A viagem do diretor-técnico do Corinthians, Antônio Carlos, à Argentina foi bastante proveitosa. O dirigente volta de lá com a renovação de contrato do atacante Herrera muito bem encaminhada. E da maneira que a diretoria do Timão queria, com uma provável redução no valor dos direitos do jogador.
Para liberar o jogador em definitivo para o clube alvinegro após o término do empréstimo (no dia 31 de dezembro), o argentino Gimnasia La Plata, dono de 50% dos direitos econômicos (o empresário Raúl Delgado tem 25% e o Rosário Central outros 25%), queria US$ 3 milhões. Mas já estuda fechar por US$ 2 mi.
- O Raúl Delgado me disse que a reunião com o Corinthians foi muito boa e que a permanência do Herrera está bem encaminhada – explica Walter Cirne, representante do atacante corintiano no Brasil.
Esse valor oferecido pelo Corinthians ao Gimnasia La Plata seria pago em 12 parcelas. Mas existe um outro ponto que está sendo negociado entre a diretoria alvinegra e o clube argentino: a cotação do dólar.
Como a moeda americana sofreu forte alta recentemente por conta da crise no mercado financeiro mundial, o Timão se assustou com o aumento repentino do valor dos direitos econômicos do atacante. A intenção, segundo Antônio Carlos disse em entrevista à Jovem Pan, é que a cotação seja fixada em, no máximo, R$ 2,20.
Porém, esse é apenas o lado dos clubes. Recentemente, Herrera avisou que, para continuar no Corinthians, gostaria de receber um aumento salarial, já que se tornou um dos principais jogadores da equipe na temporada. A intenção dele também é assinar contrato com três anos de duração.
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