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16 de ago. de 2008

Com a benção de Maradona, Messi brilha e põe Argentina no caminho do Brasil

Apontado como sucessor de Diego Maradona, Lionel Messi aproveitou a presença do ídolo no estádio de Xangai para colocar a Argentina na semifinal do futebol masculino das Olimpíadas contra o Brasil. O craque do Barcelona fez o primeiro gol e deu outro de presente para Di Maria, na prorrogação, fazer 2 a 1 sobre a Holanda, neste sábado.


Maradona chegou à China quase na hora da partida e sofreu com pelos menos três chances claras desperdiçadas por seu genro Agüero, namorado de Gianina. Riquelme, dono da camisa 10 que já foi sua, também pouco apareceu em campo. Coube a Messi chamar a responsabilidade. Na etapa inicial, driblou o goleiro e abriu o placar. Depois, a Holanda empatou com Bakaal e levou para a prorrogação. No tempo extra, o camisa 15 deixou Di Maria na cara do gol para garantir a classificação.

Atual campeã olímpica, a Argentina será o rival da seleção de Dunga na semifinal de terça-feira, no Estádio dos Trabalhadores em Pequim, às 10h (de Brasília). A partida terá transmissão ao vivo da Rede Globo e do SporTV, além de acompanhamento em Tempo Real no GLOBOESPORTE.COM. A outra vaga na final será decidida por Nigéria e Bélgica, às 7h (de Brasília), em Xangai.

Maradona incentiva a Argentina no estádio de Xangai: show de Messi, erros do genro Agüero
Nos primeiros 15 minutos, a Argentina mandou no jogo. E contou com a ajuda da zaga holandesa para pressionar e chegar ao gol. Aos 8, Messi teve a primeira chance. A defesa da Laranja saiu jogando errado, Riquelme tocou para o craque do Barcelona, que invadiu a área, driblou o goleiro Vermeer e chutou para o gol, mas Pieters tirou em cima da linha. Na seqüência, mais pressão. Novo erro holandês, Agüero ficou com a bola na área e bateu forte, por cima.

O gol saiu aos 13, em lance de Messi muito parecido com o anterior. O meia-atacante entrou na área, driblou Vermeer de novo e chutou sem chance de perder o gol: 1 a 0.

Mas a vantagem no placar fez a atual campeã olímpica diminuir o ritmo. Pagou o preço. Aos 36, a Laranja chegou ao empate. Em cobrança de falta, Babel rolou para Sno soltar a bomba. A bola bateu em um argentino e sobrou para Bakaal, na marca do pênalti. A defesa argentina parou esperando impedimento, mas o holandês, em posição legal, aproveitou para empatar o jogo.

Os hermanos voltaram do intervalo dispostos a marcar o segundo gol logo. Com dois minutos, Agüero recebeu belo lançamento de Mascherano, pela direita e bateu cruzado, para fora. Cinco minutos depois, o genro de Maradona perdeu mais uma grande chance: Di Maria cruzou da esquerda, Agüero tocou de cabeça e a bola saiu perto – muito perto – da trave direita.

Aos 28, a Argentina perdeu o goleiro Ustari, que fazia boa partida. O camisa 1 se machucou sozinho e saiu para a entrada de Sergio Romero. O novo goleiro levou um susto aos 42. De Guzman limpou a jogada na entrada da área e achou Drenthe sozinho pela ponta direita. O jogador do Real Madrid entrou na área e bateu forte, por cima.

Mas a chance do jogo foi nos pés de Messi, dois minutos depois. O craque arrancou pela esquerda, driblou Jong-a-Pin, colocou entre as pernas de Zuiverloon e bateu de canhota, para grande defesa de Vermeer. Gol? Só na prorrogação.

Depois de perder mais uma boa chance antes do primeiro minuto da prorrogação, Agüero foi substituído por Lavezzi aos nove. Sem Agüero e com Riquelme apagado, Messi chamou a responsabilidae. E resolveu.

Aos 14 do primeiro tempo da prorrogação, o craque do Barça dominou no meio-campo, limpou a jogada e achou Di Maria entrando pela esquerda, nas costas da zaga. Di Maria entrou na área e tocou na saída do goleiro holandês: 1 a 0. Era o que precisava para Maradona comemorar antes de ver Brasil x Argentina.

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