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15 de set. de 2008

Felipão: "é um dos torneios mais importantes da minha vida"

O técnico brasileiro Luiz Felipe Scolari fará sua estréia em Copa dos Campeões nesta terça-feira, quando o Chelsea recebe os franceses do Bourdeaux, em Londres, pelo Grupo A. Campeão continental por Grêmio e Palmeiras, e vencedor da Copa do Mundo de 2002 com a Seleção Brasileira, Felipão destacou a qualidade do torneio e a importância para sua carreira.

"Eu fui treinador em muitos países e eu acredito que este será um dos torneios mais importantes da minha vida. É importante que comecemos unidos e vencemos o jogo. Eu preciso vencer, meu time precisa vencer e o caminho é duro e longo. Se nós começarmos bem amanhã (terça), nós estaremos em um bom caminho e temos chance de título", disse o treinador.

O Chelsea nunca foi campeão da Copa dos Campeões. A melhor colocação da equipe foi o vice-campeonato da temporada passada, quando perdeu nos pênaltis para o Manchester United.

Desde a entrada dos investimentos do bilionário russo Roman Abramovich, o clube londrino busca o título europeu. Mesmo com certa pressão, Felipão descarta priorizar competições.

"Nós temos que vencer todas as competições, não somente esta. Se você me perguntar se é mais importante, eu digo que não, nunca", afirmou.

"O jogo contra o Bordeaux é importante, o próximo jogo é importante, a Carling Cup é importante, a Copa da Inglaterra é importante. Eu não falo para meus jogadores darem sua vida só na Copa dos Campeões, não, eles precisam dar seu melhor em todos os jogos e treinos. Se não o fizeram, não os coloca para jogar", acrescentou.

Scolari comentou ainda sobre as semelhanças entre Copa dos Campeões e Copa Libertadores da
América, que considera igualmente fantástica.

"Sim, é um dos melhores campeonatos do mundo, mas não se esqueçam que na América do Sul nós temos a Libertadores, uma competição fantástica. Aqui nós temos times mais fortes que lá, e com mais países com times fortes. Lá temos dois ou três países que chegam todo ano nas finais, aqui temos diferentes países. Temos mais competição, qualidade e dificuldade, mas é similar", ponderou.

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