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15 de ago. de 2008

Após sete dias, Brasil está atrás de Quirguistão e Vietnã nas Olimpíadas

Desempenho nas disputas individuais deixa o país em 43º no quadro de medalhas de Pequim. Esportes coletivos podem ajudar na reação

Com os quatro bronzes conquistados após sete dias de disputas nas Olimpíadas de Pequim, o Brasil está na 43ª posição no quadro de medalhas, atrás de "potências" como Mongólia, Quirguistão, e Armênia, que arrancaram melhor. Este, no entanto, é um fator incomum, já que o país é melhor do que estes concorrentes no ranking de todas as edições dos Jogos.

Mas é bom lembrar que a alegria destes rivais deve durar pouco. Por exemplo, uma possível medalha de ouro ou de prata de César Cielo na prova dos 50m livre, que será disputada na noite desta sexta-feira, às 23h39m (de Brasília), fará com que o Brasil ultrapasse a maioria deles. Outras boas apostas são os esportes coletivos, como o futebol e o vôlei, onde os brasileiros têm tradição de bons resultados.

Na América do Sul, por exemplo, o país está atrás da Colômbia, que tem apenas um terço dos habitantes e um quarto dos atletas em Pequim. Ela está três posições à frente no quadro de medalhas graças à prata conquistada por Diego Salazar, na categoria até 62kg do levantamento de peso. Esta, aliás, é a única conquista colombiana nesta edição dos Jogos até agora, mas o bastante para superar o Brasil.

Este é mesmo caso da Mongólia, que tem pouca tradição nas Olimpíadas. No entanto, o país fez história em Pequim, com a conquista de seu primeiro ouro em uma edição dos Jogos. O herói foi o judoca Tuvshinbayar Naidan, na categoria meio-pesado, a mesma do campeão mundial Luciano Corrêa, que ficou sem medalha. Com 28 atletas, a outra esperança do país é a luta olímpica, onde o Brasil também não vai bem.

Com uma delegação de 13 atletas, o Zimbábue é outro que está à frente. Ou melhor, Kirsty Coventry está à frente. Ela conseguiu três pratas para a nação africana, nos 100m costas, 200m medley e 400m medley. Ela é dona de seis das sete medalhas do país na história, sendo um ouro em Atenas.

Outro fato que ajuda a entender o fato destes países estarem à frente do Brasil é o bom desempenho deles em provas que distribuem muitas medalhas. A Armênia, o Quirguistão e o Vietnã ganharam todas as suas no levantamento de peso e na luta olímpica. Os armênios, aliás, só têm melhor colocação do que os brasileiros por causa de um terceiro lugar. É o país sem ouros com mais bronzes em Pequim.



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