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26 de jun. de 2008

Espanha supera "mago das seleções" e vai à final

Invicta na Eurocopa deste ano, a Espanha se manteve na luta pelo bicampeonato da competição ao superar a Rússia por 3 a 0, nesta quinta-feira, em Viena, na Áustria, e se garantir na decisão contra a Alemanha. Comandada pelo holandês Guus Hiddink, a equipe russa, ao parar nas semifinais, manteve uma sina desagradável do seu treinador.

No próximo domingo, às 15h45 (de Brasília), Espanha e Alemanha medirão forças - novamente em Viena - para ver quem ficará com o título da Eurocopa deste ano. Enquanto os espanhóis foram campeões em 1964, os alemães brigam pelo tetracampeonato, já que ergueram as taças de 1972, 1980 e 1996 - as duas primeiras como Alemanha Ocidental.

Já a Rússia, que lutava pelo seu primeiro título europeu, manteve a sina de Hiddink de, na maioria das vezes, sucumbir nesta fase. No comando da Holanda, na Copa de 1998, e da Coréia do Sul, no Mundial de 2002, o técnico viu o adversário avançar à decisão.

Mesmo assim, o técnico se manteve como o "mago das seleções". Além das duas passagens citadas, o holandês levou a Austrália às oitavas-de-final da Copa do Mundo do ano passado, na Alemanha, e se tornou um dos nomes preferidos de seleções menores que buscam sucesso em alguma competição.
O jogo
No primeiro tempo, a Rússia foi melhor que a Espanha e criou as melhores chances de gol, principalmente com Pavlyuchenko. Sensação da equipe na Eurocopa, o camisa 10 Arshavin pouco apareceu, assim como na etapa final, e ainda viu sua seleção sair atrás no placar.

Logo aos 4min do segundo tempo, Iniesta invadiu a área russa pela esquerda e bateu cruzado, em direção à pequena área. Esperto, Xavi desviou no meio do caminho e mandou a bola para a rede: 1 a 0.

Melhor em campo, a Espanha sufocou a Rússia em seu campo de defesa e, com isso, veio o segundo gol. Aos 28min, Fabregas deu um belo passe para Daniel Güiza, na grande área. O atacante tocou na saída do goleiro Akinfeev e ampliou a vantagem da sua equipe.

Ainda deu tempo para a Espanha anotar seu terceiro tento e sacramentar sua classificação à decisão. Aos 36min da etapa final, Fabregas foi lançado na ponta esquerda e cruzou rasteiro para David Silva, que dominou a bola e não deu chances para o goleiro.

Após dispensa, Leandrinho joga futebol

Após pedir dispensa da Seleção Brasileira masculina que disputará o Pré-Olímpico Mundial, o armador Leandrinho Barbosa apareceu na quarta-feira em Chinatown, bairro de Nova York, onde participiu de uma partida beneficente de futebol.

Leandrinho pediu dispensa da equipe nacional uma semana atrás, alegando estar com uma tendinite no joelho esquerdo.

O jogador seria uma das peças de confiança do técnico espanhol Moncho Monsalve para tentar recolocar o basquete masculino brasileiro nos Jogos, em competição que começa no próximo mês, na Grécia.

Segundo o jornal The New York Times, o armador teve boa atuação. "Leandrinho é brasileiro, tem futebol em seu sangue. E demonstrou isso com os seus toques de classe", exaltou o periódico.

O relato do jornal "The New York Times" sobre o evento diz que Leandrinho, "um brasileiro com futebol no DNA, mostrou instinto afiado e toques de classe" durante a partida. Tudo isso oito dias após ele ter enviado a Moncho um comunicado dizendo que uma tendinite patelar no joelho direito o impede de defender a seleção de basquete no Pré-Olímpico de Atenas. O jogo, realizado em uma quadra de futebol society, foi organizado pelo melhor amigo do brasileiro na NBA, o armador canadense Steve Nash, também do Phoenix Suns. O capitão da seleção norte-americana de futebol, Claudio Reyna, também ajudou na promoção do evento.

Nomes da liga norte-americana de basquete como Jason Kidd (Dallas Mavericks), Baron Davis (New Orleans Hornets) e Raja Bell (Phoenix Suns) estiveram presentes, que também recebeu a visita de ídolos do futebol europeu como Thierry Henry (Barcelona) e Robbie Fowler (Liverpool).

Com primeiro tempo trágico, Flu perde para LDU

Caso queira ficar com o título da Libertadores deste ano, o Fluminense terá de esquecer o primeiro tempo do duelo desta quarta-feira, contra a LDU, na altitude de Quito, no Equador. Isso porque o time carioca levou quatro gols na etapa inicial da partida de ida da final do torneio continental e acabou derrotado por 4 a 2.

O critério do gol fora de casa não se aplica na decisão da Libertadores, portanto, o Fluminense precisa vencer a LDU por três gols de diferença, na próxima quarta, no Maracanã, sendo que dois gols causam a prorrogação.

Já a LDU, em vantagem, pode perder por um gol de diferença para ser campeã. O vencedor desse confronto representará a América do Sul no Mundial de Clubes da Fifa, marcado para dezembro deste ano, no Japão.
O jogo
A decisão mal começou e a LDU logo abriu o placar. Com um minuto de jogo, Guerron avançou pela direita e cruzou rasteiro. Bieler se antecipou a Thiago Silva e acertou o ângulo esquerdo de Fernando Henrique.

Pressionado pela torcida adversária, o Fluminense buscou o empate e atingiu o feito aos 11min, com um golaço. Em cobrança de falta pela direita, Conca, com o pé esquerdo, acertou o ângulo direito de Cevallos.

A LDU sentiu o gol, mas o Fluminense pouco fez para virar o placar e foi castigado aos 28min. Após cobrança da falta, a bola sobrou para Bieler, que chutou e Fernando Henrique defendeu. No rebote, Guerron fez.

Depois desse gol, a LDU dominou completamente o resto do primeiro tempo e ampliou sua vantagem aos 32min, quando Bolaños cobrou escanteio e Campos, antes da primeira trave, desviou de cabeça: 3 a 1.

Antes de vir o intervalo, a LDU, em mais uma jogada aérea, fez o seu quarto gol no confronto. Aos 45min, Manso cobrou escanteio da direita, Washington desviou para trás e Urrutia, sozinho, empurrou para o gol.

O segundo tempo veio e, desta vez, quem marcou um gol relâmpago foi o Fluminense. Aos 6min, Gabriel dominou pela direita, cruzou para o meio da área e Thiago Neves, de cabeça, acertou o canto direito.

O time carioca ganhou fôlego com o gol marcado e criou boas chances para diminuir o placar, mas não aproveitou as oportunidades ofensivas. Melhor para a LDU, que assegurou uma boa vantagem na decisão.