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11 de set. de 2008

Seleção vive fiasco dentro e fora do campo

A Seleção Brasileira foi do céu ao inferno em pouco mais de duas horas. Após a vitória por 3 a 0 sobre o Chile fora de casa, a pressão sobre o técnico Dunga havia diminuído. Afinal, ele vinha de três partidas sem marcar gols na equipe principal e um bronze nos Jogos Olímpicos de Pequim. No entanto, a cobrança volta com força total após o empate com a Bolívia, na última quarta-feira, lanterna das Eliminatórias Sul-Americanas e com um a menos desde o início do segundo tempo, em uma noite em que a equipe viveu um fiasco fora e dentro do campo.

Pouco mais de 31 mil torcedores - menor público de Eliminatórias em casa desde 2004 - foram ao estádio para assistir ao jogo no Rio de Janeiro, cidade que viu o Maracanã com mais 183 mil fãs em 1969, em uma vitória sobre o Paraguai. E ninguém saiu feliz do Engenhão. Pelo contrário, das arquibancadas ouviram-se gritos de "burro" e "adeus, Dunga" ao técnico. Os jogadores também não foram poupados com o coro de "time sem vergonha".

O torcedor não teve vida fácil também fora do estádio. Uma hora antes de o jogo começar, uma pane nas catracas impediu que os fãs que tinham ingressos para os setores Norte e Sul entrassem. Grandes filas eram vistas e o público estava revoltado, mesmo em uma situação de tão poucas entradas vendidas.

Uma noite triste para a Seleção Brasileira. Após o jogo contra a Bolívia, o técnico Dunga descartou pedir demissão do cargo. "Não, vou continuar o meu trabalho. É normal encontrar dificuldades".

Para completar o quadro sombrio, os torcedores gritaram "Bolívia" pouco antes da partida acabar. E ainda ensaiaram um "olé" pelo toque de bola adversário.

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