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20 de mai. de 2008

Últimas das Olimpíadas

Motivação dentro da seleção brasileira masculina vem de um possível adeus
Bernardinho diz que este ano será provavelmente o último com o grupo completo. Giba e Serginho são levados pela vontade de ganhar mais títulos

A seleção brasileira masculina de vôlei está completa. Com a chegada do ponteiro Giba e do líbero Serginho, os dois últimos jogadores que faltavam integrar a equipe, o técnico Bernardinho conta com seus 19 convocados no CT de Saquarema. Em meio aos treinos para a Liga Mundial, em julho, e para os Jogos Olímpicos de Pequim, em agosto, muito se fala em motivação. O que poderia motivar uma time tão campeão, tão vitorioso, que nada mais tem a provar?

- Não nos consideramos melhores que nenhuma outra seleção, mas sempre buscamos estar sempre melhor que nossos rivais. Nossos jogadores fazem a diferença juntos e bem preparados. Para este grupo, manter o ritmo de conquistas se tornou uma causa pela qual lutamos. Este ano provavelmente será o último com o grupo completo e isso nos serve como motivação e motivo de reflexão para buscarmos nosso melhor - diz o treinador, acrescentando que o oitavo título da Liga Mundial e a medalha de ouro em Pequim seriam para encerrar o ciclo mais vitorisoso do vôlei brasileiro.

E motivação é o que não falta para Giba, de 32 anos. Além de concordar com o treinador, o capitão ressalta que o vôlei é a sua vida. Por isso, inclusive, pretende dar uma pausa da seleção no ano que vem, mas voltar no ano seguinte. Para ele, enquanto as borboletas ainda rondarem seu estômago dando a sensação gostosa da expectativa, o desejo de jogar e ganhar vai sempre existir.

- Temos uma vontade enorme de fechar mais um ciclo olímpico com uma medalha de ouro. O grupo está muito motivado por este objetivo. A prioridade é os Jogos Olímpicos, mas a Liga Mundial, além de um treinamento de luxo, será muito importante para nós. Teremos a oportunidade de disputar a fase final no Brasil – lembra Giba, contando que deseja reviver a emoção de julho do ano passado, quando, também no ginásio do Maracanãzinho, no Rio de Janeiro, conquistou o ouro pan-americano.

- Ainda temos as lembranças do Pan bem vivas na memória. Esperamos novamente por aqueles momentos mágicos.
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'Este ano provavelmente será o último com o grupo completo e isso nos serve como motivação e motivo de reflexão para buscarmos nosso melhor' - Bernardinho
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Também motivado, o líbero Serginho parece não se importar com o que os adversários pretendem fazer na fase final da Liga Mundial. Para ele, se os melhores jogadores das seleções rivais não vierem, melhor. Isso porque, de acordo com Serginho, a equipe brasileira está determinada e sabe muito bem o que fazer. - Estou concentrado. Confesso que há uma semana atrás, não estava, mas agora estou. E a pressão é a de sempre, não me importo se os búlgaros ou russos não vierem. Estamos bastante focados no que temos que fazer. Além disso, em Pequim será outro assunto – avalia o jogador, ressaltando a importância das Olimpíadas.

Hoyama joga última chance para disputar Jogos de Pequim
Sem vaga individual, mesa-tenista brasileiro tenta mostrar que pode fazer parte da equipe brasileira

Fora do torneio individual do tênis de mesa nos Jogos de Pequim, Hugo Hoyama só poderá disputar sua quinta Olimpíada se conseguir um lugar na equipe brasileira. A partir desta quarta-feira, no Aberto do Japão, o atleta terá a última vez para mostrar que pode fazer parte do trio do Brasil na modalidade (Gustavo Tsuboi e Thiago Monteiro estão garantidos). Hoyama será observado pelo técnico da seleção brasileira, Wei Jianren, que decidirá se vai convocá-lo ou não.

Em Yokohama, Hoyama terá confrontos inéditos contra Jiang Tinyi, de Hong Kong, e Johan Axelqvist, da Suécia.

- Nunca enfrentei nenhum desses dois jogadores, mas tenho que pensar em fazer o meu jogo, mais solto, com confiança, sem pensar em ganhar ou perder. Nos treinos estou me sentindo bem melhor. Agora é pensar em jogar dessa mesma forma no torneio. Tem bastante atleta forte no Aberto do Japão. Vou enfrentar chineses, coreanos e muitos europeus. Todo jogo será difícil, mas isso é bom, pois jogando com eles, poderei pegar um ritmo mais forte.

Após a lesão sofrida no tornozelo direito em outubro do ano passado, Hoyama passou por cirurgia e voltou a treinar em janeiro deste ano. Depois, disputou o Pré-Olímpico, na República Dominicana, os Abertos do Chile e do Brasil, e o Pré-Olímpico da Hungria, que foi a última chance de classificação no individual para Pequim.

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