O Flamengo virou um palco de guerra quando "torcedores" invadiram o treino desta terça-feira, pela manhã, na Gávea, e protestaram contra o momento ruim do Campeonato Brasileiro. O clube já movimentou e entrou com uma queixa-crime, na 14ª Delegacia de Policia, no Leblon, Zona Sul da cidade, contra os baderneiros.
"Não foi a primeira e nem a última vez que passamos por um momento de dificuldade. É com união que vamos superar este momento difícil. O elenco é bom e tem condições de dar a volta por cima", salientou o presidente do Flamengo, Márcio Braga.
Tudo começou quando os jogadores participavam normalmente do treinamento. Os "torcedores" invadiram o gramado e xingaram o grupo e cobraram explicações pelos últimos resultados. Para completar o lamentável episódio, ainda atiraram um rojão contra os atletas.
Os estilhaços da bomba atingiram o zagueiro Dininho e o atacante Obina. Fábio Luciano, capitão do time, em tom conciliador, tentou acalmar os ânimos.
"Serviu como aprendizado para todos nós. Eles têm o direito de externar o que estão sentindo. A bomba foi um fato isolado. Sei que vai dar o que falar, mas está tudo em paz", salientou o "xerife" rubro-negro.
A delegação do Flamengo seguiu para Goiânia por volta das 15h30. Nesta quarta-feira, a equipe enfrenta o Goiás, às 21h45, no Serra Dourada, pela 18ª rodada do Campeonato Brasileiro.
O Rubro-Negro, que não vence há seis partidas, está na sexta posição do certame, com 28 pontos. Nos últimos compromissos, o Flamengo perdeu para (Coritiba, Vitória, Palmeiras e Cruzeiro) e empatou com (Portuguesa e Botafogo).
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