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2 de mai. de 2008

Mercado da Bola

Joel Santana 'entrega' Fla para Geninho
Técnico do Flamengo deixa escapar que treinador do Atlético-MG vai substituí-lo


A disputa para substituir Joel Santana como treinador do Flamengo, aparentemente, tem dois concorrentes: Caio Júnior e Geninho. Porém, o segundo é o favorito para assumir. E nesta sexta-feira, esse favoritismo aumentou. O treinador do Atlético-MG ganhou o "ok" do atual comandante rubro-negro. Joel elogiou Geninho e deu a entender que o técnico do Galo vai ocupar o cargo.

- Ele (Geninho) é um grande profissional e terá uma equipe montada - disse Joel.

Depois, o futuro técnico da seleção da África do Sul tentou consertar:

- Isso se ele realmente for contratado. Não opinei na escolha porque só respondo o que me perguntam. A princípio, Joel ficaria no Flamengo até a próxima segunda-feira. Mas o treinador costura um acordo com a federação sul-africana para dirigir o Rubro-Negro na partida de volta contra o América-MEX, pela Taça Libertadores, quarta-feira.

Real oferece R$ 76 milhões por Villa
Clube merengue disputa atacante do Valencia com o Tottenham Hotspurs

O Real Madrid está realmente disposto em contratar o atacante do Valencia David Villa. Nesta sexta-feira, o diário "Marca" afirmou que o clube merengue pretende apresentar uma proposta de € 30 milhões (cerca de R$ 76 milhões) pelo atleta.

Além disso, o atacante espanhol já teria negado uma proposta do Tottenham (ING) porque acredita em um final feliz com o clube da capital.

No início de janeiro, os madrilenos fizeram uma proposta inicial de € 25 milhões (R$ 64 milhões). Segundo o jornal, na próxima semana o representante do jogador, Jose Luis Tamargo, deverá ter uma nova conversa com os dirigente do Real Madrid para avaliar as condições.

Mourinho e Ronaldinho juntos?
Imprensa inglesa cogita possibilidade de técnico português assumir o Manchester City

Com a iminente saída do técnico Sven-Goran Eriksson, o Manchester City busca opções para a vaga e estuda fazer uma proposta a José Mourinho, ex-comandante de Chelsea e Porto. Além do treinador português, quem continua na mira do "primo pobre" do United é o craque brasileiro Ronaldinho Gaúcho, do Barcelona.

Segundo publicou o jornal inglês "Daily Mirror", o magnata tailandês Thaksin Shinawatra, dono do clube, deve apresentar em breve uma proposta a Mourinho.

Entre os outros nomes de possíveis comandantes do City na próxima temporada estão o do brasileiro Luiz Felipe Scolari. Felipão, no entanto, já descartou a possibilidade de assumir o clube inglês.

Basquete > Euroliga e NBA

Fase final da Euroliga tem dois brasileiros

Tiago Splitter e Alex Garcia disputam o Final Four em Madri a partir desta sexta-feira

O basquete europeu entra em ritmo de decisão neste fim de semana, quando será conhecido o clube campeão do continente. E dois jogadores representarão o Brasil no prestigiado Final Four da Euroliga, em Madri, em que as semifinais serão disputadas na sexta-feira e a grande final no domingo. A temporada 2007/2008 completa meio século da mais importante competição entre equipes do mundo, à exceção da NBA.

Nomes praticamente certos do novo técnico da seleção Moncho Monsalve para a disputa do Pré-Olímpico Mundial, entre os dias 14 e 20 de julho em Atenas, o ala/armador Alex Garcia e o pivô Tiago Splitter se preparam como nunca para este grande desafio. Alex joga no Maccabi Elite, de Israel, que enfrenta o italiano Montepaschi Siena; Tiago atua pelo Tau Cerámica, da Espanha, que encara o russo CSKA Moscou, atual vice-campeão da competição.

Desde outubro do ano passado, 24 equipes de 13 países diferentes enfrentaram uma maratona de jogos para chegar aonde estão agora Garcia e Splitter. A capital espanhola reúne, depois de sete meses, as quatro melhores equipes da competição. O Tau de Splitter chegou às últimas três semifinais da competição, mas nunca foi campeão. O Maccabi de Garcia só perde para o Real Madrid em conquistas, com cinco títulos e sete vice-campeonatos. As últimas taças foram adquiridas em 2003/2004 e 2004/2005 (quando derrotou o time do pivô brasileiro).

Detroit passeia em quadra e se classifica
Pistons eliminam Sixers e estão nas semifinais da Conferência Leste

Com uma fácil vitória fora de casa por 100 a 77, o Detroit Pistons fechou a série de playoffs contra o Philadelphia 76ers com quatro vitórias a duas. Agora, os Pistons enfrentarão nas semifinais da Conferência Leste o Orlando Magic, que passou pelo Toronto Raptors, por 4 a 1.

O armador Richard Hamilton, do Detroit, foi o melhor jogador em quadra, com 24 pontos, cinco assistências e dois rebotes. Seu companheiro Chauncey Billups, também armador, fez 20 pontos, deu sete assistências e pegou três rebotes.

No Philadelphia, o cestinha foi o ala-armador Andre Iguodala, com 16 pontos (ele ainda pegou quatro rebotes e deu uma assistência). Os armadores Andre Miller e o reserva Louis Williams marcaram 11 pontos cada um.

Marcelinho: 'Fomos guerreiros'
Ala exalta entrega dos atletas na série decisiva da Sul-Americana, vencida pelo Corrientes

Apesar da tristeza pela derrota, o ala Marcelinho Machado fez questão de elogiar a equipe rubro-negra. Destaque da partida decisiva das finais da Liga Sul-Americana 2008, anotando 32 pontos, o capitão rubro-negro fez questão de ressaltar a postura e a dedicação do Flamengo diante do Regatas Corrientes, no jogo em que o time argentino fechou o confronto em 3 a 2 e ficou com o título inédito.

- Nós não deixamos de acreditar nunca, mesmo depois de perder o segundo jogo, mesmo diante de todas as dificuldades. E mostramos a força do nosso grupo, a força da nossa equipe empatando a série. Fizemos um jogo de igual para igual com eles na casa deles e podíamos ter vencido. Perdemos o título, isso faz parte do esporte, fica a tristeza da derrota, mas fica também a certeza de termos jogado no nosso limite, físico e emocional, de termos feito o nosso melhor em quadra, a melhor preparação, e de termos lutado com todas as forças para dar esse título à nossa torcida e ao Brasil. Fomos guerreiros. Lutamos e saímos de cabeça erguida - afirma o ala.

O Flamengo chega ao Rio de Janeiro na manhã desta sexta-feira, dia 2, no Aeroporto Internacional Maestro Antônio Carlos Jobim (Galeão). A equipe já garantiu a melhor campanha da primeira fase do Nacional e volta a jogar neste domingo, enfrentando o Uberlândia (MG) fora de casa.

- Estou muito feliz no Flamengo, esse grupo foi montado para disputar títulos. Fomos tricampeões cariocas, e, pela primeira vez, o clube decidiu um Campeonato Sul-americano. Agora vamos pensar no Brasileiro, lutar por esse título inédito - completa Marcelinho.

Paraolimpíadas: Brasil de olho no 'top ten'

Com delegação recorde, brasileiros planejam ficar entre as dez maiores potências


As aparições nas mídias são alternadas, com datas e locais pré-determinados a cada quatro anos, mais especificamente nos Jogos Parapan-Americanos e Paraolímpicos, mas o trabalho do esporte paraolímpico brasileiro é ininterrupto, cada passo é devidamente estudado durante o ciclo paraolímpico para que o exposição esporádica seja aproveitada da melhor maneira possível. Sendo assim, a perspectiva é de que os brasileiros mais uma vez dêem um show de superação e medalhas entre os dias seis e 17 de setembro nos Jogos de Pequim.
Chefe da missão brasileira no oriente, o professor Alberto Martins comemora um sucesso garantido antes mesmo da viagem para a China.

- A delegação ainda não está fechada. Temos algumas modalidades onde podem surgir convites e na natação e no atletismo teremos a última etapa classificatória do circuito nacional, em junho. Mas já são 183 vagas garantidas, o que garante o recorde na história, visto que em 2004 levamos 98 atletas para Atenas.

Com atletas classificados para 17 das 20 modalidades dos Jogos, o dirigente do Comitê Paraolímpico Brasileiro foge quando o assunto é a perspectiva quanto ao número de medalhas.

- Não paramos para pensar nisso, até porque ainda não definimos a delegação. As expectativas são boas, a preparação está sendo completa e não queremos fazer pressão por resultados. Sabemos que um evento da grandeza de uma Paraolimpíada pode gerar resultados surpreendentes - despista Professor Alberto, que, pouco depois, traça, ao menos, objetivos.

- Nossa meta em Atenas era estar entre as 20 maiores potencias, ficamos em décimo-quarto. Agora, queremos subir para décimo-segundo, quem sabe entrar no 'top ten'. Depois de uma determinada posição fica mais difícil evoluir.

Concentração em Macau
Faltando pouco mais quatro meses para o início das Paraolimpíadas de Pequim, o Brasil enfatiza ainda mais a preparação das delegações com planejamentos específicos para cada modalidade.

- Cada uma das modalidades está tendo seu período de treinamentos específico. Os esportes coletivos já começaram as fases de treinamentos e os atletas individuais têm feito intercâmbio pela Europa. Isso tudo faz com que a competitividade fique cada vez maior. Uma semana antes do início dos Jogos as equipes de natação e atletismo irão para Macau, fazer um intensivo.

O professor Alberto Martins comemora também a renovação da delegação brasileira em relação ao grupo que defendeu o país na Grécia há quatro anos. Para ele, trata-se do reflexo tanto da boa exibição em Atenas quanto nos Jogos Parapan-Americanos do Rio, quando o Brasil liderou o quadro de medalhas.
- O Parapan e as Paraolimpíadas de Atenas servirão para abrir portas. Hoje em dia nossa delegação é mais completa e mais jovem. Essa é um tendência para depois de Pequim também. Com a visibilidade cada vez maior, a população passa a conhecer o esporte paraolímpico e a procura é maior. Sempre temos gratas surpresas.

Peixe faz lição de casa e ganha vantagem

Alvinegro vence Cúcuta por 2 a 0 e avança às quartas mesmo perdendo na Colômbia

O Santos fez a lição de casa. Venceu o Cúcuta-COL, por 2 a 0, nesta quinta-feira à noite, na Vila Belmiro, no primeiro confronto pelas oitavas de-final da Taça Libertadores. Com o resultado, o Alvinegro pode viajar um pouco mais tranqüilo para a Colômbia, na próxima semana. Mesmo se perder por 1 a 0 ou qualquer placar por um gol de diferença, o Alvinegro Praiano passa às quartas-de-final.

Estreante mostra seu cartão
Ao contrário do que aconteceu no último jogo contra o Cúcuta, o Santos buscou o jogo pelas laterais, tentando abrir o bloqueio colombiano. O time estrangeiro joga com duas linhas de quatro jogadores marcando implacavelmente pelo meio.

O jeito então era abrir o jogo. Por incrível que pareça, quem fez as melhores jogadas pela ala foi o zagueiro Betão, jogando improvisado na direita. Kléber, que costuma acertar cruzamentos perfeitos pela esquerda, preferiu jogar pelo meio, armando jogadas.

No início, o Peixe conseguiu abrir espaços e a cruzar bolas na área. Mas a zaga do Cúcuta limpava a área. A pressão alvinegra, porém, era tão intensa que os colombianos não resistiram. Aos 18 minutos, Betão cruzou da direita. Kléber Pereira não alcançou, mas Lima estava bem posicionado e empurrou para a rede. O estreante prometeu mostrar seu cartão de visitas e cumpriu.

Após abrir o placar, o time santista continuou em cima, dominando a posse de bola e tentando criar jogadas. No entanto, a partir dos 25 minutos diminuiu o ritmo. A não ser por um chute de Lima, de direita, que passou perto da trave esquerda, o Peixe não criou nenhuma outra chance.

O Cúcuta, por sua vez, chegou pouco. Sempre em jogadas armadas pelo habilidoso Torres. No entanto, a zaga santista esteve atenta, sobretudo na marcação do argentino Urbano, que foi bem vigiado por Marcelo.
Fumaça e vantagem
O Santos começou o segundo tempo dominando, mas aos oito minutos um grupo de torcedores santistas abusou da fumaça provocada por sinalizadores e parou o jogo por cinco minutos. A fumaça era tanta que ficou impossível enxergar o campo.

A paralisação esfriou o time santista, que passou a ser ameaçado. Aos 18, Amarilla avançou pelo meio e deu um toque para tentar encobrir Fábio Costa. O goleiro se esticou todo para fazer uma grande defesa.

Quando os colombianos apertavam, veio a canhota certeira de Molina dar um pouco mais de tranqüilidade ao Peixe. O meia cobrou falta pela direita direto para o gol. Mas essa tranqüilidade durou pouco tempo. Aos 29, Wesley chutou a bola em cima de um adversário, com a jogada parada, e acabou levando um vermelho infantil.

Com um a menos, o Santos passou a ser ainda mais pressionado. O Cúcuta dominava a posse de bola, tentava ora pelo meio, ora pela esquerda, em investidas de Pajoy. Acuado, o Peixe tentava achar espaço para um contra-ataque, mas faltava acertar o passe.

O time colombiano, por sua vez, dava à partida um ritmo mais forte, virava a bola, mas encontrava alguma dificuldade para passar pelos defensores santistas. À medida que o tempo foi passando, o Cúcuta partia para o desespero e errava passes, deixando a zaga alvinegra mais sossegada.