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4 de mai. de 2008

Flamengo, Palmeiras, Coritiba, Cruzeiro e Inter são campeões estaduais

Obina brilha, Fla bate Botafogo e conquista Estadual pela 30ª vez


Mais uma vez a dupla Obina-Diego Tardelli entrou em ação para salvar o Flamengo. Com gols de ambos os atacantes, o time bateu, de virada, o Botafogo por 3 a 1, neste domingo, no Maracanã, e conquistou o bicampeonato estadual. Lúcio Flávio anotou para o time de General Severiano. Esta foi a 30ª vez que o Rubro-Negro "faturou" o torneio regional, se igualando ao Fluminense.

Na primeira partida, vitória do time da Gávea por 1 a 0, os heróis desta tarde já haviam sido peças fundamentais. Tardelli foi autor do passe que originou o gol solitário do embate, anotado pelo xodó Obina.

As equipes voltam a campo em datas distintas. O Botafogo encara o Atlético-MG, na quinta, às 20h30, no Mineirão, pela rodada de ida das quartas-de-final da Copa do Brasil. Já o Flamengo enfrenta o América -MEX, quarta, às 21h45, no Maracanã, no jogo de volta das oitavas da Copa Libertadores.

Como toda decisão que se preza, o jogo começou muito disputado no meio-campo e com número excessivo de faltas. Tudo fruto dos nervos à flor da pele de ambas as equipes. O botafogo, precisando da vitória, tinha mais posse de bola.

Se aproveitando da vantagem, o Flamengo adotou a tática do contra-ataque, que por pouco não surtiu efeito aos 12 minutos. Marcinho recebeu, invadiu a área e rolou na medida para Ibson. Mas o apoiador, livre de marcação, conseguiu "furar" a bola, desperdiçando "gol feito".

Com o susto, o Botafogo acordou e passou a dominar as ações. Após algumas tentativas frustradas, o alvinegro contou com uma "forcinha" do goleiro Bruno. Aos 22, Lúcio Flávio cobrou falta e a bola quicou na frente do arqueiro rubro-negro, que de forma inacreditável "aceitou".

Quatro minutos mais tarde, Cristian aproveitou sobra da zaga e bateu forte, mas Renan salvou, espalmando pela linha de fundo. Foi o suficiente para acender a até então discreta torcida rubro-negra. Mas do outro lado da arquibancadas, os alvinegros não deixavam por menos.

Aos poucos o duelo foi ganhando em equilíbrio e os lances de perigo ficando mais escassos. A posse de bola era igualmente dividida. E foi desta forma que o confronto seguiu até o intervalo.

"Assim fica difícil. Os caras (Botafogo) já vêm para a bola caindo. Se for pênalti ou falta tem de marcar mesmo, mas ele (árbitro) está marcando tudo. Os caras se jogam toda hora", esbravejou o técnico Joel Santana na saída de campo.

Pelo lado alvinegro, satisfação. "Estamos bem. É só continuar assim. Temos de manter a postura, volta atentos e seguir buscando o gol", avaliou Lúcio Flávio, que ainda comentou sobre seu gol. "Temos de contar com isso também, com o erro do adversário", frisou.
Insatisfeito com o time, Joel resolveu fazer mudanças. Sacou Cristian e Ibson, promovendo as entradas de Obina e Diego Tardelli. Prova de que para o treinador não interessava uma possível disputa de pênaltis.

E a estrela do comandante rubro-negro brilhou logo aos 4 minutos. Juan levantou na área e Obina, de cabeça, escorou com estilo, fazendo a bola morrer caprichosamente no canto esquerdo de Renan.

Com um forte poderio ofensivo, o Flamengo não se conteve e continuou buscando o gol. Com isso, o jogo ficou aberto. Aos 15, Jorge Henrique emendou um lindo sem pulo da entrada da área, obrigando Bruno a realizar complicada intervenção.

No minuto seguinte, Diego Tardelli fez jogada de craque e tocou por cima de Renan, que com leve toque salvou a pele alvinegra. Aos 20, Marcinho recebeu de Obina e bateu, a bola desviou na zaga e carimbou o travessão adversário. E dá-lhe pressão rubro-negra.

E as coisas ainda ficariam piores para o Botafogo. Aos 30, após levar um drible desconcertante de Juan, Renato Silva fez falta e acabou recebendo o segundo cartão amarelo, conseqüentemente o vermelho. Com a vantagem numérica, os rubro-negros seguiram mandando no pedaço. Nas arquibancadas, o cenário se repetia. Desanimada a torcida do Botafogo se calou e foi "abafada" pelos rivais.

E o que já vinha se desenhando foi confirmado aos 36 minutos. Juan fez um "carnaval" pela esquerda e cruzou. A bola ainda bateu em Souza antes de sobrar para Diego Tardelli, de perna esquerda, acertar o canto direito do gol alvinegro.

Aos 47, Tardelli fez linda jogada e rolou para Obina decretar a vitória: 3 a 1. Daí em diante foi apenas acompanhar o regressivo cronômetro de Luís Antônio da Silva. Com boa parte da torcida do Botafogo já fora do Maracanã, a festa e a provocação foram rubro-negras.

Palmeiras goleia Ponte e conquista Paulista em casa após 12 anos

torcedor do Palmeiras pode comemorar um título paulista após 12 anos. E a conquista na final foi mais fácil do que o esperado. Neste domingo, a equipe alviverde goleou a Ponte Preta por 5 a 0, no estádio do Parque Antarctica, e sagrou-se pela 22ª vez campeão estadual.

O time do técnico Vanderlei Luxemburgo podia até perder por um gol de diferença em casa, mas encerrou a campanha bem-sucedida no Campeonato Paulista com mais uma vitória, a 15ª no certame.

O palco da epopéia foi o mesmo do último título estadual palmeirense, em 1996, quando o time alviverde, também sob o comando de Luxemburgo, ganhou do Santos em casa, por 2 a 0, e levantou o troféu. A parte negativa da história foram os incidentes envolvendo torcedores e policiais.

Dois gols aconteceram no primeiro tempo: Ricardo Conceição marcou contra aos 20 min, e Alex Mineiro fez de cabeça, aos 34 min. No segundo, a goleada: Valdivia marcou aos 28 min, e Alex Mineiro balançou as redes por mais duas vezes, aos 30 min aos 32 min. O camisa 9 terminou a competição como artilheiro, com 15 gols.

Como de costume, Luxemburgo deixou o banco de reservas antes do término da partida. "São os jogadores que merecem a festa", declarou, rapidamente.

O jogo
Os visitantes iniciaram a partida no campo do adversário e criaram a primeira chance de gol da partida, aos 17 min. Luis Ricardo recebeu na área e chutou, a bola desviou e Marcos espalmou.

Só que três minutos depois, os donos da casa, que estavam recuados, abriram o placar em um lance de bola parada. Leandro cruzou na área, e Ricardo Conceição cabeceou para as redes do gol do companheiro de time Aranha.

O gol abalou a equipe do interior paulista, que deixou de tomar conta da partida. Já o Palmeiras passou a ter mais posse de bola e criou duas chances de gol, mas Diego Souza e Kléber erraram na finalização.

Até que aos 34 min, a torcida paulistana começou a ensaiar o grito de campeão. Após boa troca de passes do ataque palmeirense, Élder Granja recebeu e avançou sozinho pelo lado direito. Ele cruzou na área, e Alex Mineiro mergulhou com estilo para cabecear no canto esquerdo de Aranha.

Aos 45 min, a Ponte chegou com perigo na área palmeirense e reclamou de uma infração. O zagueiro Gustavo entrou com a sola e impediu a finalização de Renato.

Na etapa final, brilharam as estrelas do camisa 10 Valdivia e de Alex Mineiro. Depois de a Ponte ameaçar uma reação, mas parar nas mãos de Marcos, o chileno pegou a bola na intermediária passou por dois adversários e chutou para marcar o mais belo gol da partida, aos 28 min. Na comemoração, deu um forte abraço no comandante palmeirense.

Dois minutos depois, Valdivia tocou para Martinez. O camisa 11, mesmo em posição irregular, saiu na cara de Aranha e rolou para Alex Mineiro só tocar para o gol. Aos 32 min, o centroavante dominou a bola após Diego Souza dividir com a zaga, invadiu a área e bateu na saída do arqueiro ponte pretano.

Coritiba perde, mas é campeão na Arena
Henrique Dias mostra estrela de novo ao marcar o gol na derrota por 2 a 1 para o Atlético

O Coritiba comemorou o título paranaense no campo do inimigo. A derrota por 2 a 1 para o Atlético na Arena da Baixada, neste domingo, não foi suficiente para tirar o troféu dos alviverdes, que haviam vencido por 2 a 0 na partida de ida, no Couto Pereira.

Henrique Dias, autor do gol que garantiu a conquista da Série B do Brasileirão em 2007, foi mais uma vez o responsável pelo título, o 33º estadual da história do clube. O Coxa não ganhava o campeonato desde 2004.

Cruzeiro vence de novo e é campeão mineiro
Time celeste conquista título pela 35ª vez na história e se concentra para jogo com o Boca

O desfecho já era esperado desde a semana passada: amparado pela goleada histórica por 5 a 0 da semana passada, o Cruzeiro jogou com tranqüilidade e conquistou o título do Campeonato Mineiro pela 35ª vez na história, ao vencer o Atlético-MG por 1 a 0, na tarde deste domingo, no Mineirão. A Raposa não precisou se esforçar muito, já que poderia até perder pela mesma diferença de gols por ter feito a melhor campanha da primeira fase. Mesmo assim, Marcelo Moreno deixou a sua marcar. O clube alvinegro ainda tem a vantagem histórica da competição, com 39 conquistas estaduais.

Os jogadores do Galo mostraram brios, fizeram um jogo equilibrado e poderiam até sair vencedores, mesmo diante de uma torcida azul bem maior que a alvinegra, mais preocupada em comemorar o placar elástico da semana passada do que de assistir ao jogo em andamento.

O Cruzeiro volta a enfrentar o Boca Juniors, nesta quarta-feira, desta vez no Mineirão. O time celeste precisa vencer por 1 a 0 para chegar às quartas-de-final da Taça Libertadores. O Atlético agora se concentra em mais uma revanche, desta vez na quinta-feira, contra o Botafogo, de novo adversário das quartas-de-final da Copa do Brasil, também em Belo Horizonte.

Carrossel amassa o Ju e é campeão
Inter faz 8 a 1 no Juventude, rasga a touca e levanta a taça do Gauchão pela 38ª vez

Quem manda no futebol dos Pampas é o carrossel colorado. Em mais uma atuação histórica, de encher de orgulho cada torcedor, o Internacional esmagou o Juventude neste domingo, no Beira-Rio, e garantiu o caneco do Campeonato Gaúcho pela 38ª vez. A goleada por 8 a 1 acabou com a touca alviverde, que insistia em habitar a cabeça colorada nos últimos dez anos. Foi uma tarde perfeita para os vermelhos.

A vitória foi definida ainda no primeiro tempo, com quatro gols. O grande destaque do carrossel de Abel Braga foi o eterno Fernandão, já imortalizado na história quase centenária do clube do Beira-Rio. Ele marcou três gols. Os outros foram de Danny, mais uma jóia lapidada nos juniores, Alex, o melhor jogador do campeonato, Nilmar, que finalmente encontrou o gol que tanto buscava, e ìndio, que se redimiu por ter marcaod contra momentos antes. Para completar, até o camisa 1, Clemer, deixou a sua marca no fim, de pênalti.

Com novo título, o Inter amplia para três conquistas a vantagem sobre o Grêmio. Agora, o clube colorado parte em busca do caneco da Copa do Brasil. Na quarta-feira, recebe o Sport pelas quartas-de-final. O Juventude, apesar da chinelada, leva boa base para a disputa da Segundona do Brasileirão.

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