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14 de ago. de 2008

Com show de Kobe e LeBron, EUA se vingam da Grécia

A torcida chinesa novamente lotou o Wukesong Stadium, mas ao contrário dos últimos jogos, desta vez não teve como torcer contra os Estados Unidos. Em dia inspirado de Kobe Bryant e LeBron James, o "Dream Team" abusou das jogadas de efeito - principalmente as enterradas - e cativou o público na boa vitória por 92 a 69 (51 a 32 no intervalo) sobre a Grécia, resultado que lhe mantém invicto no Grupo B dos Jogos Olímpicos de Pequim.


O resultado também vinga de certa forma o tropeço dos EUA nas semifinais do último Mundial masculino de basquete, em 2006, quando a equipe caiu por 101 a 95 para os gregos, no Japão, e forçou a equipe mais badalada do mundo a sair da Ásia com um "pífio" terceiro lugar.

Nesta quinta, entretanto, tudo foi diferente. Desde os primeiros minutos de jogo os EUA buscaram as enterradas e lances de atenção ao público. No primeiro quarto, entretanto, os gregos conseguiram apertar o jogo e mantiveram o placar equilibrado em 20 a 16 para o rival.

No segundo quarto, foi a vez dos norte-americanos deslancharem no placar. E dois lances em particular chamaram a atenção dos chineses e torcedores presentes. Primeiro foi um passe de Dwayne Wade, que salvou uma bola quase saindo da quadra e lançou para uma ponte aérea de Kobe, que fez a torcida aplaudir de pé.

Em seguida, foi a vez de uma enterrada de LeBron James de costas, após roubar uma bola de um adversário, em um contra-ataque. Entre os lances de efeito, o "Dream Team" conseguiu ampliar a vantagem no placar para 51 a 32. Aí foi só os EUA administrarem o placar favorável. Apesar dos mais de 20 pontos de vantagem no marcador, a torcida grega lotou um espaço no anel superior do ginásio e não parou de gritar e incentivar os ídolos com bandeiras e gritos tradicionais. Os presentes só "falaram a mesma língua" quando Kobe deixou a quadra e foi ovacionado de pé por todos os presentes. O jogador do Los Angeles Lakers foi cestinha do jogo com 18 pontos, ao lado de Chris Bosh.

Os gregos deixam a quadra como a única seleção a marcar menos de 70 pontos nos norte-americanos, diferente de China e Angola, outros adversários dos EUA. Os europeus, que só derrotaram a Alemanha em três partidas realizadas, terão justamente os angolanos e chineses pela frente para tentar a sonhada classificação à próxima fase.

Enquanto isso, o "Dream Team", líder absoluto, voltará à quadra no sábado, para enfrentar a Espanha. Uma nova vitória classifica por antecipação a equipe, que dificilmente acabará eliminada mesmo perdendo os duelos restantes.

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