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24 de nov. de 2008

Melhor do mundo em 2008, Harley busca parceiro e patrocínio para o ano de 2009

Procura-se jogador de vôlei para formar nova dupla na praia. Candidatos devem ter disposição, bom bloqueio e disponibilidade para viajar. Oferece-se a oportunidade de jogar ao lado do melhor atleta do planeta. Esta poderia ser a vaga dos sonhos anunciada pelo brasiliense Harley. Eleito o melhor do mundo em 2008, o atleta busca um parceiro para o próximo ano.


- O Pedro (Solberg, seu parceiro na conquista do Circuito Mundial de 2008), jogará ano que vem com o Pedro Cunha. Agora, preciso arrumar um time competitivo para estar entre os três melhores do mundo em 2009. Lá no fundo, a luz das Olimpíadas continua acesa – afirma o atleta, que deve escolher entre Benjamin, Alison ou Billy para a próxima temporada.

Foi justamente a vontade de brigar por uma vaga olímpica que encerrou uma dupla que chegou ao topo do mundo após apenas um ano e meio de parceria. Solberg, de 22 anos, busca em seu xará, de 25, um atleta com mais chances de chegar a Londres-2012. Harley terá 37 anos nos próximos Jogos, mas garante que o sonho olímpico não chegou ao fim.

- Este ano, disputamos a vaga até o final com Márcio e Fábio Luiz, mas não deu.
Quando voltei para casa, todo mundo só falava em Olimpíadas, até porque a minha esposa (Cris) estava lá. Eu me tranquei na casa da minha mãe. Com esse prêmio, ganhei mais motivação para tentar de novo. Apesar da idade, estou bem fisicamente.

Para disputar os Jogos, o brasiliense não descartaria, inclusive, seguir o exemplo de Cris, que competiu em Pequim representando a Geórgia.

- Eu teria que ficar parado dois anos, seria muito complicado. Mas não poderia descartar essa possibilidade se alguém oferecer alguma coisa muito boa. Muita gente julga ela por ter feito isso, mas, por trás, ninguém sabe as dificuldades que enfrentamos. É muito difícil conseguir espaço no Brasil, o mercado é muito competitivo - justifica.

Por enquanto, porém, os planos de Harley são mais imediatos. Além de encontrar um novo parceiro, o brasiliense tem outra batalha pela frente: conseguir um patrocinador.

- Vai ser mais uma luta, mas, com esse prêmio, vi que posso chegar aonde quiser se tiver um objetivo traçado - acredita.

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