A seleção norte-americana de basquete venceu a Austrália por 87 a 76 nesta terça-feira, em Shangai, no quinto e último amistoso da equipe antes dos Jogos Olímpicos. Este foi também a partida mais difícil para os astros da NBA, que até então haviam vencido Canadá, Turquia, Lituânia e Rússia por mais de 20 pontos de diferença.
Sem a presença de seu melhor atleta, Andrews Bogut, do Milwalkee Bucks, que ficou fora do amistoso por conta de dores no tornozelo direito, a Austrália contou com uma equipe equilibrada, em que cinco atletas marcaram 10 ou mais pontos. Pelos norte-americanos, o que se viu foi um mau aproveitamento de arremessos de três pontos (16,7%) e nos lances-livres (60,6%). Em 2006, estes dois mesmos fundamentos foram cruciais na derrota para a Grécia, nas semifinais do mundial de basquete do Japão.
O lateral Dwyane Wade foi o cestinha da equipe do técnico Mike Krzyzewski com 22 pontos. Carmelo Anthony com 12 pontos e 10 rebotes também foi destaque, confirmando a estratégia de Krzyzewski de colocar o lateral do Denver Nuggets atuando mais perto do garrafão durante os Jogos.
Depois de liderar por uma folgada vantagem de 15 pontos (44 a 29) no intervalo de jogo, os Estados Unidos viram a Austrália diminuir a diferença no placar para apenas quatro pontos na metade do terceiro quarto. Os australianos, inclusive, venceram esta parcial por 26 a 21. Em meados do último quarto, a Austrália perdia por apenas sete pontos, tornando possível a esperança de uma zebra contra os favoritos norte-americanos.
Uma defesa forte seguida de contra-ataques eficientes permitiu aos Estados Unidos abrirem o placar no final do amistoso e fechar a partida com uma vitória por 11 pontos (87 a 76).
Os australianos que só superaram os Estados Unidos em um fundamento, o arremesso de três pontos (40% com 8 acertos em 20 tentativas), saem fortalecidos da partida por manterem os favoritos à medalha abaixo da média de pontos nos seus quatro amistosos (110,8).
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