Os constantes atrasos para a entrega do contrato referente à construção do novo estádio corintiano já começam a preocupar os dirigentes alvinegros. Apesar de manter a confiança de que terá um acordo com a construtora Egesa/Seebla, o clube admite que poderá buscar "alternativas" para o negócio.
"A empresa deve entregar o contrato nesta semana. Eles podem, no entanto, pedir mais uns dias ou falarem que não têm interesse. Eu estou confiante que irá sair, mas caso isso não aconteça, vamos buscar alternativas", afirmou o vice-presidente Heleno Maluf, responsável pelo assunto no Corinthians.
O dirigente admite que, neste momento, está focado apenas no negócio com a Egesa/Seebla. Porém, um negócio em torno do Pacaembu voltou a ganhar força entre dirigentes corintianos que, dependendo do desfecho com a construtora, poderão apostar no estádio que vem servindo como "casa" do Corinthians na Série B.
Pela projeto inicial, a empresa deve investir cerca de R$ 350 milhões para a construção de uma moderna arena, com capacidade para 52 mil pessoas, a poucos quilômetros do Parque São Jorge. O terreno para o novo estádio, inclusive, já foi comprado pela construtora, que pagou R$ 80 milhões.
Apesar das cifras astronômicas, o Corinthians exige que a empresa dê uma garantia de que a construção do estádio, caso seja aprovada, não paralise por uma eventual falta de verba.
Além disso, o clube aguarda que a empresa envie o contrato para que seu departamento jurídico possa analisá-lo. A divisão da receita das propriedades comerciais, como camarotes e estacionamentos, deve ser outro entrevero entre as duas partes, mas o dirigente alvinegro sinaliza com uma solução para este tópico específico.
Paralelamente, o Corinthians se apressa para reformar o Parque São Jorge. Com a troca do gramado praticamente concluída, a diretoria deve realizar pequenas obras estruturais para que o local esteja apto a receber jogos, inclusive da Série B do Campeonato Brasileiro.
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