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8 de jun. de 2008

Nadal aplica "pneu" em Federer e conquista tetra

Nem mesmo o mais fiel torcedor espanhol esperava uma vitória tão fácil de Rafael Nadal diante do suíço Roger Federer neste domingo, na final de Roland Garros. No saibro parisiense, o número dois manteve seu domínio e bateu o número um em sets diretos, com parciais de 6/1, 6/3 e 6/0 - o chamado "pneu".

Com uma traqüilidade surpreendente, o "Rei do Saibro" venceu o nono confronto com Federer no piso de terra batida. No geral, Nadal ainda leva vantagem de 11 vitórias contra seis do suíço, que venceu apenas uma diante do rival no saibro - no Masters de Hamburgo, em 2007.
A quarta conquista consecutiva deixa o tenista espanhol com um título do Grand Slam francês a mais que o brasileiro Gustavo Kuerten, que se despediu do tênis profissional no evento deste ano.


Cabeça-de-chave número dois em Paris, Nadal teve uma campanha arrasadora na edição 2008 do Aberto da França. O espanhol não perdeu um set sequer dos 21 disputados, além de perder apenas 29 games.

A campanha do espanhol teve início diante do qualifying brasileiro Thomaz Bellucci, número 76 do mundo, que acabou como um dos adversários mais complicados para o tetracampeão. O paulista, 20 anos, complicou para Nadal no primeiro set, mas foi batido na primeira rodada por 7/5, 6/3 e 6/1.

Em seguida, o "Rei do Saibro" atropelou o francês Nicolas Devilder na segunda etapa, por 6/4, 6/0 e 6/1, e depois despachou o finlandês Jarkko Nieminen, cabeça-de-chave 26, por 6/1, 6/3 e 6/1. Novo massacre aconteceu nas oitavas-de-final, quando o espanhol eliminou o compatriota Fernando Verdasco, 22º favorito, com arrasadores 6/1, 6/0 e 6/2.

Nadal chegou a dizer que um dos únicos tenistas que poderiam vencê-lo no saibro de Roland Garros seria o também espanhol Nicolas Almagro, seu adversário nas quartas-de-final. Mas a vitória foi mais uma vez arrasadora: triplo 6/1.

Nas semifinais, seu adversário foi o sérvio Novak Djokovic, melhor tenista de 2008 até agora, mas que acabou eliminado por 6/4, 6/2 e 7/6 (7/3). A trajetória foi coroada com o triunfo sobre Federer, que buscava seu primeiro título do Grand Slam francês. Por respeito ao rival, Nadal pouco comemorou a conquista diante da facilidade constrangedora na terceira decisão consecutiva entre os dois em Paris.

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