de descenso à Série B.

Com o resultado, o Fluminense empatou em número de pontos com a Portuguesa, mas por tem um saldo de gols melhor que o time paulista, que enfrenta o Vasco nesta quinta-feira, os cariocas ficam com a 16ª posição, fora da zona de rebaixamento.

Já o Náutico continua com os mesmos 21 pontos, um a menos que o Fluminense, na 18ª posição e neste momento, estaria rebaixado à Série B do Campeonato Brasileiro.

Com as duas equipes precisando da vitória para fugir da zona de rebaixamento, o jogo começou em um ritmo alucinante, os times buscando o ataque e não demorou muito para que o primeiro gol saisse e logo aos 6min o Fluminense abriu o placar.

Após falta recebida na itermediária pelo argentino Conca, o atacante Washington bateu com precisão, por fora da barreira, e acertou o canto esquerdo do goleiro Eduardo que nada pode fazer para evitar o gol do Fluminense.
Mal deu tempo dos cariocas comemorarem e um minuto após abrirem o placar, sofreram o gol de empate. Em bola alçada da esquerda, Ruy ajeita de cabeça na segunda trave e Kuki, praticamente em cima da linha, só teve o trabalho de empurrar para rede.

Com o empate e jogando em casa, o Náutico se empolgou e foi para cima do Fluminense, porém as chances de perigo que a equipe pernambucana criava não preocupava o goleiro Fernando Henrique.

Depois da metade do primeiro tempo o jogo ficou muito truncado, sem aquela empolgação das duas equipes em busca da vitória. Com muitas faltas a partida ficou sem emoção e o último lance de perigo da etapa veio somente aos 45min.
Valdeir fez um bela jogada individual e passou a bola para a chegada de Ruy, o lateral desviou e obrigou o goleiro do Fluminense Fernando Henrique a salvar o time com uma grande defesa, garantindo o empate na primeira etapa.

O segundo tempo começou e o Náutico voltou melhor postado na defesa, dificultando a vida do Fluminense que não conseguia entrar na área dos pernambicanos.

Aos 13min do segundo tempo o Náutico perdeu uma oportunidade incrível de virar o placar. Ticão invadiu a área, cortou o zagueiro e de frente para o gol bate em cima de Fernando Henrique, que mais uma vez salvou o Fluminense.

No minuto seguinte o Fluminense foi para o ataque, Everton Santos recebeu na direita e bateu no alto Eduardo espalma para escanteio e na cobrança, os cariocas fizeram o segundo gol na partida. Carlinhos bate escanteio da direita. Washington se antecipou à zaga e fez de cabeça.

Desesperado, o Náutico buscou o insistentemente o gol de empate e aos 22min quase conseguiu em um chute venenoso de Felipe de fora da área, que obrigou Fernando Henrique a fazer uma boa defesa.

Aos 40min Washington decretou a vitória do Fluminense. Em combrança de falta da entrada da área o atacante acerteou o ângulo direito de Eduardo e fez o seu terceiro gol na partida.
Esta foi a segunda vitória seguida do técnico Cuca no comando do Fluminense, que agora tenta afirmar a sua reabilitação no campeonato contra o Sport, no próximo sábado, às 18h20 (de Brasília), no estádio do Maracanã.

Já o Náutico, que não venceu ainda neste segundo turno, tenta a reabilitação no campeonato contra o líder Grêmio, no próximo domingo, às 18h20, em casa, no estádio dos Aflitos.
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Últimos colocados, Ipatinga e Santos empatam

O duelo dos desesperados no Estádio Ipatingão, entre Ipatinga e Santos, terminou com empate por 1 a 1. Ainda pior para a equipe mineira, que fecha mais uma rodada na última posição do Campeonato Brasileiro. Já o clube paulista acumulou o quinto jogo sem vencer na competição. Foi a terceira partida do técnico Márcio Fernandes sem vencer no comando do time alvinegro desde que assumiu, após a saída de Cuca.

Com o resultado, o Santos segue na 18ª colocação, na zona de rebaixamento do Brasileiro, agora com 19 pontos ganhos. O Ipatinga, por sua vez, permanece na lanterna, com apenas 17 pontos.

O técnico Márcio Fernandes mandou a campo um Santos com várias alterações em relação ao time que empatou com o Flamengo por 2 a 2, no último domingo, no Estádio da Vila Belmiro. A surpresa na escalação foi o retorno do meio-campista Robinho, recuperado de lesão muscular.

Sem jogar há dois meses, ele ganhou oportunidade no lugar de Michael, suspenso pelo terceiro cartão amarelo. Enquanto isso, Kléber deixou o meio-de-campo para atuar na lateral-esquerda. Bida, por sua vez, recém-contratado, fez sua estréia como um segundo volante.

Em busca de escapar da lanterna da competição, o time da casa começou a partida a todo vapor. Logo no primeiro minuto, o atacante Ferreira arriscou um chute da grande área, mas o goleiro Douglas estava atento e espalmou para a linha de fundo. A equipe mineira tinha o domínio do início do jogo, mas chegava ao ataque sem levar perigo à meta santista.

Aos 13min, o Santos foi para cima do Ipatinga e quase marcou o gol. O atacante Lima recebeu passe de Bida no lado direito da área e bateu cruzado. A bola carimbou o travessão de Fernando.
Com o jogo truncado após 20 minutos de bola rolando, os goleiros ficaram apenas assistindo à troca de passes dos dois piores times do Brasileiro. Aos 23min, uma chance para cada lado.

Primeiro, o goleiro Douglas, do Santos, defendeu cabeçada do volante Henrique. No lance seguinte, Wendel cruzou na medida para o cabeceio de Lima, mas Fernando, goleiro do Ipatinga, pegou.

Aos 39min, Ferreira invadiu a área e ficou na cara de Douglas, mas o atacante chutou prensado. A bola encobriu o arqueiro santista e caiu atrás do gol. Assim, o Ipatinga desperdiçou a última chance de inaugurar o placar ainda no primeiro tempo.

Os dois times voltaram do intervalo com uma alteração cada. O técnico Márcio Fernandes trocou Robinho, que teve uma reestréia apagada, pelo jovem Paulo Henrique. Já Ricardo Drubsky, colocou Augusto Recife no lugar de Gian, que sentiu contusão na coxa.

Aos 8min, o técnico santista, insatisfeito com o desempenho do ala Kléber no jogo, sacou o jogador para a entrada de Carleto.

Aos 11min, em um rápido contra-ataque, o Santos quase abriu o placar. O atacante Lima recebeu longo passe no lado direito da área mineira e bateu forte. O goleiro Fernando salvou o Ipatinga ao espalmar a bola para a linha de fundo. Na cobrança de escanteio, Lima escorou e a bola sobrou limpa na pequena área para Fabiano Eller, mas o zagueiro, de cabeça, perdeu o gol.

Aos 23min, devido a contusão do zagueiro Patrick, o treinador do Ipatinga foi obrigado a queimar a última substituição do time. Assim, outro zagueiro, Léo Oliveira entrou na partida. Já Márcio Fernandes, em busca do gol da vitória, trocou Lima pelo paraguaio Nélson Cuevas.

Aos 37min, quando a partida caminhava para um empate sem gols, brilharam as estrelas do treinador santista e de Nélson Cuevas. Depois de um chute sem rumo de Domingos, da defesa para o ataque, o volante Sandro Manoel falhou feio ao tentar recuar a bola e o paraguaio tocou na saída de Fernando, abrindo o placar.

No entanto, aos 39min, após cobrança de escanteio, Kempes escorou de cabeça e a bola sobrou para Henrique, sozinho na pequena área. O volante não encontrou muito trabalho empurrar para as redes, empatando o jogo. Assim, o embate entre os últimos colocados do Brasileiro não teve um vencedor.

Em regata emocionante e polêmica, dupla Scheidt/Prada confirma reação com prata

Mas medalha só saiu oficialmente depois que juízes analisaram protesto dos suecos. Essa é a quarta vez que Robert vai a um pódio olímpico


Desconfiança, superação, polêmica, apreensão e, enfim, consagração. Todos esses ingredientes agitaram as águas de Qingdao e marcaram a trajetória da dupla Robert Scheidt e Bruno Prada até a confirmação do segundo lugar geral na classe Star. Esse roteiro dramático em que os brasileiros foram os protagonistas, certamente dá à medalha de prata conquistada nos Jogos de Pequim um gosto de epopéia olímpica.

Não só pela emoção na regata da medalha, decidida mais de dez minutos depois de os barcos cruzarem a linha de chegada, mas principalmente pelo retrospecto do conjunto brasileiro ao longo das 11 provas. Ao final da sétima etapa, a dupla estava apenas em oitavo na classificação geral. Mas uma incrível ascensão nas três seguintes abriu mais uma vez o caminho para a vela do Brasil brilhar.

- Foi a medalha da superação – resumiu Scheidt ao final da saga que lhe colocou pela quarta vez consecutiva em um pódio dos Jogos e fez dele o segundo maior atleta olímpico do Brasil. Dono de quatro medalhas (dois ouros e duas pratas), ele divide o posto com Gustavo Borges, da natação, atrás apenas de Torben Grael, também da vela, que tem cinco: dois ouros, uma prata e dois bronzes.

A atuação de Robert Scheidt e Bruno Prada na decisão da classe Star foi praticamente perfeita. Enquanto Percy/Simpson, do Reino Unido, e Loof/Ekstrom, da Suécia, se marcavam na briga por ouro e prata, o time brasileiro passou as duas primeiras marcas na liderança da prova. Mais adiante, eles terminariam em terceiro, mas depois do dever cumprido o que interessava mesmo era a posição dos rivais.

Foi então que começou a polêmica. Já com a medalha de bronze assegurada para o Brasil e o ouro definido para a dupla do Reino Unido, o barco da Suécia cruzou a linha de chegada muito próximo das embarcações da Itália, de Negri e Viale, e da França, de Rohart e Rambeau. De cara, a organização da prova colocou os suecos como últimos colocados.
Esse resultado dos europeus somado à terceira colocação de Scheidt/Prada na prova final dava aos brasileiros a medalha de prata. Mas os suecos, então donos do bronze, contestaram o resultado com os juízes. Logo depois, a organização da prova atualizou a classificação e os colocou como nono. Assim, o Brasil é que seria bronze.

- Qualquer uma das duas está ótimo – disse Scheidt à TV Globo, ainda sem saber o resultado oficial da regata. Cláudio Biekark, chefe da delegação do iatismo, também estava sem saber o que acontecia:

- A gente está acompanhando do quebra-mar e não sabemos o que aconteceu na final. Mas a impressão que tivemos é que pela posição de chegada eles são medalha de prata. Ainda não sabemos, porque se teve alguma penalidade ou protesto eles serão julgados na água. Enquanto Biekark dizia isso ao SporTV, a organização das provas de vela nas Olimpíadas de Pequim confirmava que os suecos tinham chegado na décima colocação, ou seja, último. Dessa maneira, a medalha de prata voltava para o peito dos brasileiros Roberto Scheidt e Bruno Prada.

- Essa conquista foi emocionante, porque começamos mal e tivemos que nos recuperar e nos superar durante a disputa. Estou emocionado, porque nós dois queríamos representar bem o Brasil, e conseguimos. Acho que essa medalha tem um valor muito especial por tudo isso. Velejamos mal, tivemos um pouco de falta de sorte, mas não deixamos o ânimo cair – comemorou Scheidt.

A vibração do timoneiro com a prata de Pequim tem uma clima totalmente diferente de quando ele conseguiu a mesma colocação em Sidney-2000. Acontece que daquela vez, em vez de ganhar a prata, ele perdeu o ouro.

Essa presença da dupla verde-amarela no pódio torna novamente a vela brasileira o esporte que mais alegrias deu ao país na história dos Jogos: são 16 conquistas desde 1968, na Cidade do México. De lá para cá, aliás, o Brasil passou em branco em apenas duas edições (Munique-1972 e Barcelona-1992).