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30 de out. de 2008

Técnico cruzeirense diz que não vai se prender a uma formação

O técnico Adilson Batista tem sofrido com vaias da torcida do Cruzeiro e algumas críticas da imprensa durante o Campeonato Brasileiro. As principais razões são as substituições durante as partidas e as contantes mudanças na equipe de um jogo para outro. Na vitória por 3 a 0 sobre o Grêmio, ele usou uma formação ofensiva e encurralou o adversário no primeiro tempo. A escolha foi bem-sucedida, mas não quer dizer que será mantida.

- Tem que analisar o adversário. E para ser ofensivo é preciso recuperar a bola.

Nesta quarta-feira, Adilson escalou Marquinhos Paraná e Fernandinho para proteger a zaga, mas sem prendê-los na defesa. Deu liberdade a Jadilson na lateral esquerda e segurou Jonathan pela direita. Na frente, Wagner atuou praticamente como um ponta-esquerda no primeiro tempo, com Thiago Ribeiro no outro canto do campo e Guilherme mais pelo meio, por vezes recuando e distribuindo as jogadas.

Mesmo com todas as suas variações, Adilson não abre mão do esquema 4-4-2. O Cruzeiro é o único time na briga pelo título a usar essa tática, já que os concorrentes - Grêmio, São Paulo, Palmeiras e Flamengo - preferem atuar com três zagueiros, sejam eles de origem ou improvisados.

- O Cruzeiro é um time que o Brasil vem elogiando - diz, repetindo uma frase que usou nos últimos dias. - É o time que joga com dois zagueiros, o que facilita a saída de bola.

Terceiro colocado com 58 pontos, o Cruzeiro enfrentará o Goiás na próxima rodada. O jogo será às 17h de domingo no Serra Dourada. O técnico não contará com Ramires, que levou o terceiro cartão amarelo contra o Grêmio, mas terá à disposição Henrique e Thiago Heleno, que cumpriram suspensão automática.

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