Diante do interesse crescente na NBA pela contratação do pivô iraniano Hamed Ehadadi, a direção da Liga norte-americana enviou uma carta aos clubes associados proibindo até o início de conversações com o atleta, informou o site americano Yahoo Sports.
No documento, escrito na sexta-feira, os representantes legais da Liga argumentam que um estatuto federal dos Estados Unidos impede pessoas ou organizações de manterem relações comerciais com iranianos por causa da tensa relação entre os dois países.
A Liga disse ainda que está enviando um ofício ao órgão que regulamenta as relações comerciais com o exterior tentando obter uma liberação para que os clubes negociem com Ehadadi, mas ressaltou que, até lá, as conversas para contar com o jogador não podem acontecer.
As sondagens dos clubes sobre o iraniano começaram depois que o comissário da NBA, David Stern, convidou o time do Irã para participar de um torneio de verão em Utah, no mês de julho. Quando as equipes começaram a notar as boas apresentações do pivô, o dirigente se apressou em iniciar o complicado processo para liberação.
E o jogador parece empolgado com a chance de jogar na principal liga de basquete do mundo. Após a sua melhor atuação na Olimpíada, quando marcou 21 pontos e pegou 16 rebotes na derrota de 97 a 82 para a Argentina, o assistente-técnico da seleção iraniana, Mehran Hatami, disse: "o sonho dele é jogar na NBA. E acrescentou: duas ou três equipes o procuraram, incluindo o Memphis Grizzlies."
Hatami afirmou ainda que os dirigentes do basquete iraniano não vão atrapalhar a possível ida do jogador para os Estados Unidos. "O importante é que ele jogue onde for melhor para ele. É um prazer ver um iraniano podendo jogar na NBA", salientou.
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